terça-feira, 31 de maio de 2011

CLÁSSICOS DO CINEMA

Que filme é este? Quem são os personagens e os atores deste que é considerado o maior faroeste já feito? O diretor do filme leva o sobrenome de um carro famoso e ele lança um olhar crítico sobre os heróis, ao mostrar que todas as lendas, foram mitificadas para se tornarem parte da história.

Na minha singela opinião, é um filme que não deve faltar na estante de qualquer cinéfilo que se preze.  

Com todas estas dicas, está fácil descobrir que filme e atores são estes.


Como já houve identificação lá nos comentários, transcrevo uma resenha do crítico Roberto Saraiva, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina.

O Homem que Matou o Facínora

“O homem que matou o Facínora” é um instigante western de 1962, estrelado pelos míticos John Wayne, falecido aos 72 anos em 1979, com 175 participações em filmes no currículo; e James Steward, que morreu com 89 anos em 1997 e estrelou grandes obras como “Janela Indiscreta” de Alfred Hitchcock. A direção ficou por conta de John Ford, lenda do estilo.

O filme traz uma pesada carga moral, como era comum na época, ainda mais em se tratando de um “bangue-bangue”, gênero que consagrou a visão maniqueísta de Hollywood acerca da realidade, sempre dividida entre os mocinhos e os bandidos. Desta vez a história não é diferente: uma luta por justiça calcada na não-violência e observância da lei, ao melhor estilo americano.

O recém graduado advogado Ransom Stoddard, Steward, está chegando de carruagem a uma pequena cidade do “Velho Oeste”, quando é assaltado e espancado. Stoddard jura então colocar seu algoz, o líder dos ladrões, Liberty Valance, vivido por Lee Marvin, atrás das grades, atitude impensável na “terra sem lei”. Sua cruzada pela justiça o leva até a pequena cidade de Shinbone, onde conhece o machão Tom Doniphon, Wayne, e a moçoila Hallie, Vera Miles. O óbvio triângulo amoroso se forma: o delicado e o bruto disputando o amor da donzela.

Stoddard começa a trabalhar com Hallie no restaurante local, até que Valance aparece e ameaça o indefeso advogado, sendo repelido por Doniphom. O mocinho, contrário ao uso da violência, monta então uma pequena escola, nos fundos do jornal da cidade, para educar e alfabetizar os moradores do lugarejo, acostumados à força das pistolas. Seus ensinamentos sobre a importância do voto parecem até uma mensagem aos americanos, que apesar de viverem na “maior democracia do mundo”, apresentam baixo índice de participação nas urnas.

No filme, a luta deflagrada pelo jornal Shimbone Star é contra os criadores de gado, que se opõem à transformação do território em estado com medo de perderem seus poderes sobre o povo. Eles criam uma milícia formada por Valance e sua gangue e Stoddard procura usar a educação para romper com o coronelismo da região. A estratégia dá certo e ele é eleito, juntamente com o jornalista e beberrão Dutton Peabody, Edmond O’Brien, como representante da localidade, decisão que enfurece o arruaceiro Valance.

O cenário está pronto para a marca registrada de todo western que se preze: o duelo final. Porém, desta vez, nosso herói não tem mira nem para acertar um celeiro, nas palavras de um dos personagens do filme. Mesmo assim resolve enfrentar o bandido, levando a melhor e a garota Hallie, para desgosto de seu amigo Doniphon. O que ele só saberia depois é que foi Tom, escondido atrás de uma casa, que matou Valance para protegê-lo. Seu tiro, como era de se esperar, errou o alvo.

A fama também fica com Stoddard, que se elege senador por ter desafiado e matado o grande encrenqueiro da área. A situação é bastante inusitada, ele acabou conseguindo o que queria, mas não da maneira como planejou. O filme faz sua crítica, contrapondo o reconhecimento que o advogado tinha por ser um homem da paz, e o que conseguiu com a imagem oposta, ainda que infundada.

A história é narrada pelo já senador e ex-governador Ransom Stoddard, que retorna à pequena cidade para o funeral de Tom Doniphon. Ao ser questionado por um jornalista sobre o motivo de sua ilustre visita, resolve contar a verdade sobre a sua fama de justiceiro. A clássica recusa do repórter em publicar a matéria traz em si um paradigma da imprensa marrom: “Se as lendas tornam-se verdade, publique-se as lendas”.


(Foto, reprodução)

domingo, 29 de maio de 2011

11º ENCONTRO DE VEÍCULOS ANTIGOS DO CLUBE NAVAL DE BRASILIA 2011

Foi realizado neste domingo o 11º Encontro de Veículos Antigos do Clube Naval de Brasilia, evento organizado pelo nosso amigo antigomobilista Rubens Perlingeiro com apoio da Poupex e contando com a participação de diversos clubes de carros antigos de Brasília, entre eles, o VCC de Brasília, o Puma Clube de Brasília, o Clube dos Maverics, clube dos Galaxies, o clube dos Jipes, o VW Boxer, o clube dos Opalas, entre tantos outros..

