Mais uma raridade da Formula V em 1976 com
transmissão em preto e branco pela TV TUPI, na íntegra, da 7a etapa ( 1a
bateria), do campeonato Brasileiro de Formula VW 1600 no autódromo de
Interlagos em 1976, com comentários de Fernando Calmon. Piquet Larga na frente,
mas roda ainda na primeira volta. O vencedor foi José Pedro Chateaubriand, com
Fernando Jorge na segunda colocação e em terceiro Mauricio Chullan Neto. O arquivo é de Alexandre Neri.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
KIZZZ BRASILIENSE ESPECIAL
Quem, quando, onde? Foi, segundo o Mestre
Joca, um dos carros mais carismáticos do automobilismo brasileiro. Passou por
Brasília e tomou rumo ignorado.
No retrato, ele sendo reformado depois que
a carreta que o tranportava se soltou do carro e caiu numa ribanceira quando ia disputar uma prova no Rio de Janeiro.
Esta história me foi contada pela Von Negri.
A foto é do Baú de Von Negri
domingo, 24 de fevereiro de 2013
JOSÉ CARLOS PACE - O MOCO
Taí
um piloto que eu era literalmente fã, José Carlos Pace, o Moco, que sofreu um
acidente aéreo quando iria deslanchar na Formula 1 e, possivelmente, teríamos
mais um campeão brasileiro na categoria máxima do automobilismo.
Lembro-me
dele, mesmo quando já era piloto da Brabham, ele veio à Brasília algumas vezes
dividir o Maverick da Mercantil Finasa com Paulo Gomes e venceu, se não me
falha a memória, um dos 500 km de Brasília.
Abaixo,
um resumo de sua carreiro desde a sua estreia em 1963 e um ótimo filme também,
mostrando sua carreira na Formula 1.
Estreou
no automobilismo em 1963, disputando provas de Turismo pela equipe Willys.
Em
1970, já na Europa, disputou o Campeonato Inglês de Fórmula 3, sagrando-se
campeão.
Em
1971 venceu o GP de Imola de Fórmula 2. Com esta vitória, conseguiu um convite
para integrar a equipe de Protótipos da Ferrari a partir da temporada de 1972,
tendo como melhor resultado o segundo lugar nas 24 horas de Le Mans de 1973.
O
ingresso na Fórmula 1 deu pela equipe Williams, que na época utilizava carros
March da temporada anterior. Ainda assim, Pace pontuou duas vezes, terminando o
campeonato em 16º lugar, com três pontos.
No
ano seguinte, paralelamente ao Campeonato de Protótipos, disputou a Fórmula Um
pela equipe Surtees. Terminou o campeonato em 11º lugar, com 7 pontos, conseguindo
como melhor resultado o 3º lugar na Áustria. Foi escolhido o quarto melhor
piloto do mundo pelo anuário Autocourse, perdendo para Jackie Stewart, Ronnie
Peterson e Emerson Fittipaldi.
Em
1974, começou a temporada novamente na Surtees. Na metade da temporada, mudou
de equipe, passando a disputar o campeonato pela Brabham, onde conseguiu o
segundo lugar em Watkins Glen, nos Estados Unidos. Terminou o campeonato em 12º
lugar, com 11 pontos.
Em
1975, disputando a temporada pela Brabham, Pace fez sua melhor temporada no
automobilismo. Além da Fórmula 1, participou do Campeonato Brasileiro de
Turismo e sagrou-se campeão do Grupo 1. Venceu também as 25 horas de
Interlagos. Seu principal feito na temporada veio no segundo GP de 1975, no
Brasil. Pace venceu a corrida, fazendo dobradinha com Emerson Fittipaldi; a
primeira na Fórmula 1. Terminou a temporada em 6º, com 24 pontos.
O
campeonato de 76 não foi muito bom para Pace. Utilizando os motores Alfa Romeo,
que eram pesados e gastavam muita gasolina, fez apenas 7 pontos, terminando em
14º lugar.
