segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DO BAÚ DO FERNANDO RAMOS

Um blog que fala a respeito de automobilismo antigo só consegue respirar e continuar existindo com atitudes como a dos ex-pilotos Paulinho Baeta e Fernando Ramos que cederam fotos e materiais dos acervos deles para este blog e que vou postando aos poucos.
Desde já, os meus agradecimentos.

Estas são do acervo do Fernando Ramos.

Que pista é esta?

Que categoria é esta, pilotos?

Será que alguém consegue descobrir!! Não é fácil, mas a dica: é uma pista da América do Sul.


(Fotos, do Baú do Fernando Ramos)

domingo, 30 de janeiro de 2011

MOCAMBO BLOG DE LUTO

Amigos automobilistas, comunico o falecimento da esposa do meu amigo Joaquim Lopes Filho, o Mestre Joca http://mestrejoca.blogspot.com/, na minha opinião, o maior conhecedor de automobilismo antigo brasileiro e um grande incentivador para a criação deste blog para resgatar o automobilismo brasiliense antigo e que tem me ajudado muito.
Que sua esposa Déborah, descanse em paz.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

BRASILIENSE DE KART DE 1982

REVIVENDO O CAMPEONATO BRASILIENSE DE KART de 1982 - 4ª ETAPA

Há 28 anos o kart brasiliense realizava, no kartódromo do Guará, a 4ª etapa do campeonato com quatro baterias, a Estreantes e Novatos, a Quarta Menor e as categorias “A” e “B” com muitos pegas. A decepção ficou por conta da não participação da piloto Carla Adriana Souza Brito que não apareceu para a largada, até batidas e discussões acirradas e supostas ameaças de “sacarem o revolver” fizeram parte desta etapa do campeonato daquele ano.

Nas baterias realizadas pela manhã, correram apenas 11 pilotos, com a participação das categorias Estreantes e Novatos e Quarta Menor. Apesar da união das duas categorias o numero de participantes da Estreantes e Novatos não foi superior a três. Nesta categoria, Lincoln Neto dominou de ponta a ponta não dando chances a Jose Santoro, segundo colocado, nem a Antonio Ezequiel, que ficou em terceiro lugar. A grande expectativa girava em torno da estreia de Carla Adriana que acabou não acontecendo.

Na categoria Quarta Menor as emoções foram maiores. Nos treinos oficiais, Alexandre Rezende havia conquistado a pole. Contando com oito pilotos, as brigas pelas primeiras colocações não deveram nada as demais categorias.


No final, Marcelo de Paula, kart nº 60, chegou na frente seguido de Biagio Santoro. Na terceira colocação chegou Randal Diniz, em quarto o pole Alexandre Resende. Logo a seguir chagaram Luciano Rezende e, em sexto lugar, Gomes Junior, no kart nº 61.
Após o encerramento da primeira e terceira baterias, os pilotos das categorias “A” e “B” alinharam os seus karts , naquelas que seriam as baterias mais movimentadas com a participação de 17 pilotos.

Desde a largada os pilotos brigaram muito para chegarem à frente de seus adversários com disputas bem acirradas. A melhor disputa ficou por conta de Luis Caldas Pereira, o Pará e Miguel Soares Leon, da categoria “A”. Os dois lutaram do inicio ao fim da segunda bateria alternando posições diversas vezes. Quem levou a melhor foi o Pará, que acabou em quarto lugar na classificação final da etapa. Nesta categoria, Manoel Palhares confirmou seu favoritismo e dominou a competição. Além de marcar a pole da categoria, ficou na primeira colocação na soma total de pontos daquela etapa.

