quinta-feira, 30 de setembro de 2010
FORMULA VEE NA PISTA !
Joaquim Lopes (Joca) , Dr. Clayton Pinteiro e Roberto Zullino.
Mesmo rápida, a apresentação foi um sucesso e despertou a atenção de muita gente, inclusive do Sr. Clayton Pinteiro, presidente da CBA, que se interessou em conhecer de perto o monoposto e detalhes do projeto. Bastante animados, Joaquim Lopes e Roberto Zullino, os pais da idéia, já estão homologando a categoria como parte do Campeonato Paulista de 2011.
Agora vem a fase final, a produção dos carros e maiores informações podem ser obtidas no blog http://www.formulaveebrazil.blogspot.com/.
(fotos arquivo Fernanda Serson)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
CORRIDAS NO PELEZÃO
Mais fotos das corridas no autódromo improvisado no estacionamento do Estádio do Pelezão.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
SESSÃO MALDITA
O filme nos prende do início ao fim sempre nos deixando uma indagação de quem seria aquele motorista que persegue impiedosamente o pobre condutor daquele automóvel num ritmo tenso e alucinante numa transformação da feição do caminhão em um monstro absoluto na tela.
O protagonista, David Mann, é um homem comum que viaja a negócios por uma estrada árida com seu Plymouth Valiant 1970 quando se depara com um enorme caminhão enferrujado, guiado por um anônimo motorista sociopata que tenta a todo tempo passar por cima dele.
Spielberg trabalha todos os níveis dessa disputa com pouquíssimos diálogos, pouquíssimos personagens e, para o padrão do diretor, pouquíssimos efeitos especiais, daquele que ser tornaria especialista em arrebatar milhões de dólares em bilheterias.
(video, you tube)
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
COPA DE REGULARIDADE DE VEICULOS ANTIGOS DE BRASILIA
Abaixo, um pequeno filme feito pelo incansável Dario da UnBTV, que sempre está presente à frente de eventos ligados ao esporte e à cultura, de um modo geral.
O interessante, como vocês poderão comprovar, é que, quase todo antigo tem uma história (ou estória) por trás, como conta o meu amigo David Trancoso e seu Wastburg, que pegou o carro quase que destruído pelo tempo e o restaurou, como também, depoimento do Anelito e seu Gurgel Moto Machine, que o achou abandonado, e, também, o restaurou.
A Copa de Regularidade de Veículos Antigos de Brasília é uma ótima oportunidade para reunirmos um monte de apaixonados por veículos antigos para darmos umas voltas no autódromo com toda a segurança, além de os expormos.
(Video, Dario da UnBTV)
EMERSON FITTIPALDI - O MITO
Gostei deste raríssimo video sobre o Mito Emersom Fittipaldi e o roubei lá do blog do Flávio Gomes http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/.
Não sei a data, mas seria o teste do FD04 em Interlagos. Nele, veremos coisas incomum na Formula 1 moderna como o Ingo segurando o guarda-sol e o Divila comendo marmita.
É sempre muito bom rever esta pista que era uma das mais bonitas de todo o circuito da F1 e no final do video, um Emerson Fittipaldi sentado no FD04 parecendo mais um dos astros da dupla Milionário e José Rico, com suas suíças e óculos escuros enormes.
(video, you tube)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
PORSCHEs HOLLYWOOD NO PELEZÃO
No domingo, o Greco colocou na pista o Porsche 908 pilotado pelo Luisinho Pereira Bueno e ele deu um show e ganhou a prova de ponta a ponta.
É uma corrida que não consta, pelo que eu saiba, em nenhuma revista especializada da época e as fotos, algumas já postadas aqui, também são raras, principalmente, a do Porsche 908 do Luisinho, que ainda não havia sido publicada em blogs.
Porsche 910 pilotado por Anisio Campos e Alex Dias Ribeiro
Luis Estêvão e Luis Barata no Royale GM seguido por Von Negri com o Chapéu de Freira
Colaboração do Ricardo Cunha que descobriu uma pequena nota na revista Quatro Rodas de 1972, até então, desconhecida, dando a versão do resultado da prova em que os Porsches Hollywood participaram aqui em Brasília, que segundo a nota, foram disputadas 4 provas, ao invés de 2, como conhecido e já divulgado por vários blogs especializados.
Embora, haviam alguns equívocos na divulgação de informações corretas, pelo menos, é uma revista especializada da época e que deve ser dado crédito, pois resultados mesmos, só pegando a planilha de resultados dos organizadores das provas da época, e isto, só "Deus" tem e as guarda a mil chaves.
Uma das provas, o resultado é este abaixo, com a vitória da dupla brasiliense, Luiz Estêvão e Luiz Barata.
