sexta-feira, 31 de outubro de 2014

FÁBRICA DE PUMAS DA ÁFRICA DO SUL ESTÁ A VENDA

A fábrica de Pumas da África do Sul está à venda por 2 milhões de rands, o que transformado para o nosso dinheiro dá mais ou menos R$ 450.000,00. Essa fábrica foi montada sob licença da Puma brasileira. Nesse preço estão incluídos moldes, peças e dez carros em diferentes estágios de montagem.
 
Vamos fazer um vaquinha e comprar a fábrica?


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

NIVER DO PENTA

Ontem, na pizzaria Dom Romano, comemoramos o niver do nosso amigo Ricardo Penta, O "Penta News", uma pessoa bastante querida pelos amigos aqui de Brasília e que comemorou os seus ...78 anos, ou seria, 64, 65 ou 66!!!  Sei lá, isto não importa. Mas, ele, com o seu carisma, conseguiu reunir um bom nº de amigos, entre eles, o tri campeão Nelson Piquet e Pedro Piquet, além de antigomobilistas e ex pilotos, que, como ele, participou do cenário automobilístico brasiliense.

 Giovani, o aniversariante Penta e Marisa
 A mesa toda cheia de amigos: Marcio, Serginho Slaviero, Jovino, Barata, Magda, Piquet, de pé, Pedro Piquet, Braca e Culé lá na ponta. Na direita, Castelo Maurer, Marconi,...
 Culé, Penta e Marisa
 André, Piquet, Pedro, Culé, Penta e Marisa
 Marcio, Zé Alexandre, Jovino, Barata, Piquet  e Pedro, do lado esquerdo, do outro lado, Marisa, Marconi (vale shop)
 Maurer e Euclides Castelo Branco.
Agora sim, todos posando para o retrato.
  Aqui tem mais de 500 anos de história: Serginho Slaviero, Zé Alexndre, Lapagesse Jr, Fernandinho Lapagesse e Jovino.
 Tricotando, Zé Alexandre e os Lapagesses.
Barata também estava comemorando com o Pedrinho a venda do seu lindo Lobini.

sábado, 25 de outubro de 2014

O RARÍSSIMO BAJA DE VON NEGRI

O meu amigo Von Negri já apareceu aqui diversas vezes por conta de sua participação na época de ouro do automobilismo brasiliense e brasileiro quando corria com o seu famoso "Chapéu de Freira". Mas agora ele nos traz esta raridade aí, um Baja 1979 e que era fabricado no Rio de Janeiro.
 
A história do carrinho é esta: sua filha mudou-se para o Rio de Janeiro onde estava estudando e aí ela viu um Baja lá e se interessou por um. Von Negri havia comprado um fusquinha 1300 ano 79 e o mandou para a Baja onde eles fizeram a transformação e já saíu emplacado com a documentação constando como sendo um "Baja". Ele está impecável, guardando as características originais de quando foi fabricado com as plaquinhas de identificação de fabricação e numeração do chassi e até nas rodas, como mostram as fotos abaixo.
 
Von Negri entre o seu Baja e o meu fusquinha.
 
 A frente do Baja com os faróis característicos da época
 A traseira: seria a fonte de inspiração para a construção do seu "Chapéu de Freira" ou a Baja é que se inspirou nele!!!

O interior do Baja.
A placa de identificação está presente em cada roda

E a placa de identificação do carro no interior da porta
 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

RECORDAR É VIVER

Na foto, vemos os atores Carlos Vereza, Renata Sorrah, Dina Sfat e Djenane Machado, num intervalo das gravações da novela Assim na Terra Como no Céu, de Dias Gomes, exibida pela Rede Globo, em 1970. Dina, a Deusa das Deusas. charme, beleza e atitude dos atores.

A minha preferida aí era a Deusa Dina Staf numa época em que as mulheres eram fisicamente naturais, sem os botofes e silicones que deixam as mulheres parecendo robôs.
 
E viva os anos 70, época do rock and roll, da discoteca e que éramos muito mais felizes do que hoje.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PUMA 50 ANOS É NESTE FINAL DE SEMANA EM CURITIBA

Neste final de semana será realizado o 10º Encontro Nacional do Puma no Parque Barigui, em Curitiba, uma data histórica para todos nós que amamos este carro.
 
Em 1964, Rino Malzoni e a Vemag, construíram o primeiro GT Malzoni, que deu  origem ao Puma DKW, e, depois, ao Puma VW e seus sucessores. Quem tiver aí em Curitiba compareça e prestigie este evento do carrinho esportivo mais bonito e importante do Brasil.
 
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

DO BAÚ DE JOSÉ AUGUSTO VARANDA - CIRCUITO DE PETRÓPOLIS

Documento histórico sobre o piloto carioca Aylton Varandas em corridas em Petrópolis que foi disponibilizado pelo José Augusto Varanda, filho de Aylton Varanda, relatando as provas em que seu pai participou com diversos carros neste circuito que marcou a história do automobilismo brasileiro.
 