Na categoria “B”, o único acidente de maior gravidade registrado foi entre os pilotos Gley Lopes, kart nº 42 e Olavo Pires, kart nº 35, que bateram na curva da entrada dos boxes e saíram da pista. O kart de Olavo chegou a capotar, mas o piloto não sofreu nenhuma contusão grave e, embora fora da competição, ainda continuou no circuito. No momento do acidente, houve muita confusão e discussões e os ânimos ficaram exaltados. Segundo testemunhas, na hora do bate boca, houve até ameaça de algum valentão sacar o revolver, mas a denúncia não foi comprovada.
No final, as equipes trocaram acusações, mas, aos poucos, os ânimos serenaram e os dois pilotos foram os mais prejudicados: Gley Lopes ainda conseguiu obter o sexto lugar geral da categoria, mas o Olavo Pires, líder da categoria “A” não marcou pontos.


O vencedor da categoria “A” foi Max Straub, kart nº 44, seguido de Carlos Senise Junior. Em terceiro ficou Mauricio Hildebrand, pole da etapa, em quanto chegou Rafael Badra, em quinto veio Luiz Fernando Galvão seguido do acidentado Gley Lopes.

O Campeonato naquele momento era este:



(Fonte e fotos, jornais da época que me foram fornecidos pelo piloto Fernando Ramos ))

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

BIRD CLEMENTE E SUA HISTÓRIA NA VEMAG

São sensacionais estes dois vídeos com palestra do Bird Clemente falando sobre sua época na Vemag realizado no Blue Cloud do ano passado.

Ele conta histórias incríveis com imagens de seu livro e da largada de uma mil milhas.
Isto que era automobilismo de verdade, feito com muita paixão, amizades que duravam a vida toda e com um monte de equipes e pilotos fantásticos.

Os vídeos foram captados do blog do Gomes http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/ e o Paulo Kretly foi quem os colocou no You Tube para o deleite de todos apaixonados por automobilismo antigo.



Aqui com a largada noturna das mil milhas estilo Le Mans

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O DEUS DA GUITARRA

ERIC CLAPTON foi um dos maiores ícones do Rock, considerado como o Deus da Guitarra e que tornavam a vida da gente muito mais feliz, quando meninos adolescentes meio perdidos numa cidade provinciana e suburbana como era Brasilia nos idos de 70 e que encontrávamos nas festinhas de final de semana uma forma de extravasarmos ouvindo muito rock and roll, quando impúnhamos os nossos vinis de rock para serem tocados nas comportadas festinhas das quadras vizinhas, na asa norte.

Layla, uma das minhas preferidas, e que tenho a sua introdução no toque do meu celular, foi imortalizada no encontro do Criteria Recording Studios após show do The Almann Brothers Band, quando o Mago da Slade Guitar, Duane Almann, se uniu ao Derek and The Dominoes (grupo que acompanhavam o Eric) e fizeram uma Jam Session que durou a noite toda e que faz parte do histórico “Box set do Derek and The Dominoes” (uma caixa com 3 CDs), e que para mim, foi um dos melhores trabalhos que o Eric Clapton fez.

A união de dois dos maiores ícones da guitarra na época, Eric Clapton e Duane Almann

Derek and The Domonoes era a banda que acompanhava o Eric Clapton nas Jam Sessions

O interessante neste trabalho é que o Duane e o Eric terem se dado tão bem, pois é comum o ego falar mais alto quando se trata de grandes guitarristas se unirem para tocarem.

Assisti ao show dele aqui em Brasilia no Ginásio de Esportes numa noite em que ele estava inspiradíssimo e depois que a gente pensou que o show havia acabado, ele voltou para o palco e desfilou uma série de Hits da época do Cream que varou a madrugada. Paulera pura.

O zumbido das músicas do show me acompanhou por quase toda a noite quando fui para casa, como que se eles estivessem tocando nos meus sonhos, e, para quem, como muitos artistas daquela época, figuravam na revista Rolling Stones como um dos prováveis artistas que não atravessariam o ano por conta do seu envolvimento com drogas pesadas (heroína), ver este grande ídolo foi um presente dos Deuses.


Abaixo, uma versão de Layla de 1984 num destes concertos com vários artistas.