Corrida em Brasilia, 1972
22 de Abril1 - Luiz Barata / Luiz Estêvão de Oliveira - Royale RP-6-Chevrolet
2 - Anísio Campos / Alex Dias Ribeiro - Porsche 910
3 - Antonio da Matta / Clóvis Ferreira - AC-Volkswagen
4 - Rômulo Consort / Aquino Consort - Prot. Minho-Volkswagen
5 - Haroldo Meira / Luiz Gladstone - Elgar GT-104
6 - Ruyter Pacheco / Nelson Piquet - Puma 1800
7 - Jaime Câmara Jr - Renault 4CV-Volkswagen
8 - Waldir Lomazzi / Bernardo Baessa - Prot. Giripoka-Corcel
9 - Edgar de Medeiros / Anderson Rocha - Volkswagen 1600
10 - Fernando Ramos / João Luiz da Fonseca - Volkswagen 1600
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
MORTE EM PETRÓPOLIS
Alfa TI de Sergio Cardoso, depois da batida
Sete horas depois, a prova era iniciada.
Aqui a sequência da batida de Carol Figueiredo
O Mark I, depois de bater no paredão, continua pela pista, largando pedaços pela avenida
Continuando a sua tragetória
Até ser seguro por Wilsinho Fittipaldi que se recusara a largar
A prova é suspensa e os carros vão parando, Luisinho chega ao boxe. Seu rosto está ensanguentado e ele desce do carro quase gritando:
- Peguei o Cacaio! Peguei o Cacaio!
No pronto socorro, Cacaio é operado com fratura dupla na bacia, perfurações na bexiga e intestino e fratura exposta na perna esquerda. Carol é internado no Hospital Santa Tereza com a coluna vertebral fraturada.
(Fotos, reprodução, Fonte, Quatro Rodas)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
LENDAS BRASILIENSES! - O PIPOQUEIRO DO CASEB
"Entre as várias lendas e folclores que Brasília já tem, apesar de ainda nem ter completado 50 anos, tem uma que eu me sinto confortável em falar, porque fui testemunha ocular e auricular do fato. É a história do pipoqueiro que vendia maconha na porta do Caseb (alguns diziam da Caseb).
Sinto desapontar os afeitos às lendas, mas é fato, aconteceu de verdade. Eu estudava lá.
Um fim de tarde daqueles bem típicos em pleno período de seca, em que você se sente como se estivesse numa espécie de limbo, tava a molecada saindo da escola que nem morto-vivo, só querendo chegar logo em casa, quando rolou o bochicho -- sirenes, freadas, luzes piscantes e faiscantes, homens de farda, comandos altos e sonoros em ação... e lá se vai nosso pipoqueiro, preso em grande estilo!
Alegação: vendia maconha pras criancinhas inocentes.
Meu queixo caiu!
O meu e de mais uns 300 moleques, porque a gente nem desconfiava que o cara vendia algo além de pipoca.
Cabreira e descolada, fui perguntar prum chapa que eu sabia ser amigo de um baseadinho, se a denúncia procedia.
Procedia. Mas era na maior discrição... tanto é que nem eu, nem ninguém que não fosse do ramo (sem trocadilho), sabíamos disso.
E que eu saiba, ele jamais me vendeu -- ou pra qualquer conhecido meu -- pipoca de maconha, ou pipoca com maconha, ou baseado triturado em vez de sal na pipoca, ou maconha derretida no lugar da manteiga. Pelo menos as pipocas que comi tinham cheiro e sabor de pipoca. Com manteiga e sal. Substâncias perfeitamente legais, encontráveis em qualquer cozinha doméstica e domesticada. Porque naquele tempo não existia colesterol nem pressão alta.
Aliás, ele tampouco nos ofereceu as famosas -- e jamais vistas -- balinhas de maconha, com o fito torpe e pérfido de viciar os infantes incautos.
Eu tenho mesmo essa cara de viajandum, é de nascença. Não foi efeito da pipoca nem da balinha jamais vista ou chupada.
Não me lembro se este pipoqueiro voltou ou não. É pouco provável, tempos muito duros. Mas me lembro com certeza de que os outros fornecedores de coisas que não eram pipoca, que, naturalmente, nada -- frisa-se: nada -- tiveram a ver com a prisão do pobre do concorrente, sendo um deles fardado, embora do baixo clero, e o outro filho de Alguém, do Alto Clero, continuaram tocando os seus negócios com muita calma e tranquilidade...
Aí já não era mais segredo pra ninguém, embora não houvesse um que tivesse coragem de dizer isso mais alto do que um sussurro.
Perigava amanhecer sendo despejado do opalão branco no cerrado lá pras bandas da Barragem do Descoberto, pra lá da Ceilândia, e descobrir que tinha morrido. Tempos muito duros.
O tempo passou, o Caseb mudou, a gente cresceu... e uma noite no Beirute ouvi um grupo animado numa mesa próxima -- quiçá estivesse lá você, Wilson? -- discutindo acaloradamente se esse causo era lenda ou era verdade.
Não passou muito tempo, li sobre isso num artigo de um importante jornal do sudeste maravilha, dentre uma lista de outros mitos fatológicos de Brasília. Depois ouvi e li referências a este episódio em zil lugares diferentes. E ontem li num site estrangeiro! Provavelmente um recuerdo de algum filho de diplomata ou algo do gênero, que morou por aqui naquela época. Engraçado como essa historinha rendeu e caiu no gosto dos jornalistas, quando eles precisam tapar algum buraco na publicação (como se faltasse assunto)!