Esta foi, na minha opinião, a época de ouro do automobilismo brasileiro, onde as marcas começavam a brigar entre elas, carros históricos como DKWs, Alfas Romeus, JKs, Berlinetas Interlagos, Karmann Ghias, Simcas, fuscas e até Brasinca.
 
Veja o relato abaixo de José Augusto Varanda e as belas fotos.
 
"Na primeira, vemos um pega entre o JK Nº 65, de Mário Olivetti (fazendo a propaganda para a campanha à eleição de Juscelino) e a Berlineta Nº 2 de Wilsinho Fittipaldi, que não havia largado tão bem quanto Mário. Nota-se a presença de grande público e o precário esquema de segurança, com apenas um pretenso cordão de 'isolamento', mostrando que o empenho de Aylton não havia surtido efeito.

Fotos raras do circuito de Petrópolis no Rio de janeiro do Baúde José Augusto Varandas.

Na segunda foto, a tomada da mesma curva já com Wisinho à frente. O interessante é ver um Aero Willys participando da mesma prova!

 A terceira foto é a da curva mais perigosa do Circuito, com o público em clara situação de risco, posicionado até mesmo em cima das marquises.


 E na quarta um pega entre o JK nº 77 de Amílcar Baroni e o Simca de Jaime Silva.







Algumas fotos da outra prova (Grupo I). Embora os carros fossem de cores diferentes, nas fotos em preto e branco fica difícil distinguir o Interlagos cupê da Berlineta. A diferença mais evidente é a cor do círculo que envolve o número de cada um (preto no cupê e branco na berlineta





Para incrementar o Circuito de Petrópolis de 1963, Aylton e Álvaro convidaram Wilson Fittipaldi Jr. e emprestaram a ele um Willys Interlagos berlineta, azul metálico, que os dois haviam adquirido naquele ano. Álvaro tinha também outro Interlagos cupê, branco, de passeio, e como haveriam duas provas, de categorias diferentes, uma para os carros de menor potência, Grupo I, e outra para mais potentes, Grupo III, puderam fazer a inscrição de Wilsinho no Grupo III, já que a berlineta estava equipada um motor de 998cc (70cv) do Renault 1093 preparado para competição, e os dois primos correram em dupla na outra prova com o cupê, cujo motor era do Renault Gordini, de apenas 845cc (32cv). A parceria deu certo e tanto Wilsinho quanto a dupla petropolitana saíram vencedores nas duas provas. A sequência de fotos foi feita na comemoração das vitórias: Na primeira vemos Wilsinho ladeado por Álvaro e Aylton. Na segunda, num grupo maior, aparecem: Emerson Fittipaldi (ainda jovem), Álvaro, Wilsinho, Wilson pai (o barão) e Aylton. Na última, Álvaro e Aylton (de capacete) com Luiz Antonio Greco, na época chefe da equipe Willys de competição.


 
Aylton só voltou às corridas em 1963, no VIII Circuito de Petrópolis. Mas para contar um pouco dos contornos dessa prova, é preciso retroagir ao ano de 1960: Aylton era membro da Câmara Júnior de Petrópolis – uma instituição internacional (não sei se ainda ativa), cujo objetivo era reunir jovens empreendedores para trabalharem em prol do desenvolvimento das suas cidades – e estava muito preocupado com o possível banimento do circuito de rua, já que havia um movimento forte nesse sentido, como de fato acabou acontecendo. Ele, ao contrário, tinha um projeto para ampliar a segurança da corrida e também seu escopo, de forma a fazer com que a prova se consolidasse como um grande evento anual da cidade, como ocorre hoje em dia com Mônaco, na Fórmula 1. Então, juntamente com companheiros da Câmara Júnior e com a ajuda de seu tio Cordolino José Ambrósio (avô de Kaká Ambrósio), que na ocasião era Deputado Estadual e Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, foi recebido pelo Governador Roberto da Silveira para solicitar a ele apoio ao projeto. Na primeira foto, aparecem, pela ordem, o Governador, um companheiro que eu não consigo identificar mas que, segundo alguns amigos de Petrópolis, poderia ser Jorge Hilário Gouvêa Vieira, Aylton, Cordolino, o jornalista Célio Thomaz (quase escondido) e Germano Valente. Na foto seguinte Aylton entrega um documento ao Governador, observado pelo Prof. Roberto Francisco (pai de Roberto Jefferson) e demais companheiros já citados. Infelizmente, por uma fatalidade, o Governador morreu pouco tempo depois desse encontro, vitimado pela queda do helicóptero que o levaria de Petrópolis à sede do governo em Niterói. Aylton e seus companheiros continuaram mantendo contatos com o novo Governador, Badger da Silveira, irmão de Roberto, mas não conseguiram o apoio que pretendiam para o reforço substancial na segurança da corrida, que continuou acontecendo nos padrões das anteriores. Para os que não conheceram Roberto da Silveira, recomendo assistir um documentário sobre sua trajetória política, feito pelo Canal Brasil. Ele poderia ter sido o sucessor de Jango, se a história não tivesse tomado outros rumos! 