(Video, you tube)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CAMPEONATO PAULISTA DE DIVISÃO 1

As fotos abaixo são de 1974, em Interlagos, no Campeonato Paulista de Divisão 1.
Os personagens são os pilotos Estanislau Franco, a bordo do Maverick da Gesipa, e o Edgard Mello Filho, pilotando o Opala da Havel Veículos.
Como não tive a oportunidade de ter visto esta prova, vou reproduzir o comentário feito pelo o nosso saudoso amigo e blogueiro, Veloz HP (Leandro Alfonso), que frequentou, por alguns anos, o Blog do Gomes. Ele era uma das atrações daquele blog com os seus comentários inteligentes e sua fonte inesgotável de conhecimentos com quem compartilhávamos a mesma paixão pela velocidade.
Ele já nos deixou e é uma pequena homenagem que faço para esta figura que não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente:


Em 29 de dezenbro de 2006

"Esse foi para mim um dos maiores duelos que ja ví em Interlagos.
Estanislau Franco com o Maverick e Edgard Mello Filho com o Opala duelaram ferozmente durante 6 das 8 voltas da corrida em que o Estan usou até de meios não muito “limpos” para segurar o Edgard como atravessar o carro nas freadas das curvas, antecipar o ponto de frenagem, mudar várias vezes o traçado, enfim, usou todos os meios lícitos e ilícitos para segurar a fúria do Edgard e fazê-lo errar quando o seu famoso “sangue quente” chegasse a níveis borbulhantes.
A tática dele era “matar” as saidas de curva do Opala, ganhando com isso, junto à maior potência do Maverick, preciosos metros à frente.
Porém o Promessinha estava num daqueles dias e em poucas curvas de verdadeira aula de pilotagem e derrapagens controladas, lá estava ele grudado na traseira do Maverick como mostra a foto.
Na arquibancada a galera ia ao delírio com isso e todos torcíamos pelo Edgard.
Eu achava que o Promessinha ia ter um infarto dentro do carro, imaginando a ira colérica que ele estava sentindo, além de ter de se segurar para jogar limpo o tempo todo, sem “totós” ou coisas do tipo.
Porém, no fim da sexta volta ao sair colado ao Maverick na curva do Sargento, já havia uma marca funda na porta dele, bem em cima do número 200, e logo após, na curva do Bico de Pato o Edgard enfiou por dentro naquela de “agora vai ou ficamos os dois aqui”, e foi, para delírio total da arquibancada, de lado, todo torto, conserta daqui, desarruma ali, só se via os braços do Edgard rodando aquele volante como louco, que o hôme ultrapassou o Estan. Maravilhoso, uma verdadeira explosão de aplausos.


Só que agora iniciava-se a sétima volta, faltavam duas, será que o italiano seguraria o Maverick no Retão e na Subida dos Boxes, os pontos fracos do Opala naquelas condições ?
Meus amigos, o que vimos a partir daí foi para mim a maior aula de pilotagem num Opala Divisão 1 já vista em Interlagos.
Frenagens absurdas, curvas 1 e 2 feitas com as 4 rodas desgarrando, a entrada da Ferradura, essa aí da foto, o Opala saltava de frente pois ele a tomava quase na terra pelo lado de dentro e num golpe rápido, quando o carro estava quase no ar, jogava a frente para a esquerda, de lado, trancando toda a frente e a vantagem que o Maverick, alí na cola, poderia ter na saida da curva e ganhar a posição na freada da Reta Oposta na entrada da Curva do Sol.
E foi assim pelas 2 voltas finais que o Edgard Mello Filho toreou um carro muito mais potente que o seu numa pista de alta velocidade com curvas de alta, média, subidas, descidas, tudo enfim contra ele mas, mostrando o imenso talento que tinha e ganhando muitos fãs eternos como eu, naquela gloriosa tarde de domingo em Interlagos, templo sagrado de muitas batalhas, e essa foi uma das mais lindas que ví por lá.