Em
1977, um segundo lugar no Grande Prêmio da Argentina foi o último pódio de José
Carlos Pace. Participou de mais duas corridas, Brasil e África do Sul, sem
pontuar.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
O SOM NOSSO DE CADA DIA - SUNGHA JUNG
Tocar
bem um instrumento é uma dádiva de Deus e quando a música nos toca de verdade,
ela é como se as imagens dos nossos sonhos se materializassem e fizéssemos
viagens que não sabíamos que poderíamos fazer em frações de segundos. O sul
coreanozinho Sungha Jung com
carinha de bebê e de olhinhos repuxados tem este dom divino.
Um
ótimo final de semana para vocês ao som de um dos maiores sucessos do rock de
todos os tempos, Hotel
Califórnia, da banda Eagles, e
tocado por este moleque precoce.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
FORMULA SUPER V DE NELSON PIQUET
Foto rara esta de Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi juntamente com o Super V fabricado pela Polar e patrocinado pela Ideal/Brasal.
Alguém arrisca dizer qual é o autódromo?
Mais abaixo, um video que eu fiz lá na garagem do Piquet em 2011 e mostra a réplica feita pela Brasal e que foi presenteada a Nelson Piquet.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
SAAB SONETT - O GT MALZONI SUÉCO!!!
Este fumacento eu não conhecia. Como fã incondicional dos motores 2 tempos, achei este vídeo com o Saab Sonett e fiquei impressionado com a semelhança com o nosso GT Malzoni. Me parece que o carro é de 67. Então eu pergunto: quem copiou quem? Ou nada se cria, tudo se copia!!!
Mas eu sou mais o nosso GT Malzoni.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
HISTÓRIAS DO CATANHA - CAPÍTULO I
Considero
o José Carlos Cantanhede, o Catanha, um dos maiores pilotos brasilienses que
habitou a Capital Federal.
Fizemos
um contrato sigiloso e milionário e ele será o primeiro colunista do Mocambo
Blog e contará toda a sua vivência no automobilismo brasiliense e brasileiro
desde quando começou a correr de fusquinha nas ruas de Brasília, as aprontações
que eles faziam juntamente com outros pilotos e um tal de “Nelsinho” que pegava
carros "emprestados" para começar a sua brilhante carreira no
automobilismo brasileiro e mundial.
O
primeiro Capítulo, na realidade, é uma apresentação dos causos que ele contará
aqui.
"As
histórias do Nelsinho, quando quiser saber, eu te conto desde o motor que ele
fez na CAMBER com um virabreco que era do PT OK do Escovão (Luiz Estêvão) que corria com o
Alex, e fundiu uma biela e ele levou no Jorge Papas, que tinha oficina de Vemag
com motor 2 tempos com o virabreco roletado. O Jorge recuperou e o Nelson fez
um motor com peças usadas que o Zeca Vassalo deu pra ele. Tinha motor, mas não
tinha carro, pegou o carro VW azul da Gerusa, irmã dele, e foi fazer uma prova
de estreante em Goiânia chegando em segundo atrás do Opalão, preparado pelo
Wander da Motorauto de BH, pilotado pelo Nelson Vaz de JF.
A segunda corrida foi em BH com
o carro da mãe do Alex que estava na CAMBER pra revisão. Eu insisti com ele pra
correr em BH na categoria 1600, tinha um bom premio em dinheiro e os pilotos e
equipes ficavam hospedados no Mineirão. Eu estava em primeiro e travou a
segunda do cambio P3 feito pela Puma. Parei no BOX e o Pedrão falou pra eu
voltar assim mesmo. O cambio esfriou e soltou a marcha e ainda cheguei em
segundo. Eu de 1600 e o Nelson com um 1900 com virabreco roletado.
