Hoje, pela manhã, o telefone tocou. Era o meu amigo Nilo Moto me convidando para irmos a Goiânia assistir as duas últimas etapas da Fórmula 3 Brasil.
Pegamos estrada com o seu potente Corvette Pantera Negra de 450 cv e chegamos no autódromo goiano por volta de 10h da manhã e fomos direto para o caminhão trailer do Piquet que nos recebeu com o seu tradicional bom humor. Depois, subimos para a parte de cima do caminhão e ficamos lá vendo o treino da Copa Petrobrás de Marcas e pilotos até chegar, de Brasília, o restante da nossa turma.
O autódromo de Goiânia está muito bonito, todo reformado, e, apesar do tempo chuvoso, nos divertimos muito.
A tomada de tempo da Fórmula 3 Brasil foi rápida porque logo começou a chover e quem entrou antes na pista ainda a pegou seca e se deu bem. Pedro Piquet já pegou a pista molhada e acabou por largar na quarta posição, mas, na corrida, deu mais um show passando todos os seus adversários e já na quarta volta assumiu a ponta e acabou vencendo a prova.
Abaixo, muitas fotos do nosso dia em Goiânia.
Em cima do caminhão do Piqut: Dani, Magda, Giovani e marisa.
Luiz Carlos, Giovani e Marisa
Dentro do Trailer: amigos do Piquet, Piquet,Chico, Luiz, Dani, Magda e Marisa, toda orgulhosa, levando o famoso chifre do Piquet.
Marisa posando para um suculento gole de uma deliciosa Itaipava.
Edmundo, Dani, Magda, Piquet, Nilo, Marisa e Pedro Piquet
Piquet e Nilo
Nilo, Pedro, um amigo e Marisa
Nilo levando um golpe baixo
Jovino, Edmundo, Piquet, Marisa e Nilo.
Tempo chuvoso
Pedro Piquet saindo para a pista.
Nilo e Ferreirinha, uma das maiores lendas vivas do automobilismo brasileiro com mais de cinquenta anos de automobilismo.
As inocentes levando chifre duplo do tricampeão.
Giovani, Nilo, Jovino, Piquet, Pedro, Magda, Dani, Marisa e amigo.
Hora do rango. Como come esta menina...Coitada da Dani, não sobrou quase nada para ela.
A vida é bela
Marisa dando o troco
Todos prontos para a largada.
ATUALIZANDO EM 23/11/14.
Na corrida de hoje, Pedro Piquet largou em 6º e venceu a prova.
Raríssimo vídeo da Speed 1600 Paulistana que me foi encaminhado pelo amigo Guilherme Can. Não há maiores referências de quando foram feitas as imagens, mas assistindo o vídeo, dá para perceber que é lá pelos anos 90 quando Interlagos ainda estava carente de reforma e bem diferente do que é hoje, apesar de já ter sido modificado o seu traçado com a criação do "S" do Senna.
As imagens mostram os bastidores de uma das etapas, bem como a câmera on board de algum dos competidores e a grande quantidades de fuscas que fazem uma competição bastante acirrada.
A Puma, fabricante brasileira de maior sucesso no ramo de carros esportivos, completa 50 anos este mês. Extinta desde a década de 90, a marca ensaia um renascimento — e esse retorno deve se dar nas pistas, exatamente como a Puma original, gerada a partir do GT Malzoni de corridas.
Os responsáveis pela nova empreitada são o administrador de empresas Fernando Mesquita e o empresário Reginaldo Galafazzi, fãs de velocidade e da Puma. A ideia é fabricar inicialmente um lote de 20 a 25 carros de competição e formar uma nova categoria no automobilismo — o piloto Jan Balder, que organiza provas de regularidade no Autódromo de Interlagos, está apadrinhando a ideia.
Os carros serão feitos na cidade de Itatinga, a 230km da capital paulista. Um pré-protótipo está sendo montado e deve ficar pronto em janeiro. Daí se partirá para a produção dos carros de corrida, que devem ficar prontos ao longo de 2015. Caso tudo corra dentro do previsto, a categoria estreará em 2016.
O foco é nas pistas. Podem até vir carros de rua, mas só depois. Temos ideia, temos projeto, mas não queremos prometer muito. Preferimos fazer bem feito a avançar demais e ter que voltar atrás — explica Fernando.