O relato é deste rapaz aqui, o Veloz HP, ao lado, Sidney Cardoso e Ceregatti

À noite no Ibirapuera, Rick Store, Rua Augusta, Panamericana, em todos os pontos de encontro dos malucos só se falava nisso, no show do Promessinha e seu Opala.
Eu, estreando meu primeiro Opala bravo preparado pelo Silvano Pozzi, fazia mil barbaridades com ele pela cidade toda.
Esses foram os tempos molecada, éramos felizes e sabíamos, víamos shows como esses todos os domingos ao vivo e a cores e a noite a festa continuava até o raiar de um novo dia onde novas aventuras nos esperavam.
No fim desse ano o Emerson Fittipaldi ganhou o seu segundo título na F1 pilotando uma McLaren.
No começo do outro ano o Pace ganhou em Interlagos e assim vivíamos, de festa em festa, até o Sol raiar.
Que saudades, meu Deus do Céu.
Saudades não só dessas coisas mas do mundo como ele era, mais simples e humano, onde havia espaço para se sonhar e acreditar que aconteceriam nossos sonhos."

(Fotos, Rogério P. da Luz. Fonte, Blog do Gomes)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DO BAÚ DO FERNANDO RAMOS

ELES MANDAVAM NO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO
Estes eram os homens que mandavam no automobilismo brasileiro do final da década de 60 e início de 70. Um dos personagens mais importantes da história do automobilismo brasileiro foi o Ramon Buggenhout, considerado na época, como uma figura polêmica e contraditória, falava vários idiomas e tinha livre trânsito junto às autoridades da FIA daquela época.
Outro personagem importante foi o Mauro Salles, que vemos nas fotos abaixo juntamente com outras personalidades, como o Leonel Brizola, o piloto Bird Clemente e outros que não consegui identificar.
Os caras faziam acontecer naquela época.

O terceiro da esquerda para direita é RAMON BUGGENHOUT, que era o Secretário Geral da CBA e o homem que mandava no automobilismo brasileiro daquela época , o quinto da esqueda para a direita é o Leonel Brizola e o segundo da direita para a esqueda é o grande Chico Landi.


Ramon e Bird Clemente

Mauro Salles e Ramon


Reunião da CBA


Sede do Automóvel Clube de Brasilia que ficava na 307 sul onde foram realizadas muitas destas reuniões.

(Fotos, acervo do Fernando Ramos, gentilmente cedidas para este blog)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

HOT DODGE - OS VEOITÕES RONCAM NO PLANALTO

A categoria TFL (Turismo Força Livre) já fazia um grande sucesso no final da década de 70 e alinhavam os opalas Stocks, Fiats, Fuscas, entre outros. Já no final de 1980 alguns Dodges já participavam da categoria e o número de carros foi aumentando e a Federação de Automobilismo do Distrito Federal resolveu criar o regulamento técnico e desportivo da Hot Dodge, a partir de 1981, com largada independente da TFL .

Carlos Marques da Brasilia Importadora no gride em 83
Pepe e Lula começando a descida da bruxa

No começo, os carros muito pesados e com regulamento praticamente original e que permitia apenas o rebaixamento da suspensão, amortecedores trabalhados com a substituição do óleo por outro mais grosso, carburação original, mas preparada, aumento da taxa de compressão e rodas com pneus radiais de rua de até 8 polegadas, mas os pilotos conseguiram descobrir uma brecha no regulamento e passavam a lixar os pneus e deixando-os quase Slicks.

Mario de Assunção começando a contornar a curva do placar.

As voltas eram bem altas acima de 2m50seg e a corrida era realizada no circuito interno. Mas com o decorrer do tempo, foi-se desenvolvendo, principalmente, acerto dos carburadores que eram a álcool e assim os tempos foram baixando e o número de carros aumentando chegando-se acima de 20 na formação do grid.


Os veoitões fazendo a curva da vitória
No começo era comum as derrapagens e saídas de curvas (bruxa)
O Milagres com o seu Ddoge Bar 707 saía muito na televisão por causa das escapadas de curvas

Sem dúvida alguma, a Hot Dodge era quem levava um grande número de público ao autódromo, principalmente, em função das derrapagens, saídas de curvas e os acidentes, pois quando se perdia o controle da bagaça, era quase impossível segurá-la e o público vibrava.