O carro VW preto, o assadinho,
porque tinha pegado fogo, do Waltinho Ferrari da Ideal, eu era amigo do Waltinho,
ajudava a fazer o motor, e o Nelson pediu pra eu pegar emprestado pra gente
correr a 1600 em Sampa, o Nelson só tinha motor, não tinha carro. Essa foi a
terceira corrida do Nelson. O Arai de Paula Xavier Veja aqui a sua emocionante história era que guiava. Tinha um
cambio de seis marchas sem a ré. Fomos pra Sampa e no meio do caminho caia pedaços
de ferrugem do teto e tivemos que colocar os capacetes. Tem mais histórias
dessa viagem, mas isso fica para o próximo capítulo".
Catanha, estamos no aguardo do próximo capítulo. Aliás, vocês pilotos têm tantas coisas para contar. Vamos colocar aqui no Blog. O convite está feito para quem quiser. .
Nota do blog: estou em Goiânia para tratamento de uma conjuntivite virosa e muito forte, pois faz duas semanas que estou em tratamento e ela continua a pertubar. A claridade prejudica e muito a leitura.
Catanha, estamos no aguardo do próximo capítulo. Aliás, vocês pilotos têm tantas coisas para contar. Vamos colocar aqui no Blog. O convite está feito para quem quiser. .
Nota do blog: estou em Goiânia para tratamento de uma conjuntivite virosa e muito forte, pois faz duas semanas que estou em tratamento e ela continua a pertubar. A claridade prejudica e muito a leitura.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O SONHO DOS BOIZINHOS DOS ANOS 70
Nos
anos 70 todos nós tínhamos os nossos sonhos de consumos, seja lá qual for: uma
casa, um apartamento, um bom som, viagens... Mas o que mexia muito com todos
nós que gostávamos de carros eram as carangas envenenadas que desfilavam pelas
nossas ruas. E um desses sonhos era ter um fusquinha com talas largas, capô
aberto, ou virado ao contrário com um escapamento dimensionado saindo no meio,
com as duplas solex 40 e um comandinho brabo. Mas a coqueluche que todos nós
sonhávamos ou para os felizardos abonados era ter um puminha com o Kit Puma
2000. Era um conjunto mecânico brabo preparado pela Puma Veículos composto de
um motor de 2 litros, comando P3, dupla Weber 48 com escapamento dimensionado
tipo tromba de elefante com tampas Empi, rodas Bolo de Noiva com aquelas faixas
que saíram no Puma tipo exportação.
Aqui em Brasília o ponto de
encontro nos anos 60 desta galera que gostavam de máquinas brabas era a Caça de
Massas Mocambo que
ficava na 507 sul e durou de 60 até 1970 e que deu nome a este blog, Pigale, bar e restaurante na comercial
da 304, Brasilia Palace Hotel, baile e piscina aos domingos, Americana
Boite 108,
Boate Zorro que ficava próximo à Novacap, entre outras. Nos anos 70, Solar dos
Estados que
ficava no Park Way na quadra 26, Boite Caco e Shalaco no Centro
Comercial Gilberto Salomão que até hoje tem muitos pontos
de encontros, lugar de paquera, pizzarias e muito outros locais.
O puminha modelo exportação com rodas tijolinho ano 1970.
Mesmo aqueles pumas que não saíam com esta faixa, os seus proprietários
acabavam por fazê-las em seus felinos.
O puma de Angi Munhoz (repare as rodas bolo de noiva
aberta e o escapamento duplo.
O puminha de Angi Munhoz na arte de Mauricio Morais
Repare que a roda Bolo de Noiva foi aberta e alargada na
traseira. Muitos puminhas da época copiavam os carros de corridas e faziam o
mesmo com seus puminhas de rua.
O mais belo de todos. O Puma do piloto mineiro Marcelo
Campos que sofreu acidente quando treinava para uma prova no circuito do
mineirão e acabou falecendo quando bateu num carro de rua.
Puma Marcelo Campos em escala 1/24 feito pelo Two Cats. Obra de arte.
Fotos Internet. Colaboração de Ricky Penta News.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
FUSION GRAND PRIX - EPISÓDIO 4 - A CORRIDA
Acaba
de sair no You Tube o último capítulo do Fusion Grand Prix, episódio 4, a
corrida.