Mais uma vez o evento foi um sucesso com mais de 300 veículos expostos no gramado daquele clube e se firmando como o mais importante encontro de veículos antigos de Brasília realizado anualmente.

(clique nas fotos para aumentá-las)

Aninha, a novíssima pumeira com seu felino GTE amarelo

Como sempre, o Puma Clube de Brasília esteve presente em peso com os seus felinos

Os Cadlacs e os Jaguares do tricampeão Nelson Piquet

O Rolls 1926, uma das maoires raridades do evento

Apesar do evento não ser aberto ao público, os antigomobilistas expositores
 trouxeram seus familiares


Clube dos Fordecos, dos fuscas também presentes


Os Santas Matildes e os pumas juntos

O puminha amarelo de Aninha.

Os pumeiros prestigiando o evento


Mais puminhas

O belo fordinho do PA

A belissima camionete e o Thanderbird do Presidente do VCC Lipel

A Romi Iseta fez muito sucesso

Os motores expostos dos Jaguares

Este com 6 cilindros em linha

O V12 com webers duplos, uma verdadeira orquestra

Este com mecânica original

Destaque para o Cadilac e o Rolls 1926

O esquadrão Jaguar com seus cofres escancarados

Mais fusquinhas presentes



Abaixo, um filminho com uma visão mais ampla do evento

quarta-feira, 25 de maio de 2011

QUIZZZ HISTÓRICO

Quem é o piloto de kart do retrato abaixo?

Posso dizer que era um grande cara, um grande bota e apaixonado por velocidades como poucos e que já nos deixou.

Trabalhou em uma reguladora do meu irmão e era o cara que regulava o meu Simca tufão com mecânica do opala 250s e quando eu falava em pagar o seu trabalho, ele me mandava passear.

Teve passagem por várias categorias no automobilismo brasiliense e nacional e será brevemente motivo de uma justa homenagem.

Quem é ele?

(Clique na foto para empliar)

(foto, aquivo pessoal cedido gentilmente pelo seu irmão)

sábado, 21 de maio de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO DE STOCK CARS - 83, 84, 85 E 86

Se existe uma categoria que sempre levou um grande público aos autódromos desde a sua criação em 1979, esta categoria é a Stock Cars.

No começo, com os opalas, passando pelos Omegas, Vectras e depois as bolhas representando diversas marcas das fábricas instaladas aqui no Brasil.

Mas eu gostava mesmo era da Stock mais antiga quando eram carros de verdade com motores opala de 6cc.

Na época, lembro-me que um piloto que fazia muito sucesso aqui era o Paulo Gomes, que por uns tempos era inscrito pela Federação Brasiliense de Automobilismo.

Nas fotos abaixo, veremos, ele, Paulo Gomes, Zeca Giaffone, Fabinho Souto Mayor, Ingo Hoffmann, entre tantos outros e a belas modelos que sempre estavam presentes iluminando este mundo da velocidade com os seus shortinhos bem curtos e representando diversas equipes da Stock Cars e seus patrocinadores.

Época em que o autódromo ficava cheio e que era disputado também provas de campeonatos regionais, dando oportunidade de pilotos e equipes locais também serem mostrados para a grande mídia nacional.

Hoje, a Stock não dá esta chance para que o automobilismo local também possa se desenvolver pegando carona no sucesso dela e o nosso automobilismo está capenga com campeonatos que não conseguem colocar mais do que 10 carros de turismo 1600 para disputar o campeonato regional.

Antes, tínhamos a Stock Brasiliense, a Hot Dodge e a Turismo 1600 que faziam muito sucesso aqui na cidade.

(Clique nas fotos para ampliá-las)

Gride sempre cheio

Zeca Giaffone, Paulo  Gomes e ...

Paulo Gomes

As belas meninas que davam um brilho especial à Stock Cars


Olha só os shortinhos delas! Que maravilha...




Ingo Hoffmann, o maior vencedor da categoria
 
Veja o sucesso que as meninas faziam

O público sempre prestigiou a Stock Cars com gride sempre cheio



(Fotos, acervo do Fernando Ramos)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

TRUCK SERIES - ETAPA EM CHARLOTTE

Truck Series, hoje 21 horas em Charlotte.

Foram cinco corridas consecutivas da mais absoluta novidade para Nelsinho Piquet na Nascar Truck Series. Mas nesta sexta o piloto do Chevrolet Silverado número 8 da equipe Kevin Harvick Inc. voltará a guiar numa pista onde já competiu, o Charlotte Motor Speedway –circuito que fica a menos de 30 km da residência do piloto.