Carlos Marques dando uma escapada na curva da vitória e Eli Pimentel(repare a arquibancada lotada)

Em algumas provas, em função do nº dos TFLs, que diminuíam a cada ano, a Hot Dodge passou a largar juntamente com eles e assim os Dodges eram alinhados atrás do último carro da TLF e as provas ficavam mais interessante para o público ver, mas que não eram nada bom para os pilotos da Hot Dodge, pois os opalas davam uma volta em cima dos Dodjões.



Opala da TFL acelerando junto com os Dodjões

Carlos Marques na curva 1
Para se ter uma idéia, em 1976, nos mil quilômetros de Brasília (Div 1 – FIA), onde participavam as grandes equipes brasileiras que alinhavam os famosos Mavericks Quadrijeteres da Mercantil Finasa pilotados por Bob Sharp e Paulo Gomes, entre tantas outras e grandes equipes daquela época, a pole position ficou com o piloto da casa Jose Carlos Catanhede e José Laurindo com o Maverick laranja da Arroz Olinda com 2m42seg23 e a vitória com o Bob Sharp e menos de 9 anos depois o Beto virou em 2min29seg, se tornando o recordista da pista.


Beto Fazenda com o carro recordista da categoria (aqui já no final da categoria quando os Dodges já tinham uma configuração mais braba.

Quando a categoria começou a desenvolver-se mais, uma conseqüência natural do automobilismo, a quantidade de carros começou a diminuir quando liberaram os pneus slicks e alguns pilotos passaram a usar o pistão e coletor do caminhão Dodge a álcool, comandos Scanderiam, tuchos mecânicos e balancins reguláveis, carburadores não originais e preparados, o peso foi aliviado com a liberação de vidros em acrílicos, a fuselagem também aliviada e até aerofólios foram utilizados, ficando apenas uma lâmina de lata nas portas e capôs e os antigos tempos que eram acima de 2m50seg, foi baixando e chegou-se a este incrível recorde da pista, isto já no final da categoria, em 1985.

Ailton Cristo e Silvino na reta oposta
Pepe e sua máquina
Os grandes nomes da Hot Dodge foram os pilotos José Anísio, que vencia quase tudo, Carlos Marques, que geralmente chegava em 2º (ambos da mesma equipe – Brasília Importadora), depois foi dominada pelo Osvaldo Toller Junior (Elétrica Mercúrio que virava em torno de 2m33seg e o segundo colocado em torno de 2m36seg e assim sucessivamente) e mais no final, o Beto Fazenda, que foi o último campeão da categoria.

A equipe do Toller Junior (Renê Feiticeiro, Toller, Bodão e ...?)

Em 1983, houve nove corridas e o Toller Junior ganhou oito com todas as poles e melhores voltas. O fato interessante ocorreu por conta de uma corrida na chuva em que ele classificou-se à frente dos opalas, mas a Federação não o deixou alinhar junto e ele foi obrigado a alinhar atrás do último carro da TFL.


Toller Junior e seu Bicho papão da Hot Dodge e Campeão em 1983.


O piloto e amigo de infância Lula


Viana e seu Dodjão Fluminense



Mais um amigo de infância, o Luisinho das Candangas e seu Charge RT

A categoria também existia em Goiânia e chegou-se até a tentar unir as duas categorias com realização de provas lá em Goiânia e Brasília, mas acabou por não dar certo com o final da categoria goiana.
Com isto, alguns pilotos de Brasília trouxeram alguns carros de lá, carros muito mais equipados e com um regulamento, na época, mais liberal, e que já tinham pneus slicks e até aerofólios criando-se uma expectativa de como eles se comportariam na pista brasiliense. Na realidade, para a minha surpresa e acredito que de todos, não conseguiam virar nos mesmos tempos dos carros de Brasília e ficavam para trás até eles retirarem os aerofólios, que mais prejudicavam do que ajudavam.