 
Hoje escolhi um registro do momento em que eu e Bia, minha irmã, fomos comemorar com ele a boa corrida que fez em Petrópolis, em ...1967. Na foto aparecem também alguns amigos e familiares, tais como Samuel Dunley, piloto, advogado, casado com Alda Varanda, prima de meu pai (logo atrás de Aylton), Niquinho, piloto, mecânico, amigo e incentivador (encoberto por mim), Ralph, amigo e representante da Castrol, que sempre apoiou meu pai (mais alto ao fundo) e Álvaro Varanda Neto, o Netinho (no canto direito), um primo que infelizmente não vejo há muitos anos.

Ainda em 1963, Aylton e Álvaro voltaram a Interlagos para correr os 1.600 km (acho que a organização resolveu dar um nome abrasileirado para as mil milhas), com a mesma berlineta que haviam cedido a Wilsinho no Circuito de Petrópolis. Em retribuição à parceria firmada em Petrópolis, a Equipe Willys, que não participaria oficialmente da prova, teria emprestado a eles um kit completo de competição (...suspensão, motor e câmbio) mas o carro apresentou alguns problemas mecânicos, possivelmente em função do ‘up grade’ de última hora, e a dupla terminou na quarta colocação. Só consegui a foto da largada, do arquivo pessoal de Geraldo Meirelles, onde a berlineta azul aparece no canto esquerdo. A prova foi vencida pela dupla Ciro Cayres e Jaime Silva, com um Simca (um dos que aparecem na primeira fila, junto com a berlineta).
No ano seguinte, 1964, Aylton participou apenas do I GP do Estado da Guanabara, na Ilha do Fundão, correndo novamente com um JK, e ficou em nono lugar. Eu não tenho foto dessa corrida.
O ano de 64, infelizmente, também marcou o fim da carreira de Álvaro Varanda que, num acidente bobo, trocando o pneu do carro na porta de casa, teve três dedos da mão (a esquerda, se não me falha a memória) decepados pela queda do macaco. Me recordo que, durante os treinos para uma prova (pode ter sido a do Fundão), meu pai ainda insistiu para que Álvaro tentasse pilotar o carro, mas após algumas voltas na pista ele sentiu que não mais teria condições de continuar no esporte, que perdeu assim um grande piloto.


Em 1966, estive em Brasília pela primeira vez, com tio Toninho, o primo Newton Araujo e o amigo Nando Newlands, para os 1.000km, a bordo dum fusca 1200. Foi uma viagem inesquecível, saímos à noite de Petrópolis e chegamos em Brasília pela manhã, numa tocada só. Chegávamos a parar para descansar e ficar deitados no meio da estrada, por longos 15 minutos, sem que passasse qualquer carro. Assistimos a corrida dos boxes, que ficavam na rodoviária do Plano Piloto.
Segue uma sequência de três fotos, com o carro no estacionamento do antigo Hotel das Nações. Na primeira, nota-se o fusca ao lado do Brasinca e, ao fundo eu apareço (de óculos escuros) com tio Toninho, de camisa escura, encoberto pelo carro. O Brasinca teve que ir rodando para Brasília, por isso os para-choques e as placas!





1967 foi um ano intenso e considero que, na prática, marcou a despedida de meu pai do automobilismo nacional. Com a decepção que teve com o Brasinca, no ano anterior, Aylton partiu para um carro mais competitivo. Ao tomar conhecimento que a equipe Dacon, de Anísio Campos, estava encerrando atividades, conseguiu comprar o KG Porsche #2, que fora pilotado por José Carlos Pace (Moco) e, em seguida, a cessão de outro KG # 7 para seu primo Jiquica. Os dois pintaram os carros (orig...inalmente azuis) de branco com a frente vermelha e formaram a equipe JVaranda (a empresa de João Varanda, pai de Jiquica, que englobava uma rede de postos de combustível e a concessionária Chevrolet, em Petrópolis). A corrida de estreia dos dois carros, então equipados com motor de 1.600cc, foi o X Circuito de Petrópolis, disputado no dia 30 de julho, que terminou sendo vencido por Paulo César Newlands, numa Ferrari, com Aylton em segundo e Jiquica em terceiro lugares. A prova mereceu grande destaque na edição de setembro daquele ano da Revista Autoesporte, onde Aylton aparece na capa junto a Paulo César."


 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

FALECEU ROGÉRIO BRAGA DUARTE

 
Notícia muito triste, morreu esta manhã o ex piloto Rogério Braga Duarte que participou do cenário automobilístico brasiliense desde os anos 80 quando começou a correr de kart em diversas categorias, passando por categorias de turismo como a Copa Fusca, Campeonatos regionais de Turismo 1600, Copa Corsa, Stock Car e Espron BMW.
 
Abaixo, diversas fotos dele desde quando era ainda menino no kartódromo do Guará e suas máquinas, como Fusca, Passat, Corsa, Opala e Espron BMW.
 
Que Deus o receba lá no ceu e que descanse em paz.
 
As fotos são do Face Book do próprio Rogério.
 
No kart no início da carreira


Na copa Fusca nos anos 90
Correndo de Passat no campeonato regional de turismo
De Voyage
De Stock Car
Stock Car em Brasília
E Espron BMW