Vi
este vídeo do próprio celular de Nelson Piquet neste domingo passado e ele me
disse que eles uniram as três corridas juntas neste vídeo.
O
vídeo tem 5min e 53 segundos e eles mostram as batidas entre os pilotos nas
três provas em que eles disputaram lá no Volopark com três voltas cada.
A
primeira o Mansell ganhou e nas outras duas, O Nelson.
Mais
abaixo, o que aconteceu de mais importante do campeonato de 87, o mais
disputado, na minha opinião.
CAMPEONATO MUNDIAL DE FORMULA 1 DE 1987
Na acirrada disputa entre Piquet e Mansell na Formula 1, o campeonato de 1987 foi o mais disputado entre eles.
Em Ímola, Itália, Piquet sofre um grave acidente e fica fora desta prova e em Suzuka, Japão, Mansell sofre também um grave acidente que o deixa fora das duas últimas provas da temporada.
Como mostra o quadro mais abaixo, Piquet venceu os GPs da Alemanha, Hungria e Itália e Mansell venceu os GPs de San Marino, França, Inglaterra, Áustria, Espanha e México.
"Se fosse tudo justo, eu teria vencido em 1986, e o Mansell, em 1987 – admitiu Piquet"
MOMENTOS DECISIVOS - O ACIDENTE DE PIQUET EM ÍMOLA/ITÁLIA
A equipe William, como no ano anterior, novamente exibe um forte favoritismo, mas, logo no começo da temporada, um susto quase arruinou os planos de Piquet. Em Imola, na mesma curva Tamburello que vitimou Ayrton Senna sete anos depois, Nelson bateu forte e não disputou a corrida. A partir dali, teve que carregar durante toda a temporada uma dificuldade a mais na disputa com Mansell, inclusive escondendo dos médicos sua real condição física.
Veja o vídeo abaixo com o acidente de Piquet.
Veja o vídeo abaixo com o acidente de Piquet.
"Tive um acidente em Imola e não dava para continuar (correndo). Fiquei sem noção de profundidade, mas não tinha como contar aos médicos, porque eles me tirariam da competição. Eu estava sempre atrás e não conseguia (correr). Ninguém sabia disso. A cada duas semanas, eu ia ao hospital da Força Aérea Italiana, em Milão, fazer exames e melhorava cada vez mais. Só que, no primeiro mês, perdi mais de 80% da noção de profundidade. Tinha que olhar as placas para saber onde frear. Era ótimo correr atrás de alguém, mas não tinha como correr na frente" .
MOMENTOS DECISIVOS - O ACIDENTE DE MANSELL EM SUZUKA/JAPÃO
No Japão, penúltima prova do Mundial de 1987, ainda nos treinos de classificação em Suzuka (Japão), Mansell rodou e bateu forte. O grave acidente levou o "Leão" para o hospital e quase o deixou paraplégico. Com lesões na coluna, o britânico ficou sem andar por um bom tempo e não participou das últimas duas provas. Foram momentos difíceis.
Veja o vídeo abaixo com o acidente de Mansell
Veja o vídeo abaixo com o acidente de Mansell
Piquet sagra-se tricampeão de Formula 1 e no Japão se consagra comemorando no Podium, apesar de não ter terminado esta prova. - Veja o vídeo com os melhores momentos desta prova.
O RESULTADO DO CAMPEONATO DE FORMULA 1 EM 1987
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
QUIZZZ PAULISTANO - DO FUNDO DO BAÚ
Quem é o piloto do opalão abaixo?
A prova é a de Estreantes e Novatos realizada
em 1980 no Interlagos antigo, aquela que era uma das pistas mais fascinantes dos
circuitos da Formula 1 e que dá saudades até hoje.
Ele faz aniversário hoje e é uma pessoa muito
querida no meio automobilístico de São Paulo e corre atualmente na Formula Vee
homenageando um campeão brasileiro da Formula 1.
O numeral é 84, mas não é o Pedro Victor de
Lamare.
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