“Ano passado eu corri aqui e é uma pista de que gostei bastante, bem rápida e com 1,5 milha. Estamos otimistas para a corrida, depois de duas performances sólidas nas últimas duas provas”, avalia Nelsinho Piquet, em alusão às corridas de Nashville (em que foi segundo colocado) e Dover (quando acabou envolvido em um acidente na última volta em disputa pela oitava posição).

O brasileiro espera empregar a experiência adquirida na pista em 2010 para ganhar posições no campeonato,em que está na 17º. “É só a segunda vez em que vamos para um circuito onde já competi. A primeira foi na estreia da temporada em Daytona. No ano passado, deu para aprender muito durante a prova e agora posso colocar isso em prática.” Em sua primeira experiência nas 200 milhas de Charlotte, Nelsinho Piquet largou em 23º lugar e chegou em 16º. Aquela foi apenas sua segunda corrida da carreira na Nascar Truck Series.

Outro fator de otimismo para a equipe da picape número 8 é que será utilizado em Charlotte o mesmo chassi da prova de Nashville, que marcou o melhor resultado da história do Brasil na Nascar. "É uma corrida em casa para a maioria das equipes, um evento especial. A característica da pista favorece a adaptação do Nelson e ele terá um equipamento que já se mostrou muito rápido em Nashville. O circuito possibilita disputas de dois ou mesmo três carros emparelhados em altíssima velocidade, então sabemos que será uma corrida muito emocionante", conta Chris Carrier, chefe da equipe da picape número 8.

O retrospecto do time nesta corrida também é interessante. Desde 2004, a KHI teve 12 largadas no evento, em que conquistou duas vitórias (ambas com Ron Hornaday), sete top-5 e oito top-10.

A sétima etapa do campeonato será a primeira em que a caminhonete de Nelsinho Piquet terá o verde e amarelo apenas na bandeira do Brasil. Com a chegada de novos patrocinadores do piloto, o vermelho ocupa o espaço que era pintado nas cores da bandeira brasileira na carenagem do truck número 8.

A corrida de amanhã tem atrativos especiais. Marca a abertura da chamada “semana da velocidade” em Charlotte, quando a capital mundial da Nascar promove uma série de eventos que culmina com a Coca-Cola 600, em 29 de maio. De quebra, a corrida da Truck Series marca a estreia do finlandês Kimi Raikkonen na categoria. O campeão mundial de F-1 em 2007 assinou com a equipe Kyle Busch Motorsports para disputar algumas etapas do campeonato deste ano e esta é sua primeira.

“Não tenho dúvida de que o Kimi vai ser rápido. Ele terá a disposição um equipamento de ponta e todos sabemos de seu talento como piloto. Por outro lado, acho que ele também terá alguma dificuldade para se adaptar às características de uma corrida da Nascar, que são únicas: conseguir transmitir à equipe exatamente as variações do comportamento da picape (pois não há telemetria), achar o melhor momento para atacar na busca por posições, realizar boas relargadas...”, aponta Nelsinho Piquet.

A largada está prevista para 20h30 (pelo horário de Brasília), e o Speedchannel anuncia a transmissão da prova ao vivo para o Brasil.


(Foto, reprodução)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

8ª ENCONTRO NACIONAL DE PUMAS - BRASÍLIA - 15/16 OUTUBRO

Amigos automobilistas,

Quero convidar os amigos que frequentam o Mocambo Blog e que sejam ou não pumeiros para participarem do 8º Encontro Nacional de Pumas que será realizado aqui em Brasília nos dias 15 e 16 de outubro.

A realização é do Puma Clube de Brasília, do qual, sou presidente, com o apoio do Puma Clube do Brasil.

É um evento já tradicional e que a cada ano é realizado em alguma capital brasileira e nós fomos os escolhidos para realizá-lo aqui em Brasília e será em comemoração ao 47º ano de criação do maior esportivo brasileiro.

Virão pumeiros de diversos Estados, como, do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Rio Grande do Norte, e, possivelmente, representantes do Puma Clube da Alemanha e Suíça.

Esperamos que outros Estados também confirmem presença e faremos uma ótima festa aqui na cidade.

Maiores informações através do nosso email criado para este evento: pumaclubedebrasilia@gmail.com ou acessar o nosso blog: http://pumaclubedebrasilia.blogspot.com/.
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terça-feira, 17 de maio de 2011

CAMPEONATO MUNDIAL DE KART DE 2000 - BRAGA/PORTUGAL


Acompanhei dois campeonatos brasileiros de kart em Anápolis e era pura paulera, pois quando os 35 karts de cada categoria aceleravam após a largada, parecia um enxame de abelhas, tal o zunido que provocava aqueles motores dois tempos com os seus 16.000, 17.000 giros.
Imagina um campeonato mundial com os melhores pilotos do mundo lutando para ganharem o campeonato! Deve ser coisa de doido.