Entre estes pilotos, estavam a dupla Celsão e Nelson Sanches, que vieram da TFL, mas não conseguiram a performance que eles esperavam.

Houve também a participação esporádica do Ricardinho Nhen Nhen Nhen que marcou a pole position numa referida prova, fez a melhor volta e venceu de ponta a ponta. No total foram 110 pilotos que participaram da categoria desde a sua criação.





Revendo tudo isto, como dá um aperto lá no fundo do coração, saudades de um tempo vindo e findo quando ousamos fazer aquilo que nos parecia impossível da realização de um sonho, sonho este de colocar um carro para brincar entre colegas e aprender que automobilismo é esporte muito sério e para quem tem muito grana, pois arcar com as despesas que aumentam a cada corrida juntamente com o fascínio que ela exerce sobre a gente e concluir que para conseguir sucesso é necessário muito investimento, tanto financeiro, como dedicação pessoal ou então ficar nas arquibancadas aplaudindo os donos do espetáculo.


Jovino no Grid de 84

(Agradeço a colaboração do Presidente da FADF, Sr. Napoleão Ribeiro, que forneceu algumas fotos e relação de pilotos, os pilotos Beto Fazenda, Carlos Marques, Luiz Torres (o Lula), Luiz Cesarino e Wesber Juvenal (o Pepe), Viana, Oswaldo Toller Junior, que contribuíram com fotos e esclarecimentos).

Obs: 1: quem tiver participado da Hot Dodge Brasiliense, favor entrar em contato comigo através deste emeil: jobenevenuto@hotmail.com.

Obs: 2: (esta matéria foi publicada anteriormente no blog do meu amigo Saloma (http://www.interney.net/blogs/saloma/) em 2008 e refeita agora com algumas atualizações).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DO BAÚ DO PAULO BAETA II

Mais algumas fotos do Baú do Paulo Baeta gentilmente cedidas para este blog.


Toninho Martins ou Toninho Feijão fazendo parceria com o Carlito Santo Mônica a bordo do Elgar GT 104.


Baeta e seu fusquinha no autódromo do Pelezão



Baetinha e seu fusquinha

Gabriel Arena, o dono do Bar Mocambo e que deu nome a este blog e Flávio Palma Lima

Nelson Piquet de Polar Super Vê, temporada de 1975.

Luiz Estevâo e seu protótipo OK no circuito do Hotel Nacional.
(Fotos, Paulo Baeta)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

DO BAÚ DO PAULO BAETA

Mil quilômetros de Brasília. Paredão da rodoviária, logo após a entrada dos boxes onde o Caçador de Estrelas deu uma porrada.

Mas que carro é este? Me parece o Patinho Feio do Ricardo Achcar, mas se não me falha a memória, ele nunca correu em Brasilia. Ou seria algum protótipo brasiliense?

Atualizando, o protótipo é do Tito Passarinho/Oswaldo Scagliarini Jr. da Torre Veículos

O Bino Mark II, acredito ser os Mil quilômetros de Brasilia de 1968, pilotado pelo Luisinho Pereira Bueno e vencedor desta prova. Ou, segundo o Mestre Joca, "seria dos Mil Km de Brasilia de 1970, é só ver como o carro está sujo de lama", corrida esta, que foi debaixo de muita chuva o tempo todo.

Esta foto me deixou intrigado: é algum dos circuitos das corridas de rua aqui em Brasilia, mas estou com dúvidas de qual seria!

Me parece o circuito que passava pela Vale do Rio Doce, provavelmente de algum Mil quilômetros de Brasilia, mas num ângulo que eu ainda não tinha visto.

E o piloto? É uma berlineta e ela está fazendo a curva para que lado? Me parece que a Berlineta está fazendo a curva à direita, pois ela está inclinada mais para a esquerda.
Na realidade é no inicio subida do hotel nacional, quando saia da curva da vale a direita, depois esquerda, depois direita e depois esquerda, inicando a subida.
(fotos, Paulinho Baeta)