Em tempo, não assino embaixo desta crônica e não me comprometo, porque os eflúvios da marofa do tema podem ter afetado meu senso de percepção da realidade. E a minha noção de perigo.
Esta crônica se autodestruirá em 5 segundos.
Sem contagem regressiva
Maria Iaci"
(Fonte,Publicado no Recanto das Letras em 20/08/2009
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/1763791)
domingo, 12 de setembro de 2010
ABRAÇO AO MUSEU DO AUTOMÓVEL DE BRASÍLIA - DEVOLUÇÃO DO GALAXIE JK
A boa notícia é que o Roberto Nasser será recebido nesta segunda pelo Governador do DF, para tentar, caso o Ministério dos Transportes não desista das ações de despejo, conseguir um local adequado para abrigar o Museu.
Juscelino lá de cima vendo o belo trabalho de restauro do seu antigo parceiro
Missa no mesmo local onde foi realizada a primeira missa oficial em Brasília
(Fotos, arquivo pessoal)
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
ABRAÇO AO MUSEU DO AUTOMÓVEL DE BRASÍLIA
Após o evento e, do outro lado da "rua" (Eixo Monumental), abraçaremos literalmente o Museu.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
3 HORAS DE INTERLAGOS DE 1964
Repare que Interlagos ainda era uma pista quase que improvisada com barrancos e matagal por todo lado e sem os Guard Rails, mas os grandes pilotos da época aceleravam forte. O chefe de equipe Luis Antonio Greco bem novinho em reunião com seus pilotos antes da prova e destaque para as famosas derrapadas nas 4 rodas do Bird Clemente e sua Berlineta Willys Interlagos nº 12, o Luisinho Pereira Bueno também de Willys Interlagos nº 22, Simca Abarth do Jaime Silva nº 26, o Simca Tempestade Abarth nº 44 do Ciro Cayres, o Alfa Zagatto do Piero Gancia nº 25, entre tantos outros participantes da época, como DKWs, Gordinis e Simcas.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
MUSEU DO AUTOMÓVEL DE BRASILIA
Foi criada uma moção pública endereçada ao Presidente da República, solicitando que o Museu permaneça no local onde está e até ontem já haviam mais de 2500 assinaturas. Portanto, vamos dar nosso total apoio ao Museu do Automóvel através da Petição Moção de Apoio via Internet.
Para assinar a Petição acesse o link: http://http//www.peticaopublica.com/?pi=apoiomab.
No acervo encontraremos raridades como o exemplar do Willys Capeta, o Itamaraty Presidencial, o FNM-Onça, o Willys Gavea, primeiro formula 3 dos irmãos Fittipaldi, os Willys que estavam sendo depredados no antigo museu de Caçapava e que hoje estão guardados lá e sendo restaurados em regime de comodato cedidos pela Ford, além de vários outros exemplares, como mostram as fotos abaixo.
Willys Gavea
Camionetes, Alfas, Gordinis, Aero Willys
Raridades em lubrificantes automotivos
O Willys Capeta no cavalete fazendo revisão
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
PROTÓTIPOS BRASILIENSES - OU QUASE?
Repare, que na primeira foto, o piloto Ricardinho Nhen Nhen Nhen, grande amigo do Nelson Piquet, observa atentamente o protótipo que estaria sendo testado pelo Araí Xavier (piloto brasiliense que morreu num acidente da formula Ford na Inglaterra na primeira curva) e foi testado também pelo Nelson Piquet e segundo o piloto Ricardo Ramos, ele o teria capotado nesta mesma pista quando o testava e acabando aí com o sonho de vê-lo disputando uma prova.
Ampliando a foto, dá para se perceber que a estrutura improvisada da carenagem era feita de madeira (compensado), com a plataforma e suspensão dianteira volkswagem, coisa de doido, apaixonados, os verdadeiros sonhadores que fizeram parte da história do automobilismo brasileiro.
De pé e de jaqueta jeans, o famoso Pedrão, amigo do Piquet e que se aventurou na Europa juntamente com ele quando ele foi disputar as primeiras provas na Inglaterra, Ricardinho Nhen Nhen Nhen sentado na carenagem e o piloto Araí Xavier.
Aqui, já na pista, sendo testado pelo Araí Xavier.
Encostando no belo fusca (de quem seria?) uma comprovação de que a futura Divisão 3 estava por chegar.
To be continued...
Atualizando:
Segundo comentário do Ruyter Pacheco encaminhado para o meu email e bastante esclarecedor:
"Caro Jovino,
Recebendo o seu Email e checando no Blog, acredito que o piloto dentro do protótipo na primeira foto sou eu. Este carro foi idealizado e contruido por Nelson e eu com a carroceria de fibra de vidro feita no Pedrão.
Abraços,
Ruyter Pacheco"
(fotos, Napoleão Ribeiro)