O chassi tubular está sendo montado por Eder Tadeu Nunes, preparador de carros de competição. O motor será transversal, instalado entre eixos, logo atrás do banco do piloto. A ideia é usar um motor 1.6 turbo e câmbio de cinco marchas. O pai do novo Puma diz que ainda está fechando negociações com o fornecedor e não pode adiantar muito mais do que isso.
INSPIRAÇÃO ALEMÃ
Já a carroceria de fibra de vidro é uma versão atualizada dos Puma GT feitos entre 1968 e 1975, mas com proporções inspiradas no atual Porsche Boxster e com um quê de Lotus Elise. O desenho básico é obra do jovem designer paulista Du Oliveira, famoso por seu blog “Irmão do Décio”, em que faz releituras modernas de modelos clássicos.
Pesando apenas 570 quilos, com motor entre-eixos e potência em torno de 180cv (com álcool), o novo Puma deverá ser um brinquedo divertidíssimo.
— Tocar o renascimento de uma marca com tanta história é uma responsbilidade enorme com o passado — afirma Fernando.
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A história da Puma começa em 1964, quando o fazendeiro e carrozziere Rino Malzoni fez um protótipo de corridas com carroceria de metal e mecânica DKW — motor dois tempos de três cilindros e tração dianteira. O carro artesanal nasceu numa plantação de cana-de-açúcar em Matão, interior de São Paulo.
O rápido sucesso nas pistas levou Rino a criar a sociedade Lumimari, para produzir mais carros — só que de fibra de vidro: era o GT Malzoni. Os três primeiros exemplares foram entregues ao departamento de competições da fábrica DKW-Vemag, comandado por Jorge Lettry.
Além dos carros da equipe oficial, havia outros, vendidos a pilotos amadores. Veio também uma versão de rua, com para-choques cromados e interior forrado com esmero. Nas 35 corridas em que participaram, de 64 a 68, os Malzoni obtiveram 12 vitórias contra importados como Alfa GTA e Alpine A-110.
MECÂNICA VOLKSWAGEN
No fim de 1966, o Malzoni GT deu lugar ao Puma com motor DKW, de pouco sucesso em corridas. Com o fim da Vemag, em 1967, os Puma de primeira geração perderam o fornecedor de sua parte mecânica. A solução foi fazer uma nova carroceria para vestir um chassi de Karmann-Ghia, com motor Volkswagen “a ar” na traseira.
Os Puma com mecânica VW brilharam em ralis (com destaque para a participação de Jan Balder). Mas foi nas ruas brasileiras que ficaram famosos, tornando-se um dos maiores sonhos de consumo dos anos 70. Houve muitas exportações para Estados Unidos, Canadá e Europa (foram aproximadamente 50 países, no total).
Ao longo da década, a marca diversificou sua linha, fazendo ainda os modelos GTB (com mecânica de Opala) e cabines da caminhão, além de projetar o Mini-Puma, carrinho popular que não chegou à produção.
O Puma no Salão do Automóvel de São Paulo de 1970 - Arquivo / Agência O Globo
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No início dos anos 80, a fábrica entrou em crise, juntamente com a derrocada da economia brasileira e as restrições técnicas cada vez maiores do mercado americano. Com novos donos, a Puma ainda tentou se manter por meio de duas empresas baseadas no Paraná: a Araucária Veículos (1986) e a Alfa Metais (que manteve uma pequena produção até os anos 90).
Com produção total de 22 mil carros, a marca Puma ainda pertencia aos herdeiros de Luis Roberto Alves da Costa, sócio da fábrica original. Amigo da família, Fernando Mesquita obteve o registro para criar a nova Puma Automóveis. Agora é ver se essas feras voltarão a rugir.
Um Puma Malzoni T 1965 ao lado de um DKW - Arquivo / Agência O Globo
Veja a raridade que o ex piloto Nelson Weis publicou no face book. Abaixo, o seu depoimento:
"Achei hoje e me lembrei da dificuldade para conseguir alguém que me desse a dica de onde achar "aquele" óleo maravilhoso com um cheiro forte, nos carros mais rápidos que passavam por mim. Depois de umas 2 corridas em Jacarepaguá conseguiu e fui comprar. Custava só UMAS DEZ VEZES O PREÇO DO COMUM.
Para quem não lembra ou não conheceu, esse óleo tinha que ser colocado com o motor já quente, se escoava o óleo, colocava este e íamos correr. Acabando a corrida tinha que escoa-lo ainda quente para não endurecer dentro do motor. Era uma maravilha esse óleo inglês".