Dizem que algumas equipes colocam determinados pilotos para exercerem a função de colocar os principais adversários para fora da pista e privilegiar os pilotos eleitos pelas suas equipes.

Vi em um campeonato brasileiro, pilotos brasilienses reclamarem deste artifício desonesto, e, apesar do talento dos pilotos, eles também tinham que contar com muita sorte para serem campeões.

As fotos da batida do Nelsinho foi numa bateria em que ele vinha mais atrás e deram uma pancada por trás nele.

As informações e fotos me foram passadas pelo meu amigo Kley Lopes, ex piloto de kart e que estava lá trabalhando como Free Lancer e mandava os resultados, fotos de treinos e baterias para um amigo que trabalhava na editora de esportes do jornal o Globo.

Segundo o Clay, a equipe brasileira era liderada pelo Seu Mário, da equipe Mini, e ela era composta pelos pilotos  Nelsinho Piquet, Julio Campos, Rafael Daniel, entre outros, com motores do Marechal.
Também participaram deste campeonato os pilotos que são consagrados hoje na Formula 1, o Nico Rosberg e o Louis Hamitlon, que correu pela CRD. Na época, segundo o Klay, a equipe brasileira era muito grande e isto poderia ter prejudicado o Nelsinho Piquet, pois os melhores karts eram da Tony Kart ou Birel e a pole position da prova foi conseguida por outro brasileiro, o Roberto Streit, do Rio de Janeiro, correndo de Birel.

Este campeonato foi realizado depois do tricampeonato brasileiro de Nelsinho Piquet, em Floripa, em julho daquele ano.
(clique na foto para ampliar)
A equipe Brasileira da equipe Mini

Os karts alinhados com os pilotos atrás

Destaque para Nelsinho Piquet













Nico Rosberg

No destaque, a mãe de Nelsinho Piquet

O kart de Nelsinho depois da batida

Todos os campeões mundiais de kart.

Categoria única - de 1964 a 1987 e a partir de 2001
1964 - Guido Sala (ITA) - Tecno/Parilla
1965 - Guido Sala (ITA) - Tecno/BM
1966 - Mille Raganelli (ITA) - Tecno/Parilla
1967 - Edgardo Rossi (SUI) - Birel/Parilla
1968 - Tomas Nilsson (SUE) - Robardie/BM
1969 - François Goldstein (BEL) - Robardie/Parilla
1970 - François Goldstein (BEL) - Robardie/Parilla
1971 - François Goldstein (BEL) - Taifun/Parilla
1972 - François Goldstein (BEL) - Taifun/Parilla
1973 - Terry Fullerton (ING) - Birel/Komet
1974 - Riccardo Patrese (ITA) - Birel/Komet
1975 - François Goldstein (BEL) - BM/BM
1976 - Felice Rovelli (ITA) - BM/BM
1977 - Felice Rovelli (ITA) - BM/BM
1978 - Lake Speed (EUA) - Birel/Parilla
1979 - Peter Koene (HOL) - DAP/DAP
1980 - Peter de Bruijn (HOL) - Swiss Hutless/Parilla
1981 - Mike Wilson (ITA) - Birel/Komet
1982 - Mike Wilson (ITA) - Birel/Komet
1983 - Mike Wilson (ITA) - Birel/Komet
1984 - John Haase (DIN) - Kali/Komet
1985 - Mike Wilson (ITA) - Kali/Komet
1986 - Augusto Ribas (BRA) - Birel/Komet
1987 - Gianpiero Simoni (ITA) - PCR/PCR
1988 - Mike Wilson (ITA) - CRG/Komet
1989 - Mike Wilson (ITA) - CRG/Komet
1990 - Jan Magnussen (DIN) - CRG/Rotax
1991 - Jarno Trulli (ITA) - All/Parilla
1992 - Danilo Rossi (ITA) - CRG/Rotax
1993 - Nicola Gianniberti (ITA) - Haase/Rotax
1994 - Alessandro Manetti (ITA) - CRG/Rotax
1995 - Massimiliano Orsini (ITA) - Swiss Hutless/Italsistem
1996 - Johnny Mislijevic (SUE) - Tony Kart/Vortex
1997 - Danilo Rossi (ITA) - CRG/CRG
1998 - Davide Forè (ITA) - Tony Kart/Vortex
1999 - Danilo Rossi (ITA) - CRG/CRG
2000 - Davide Forè (ITA) - Tony Kart/Vortex
2001 - Vitantonio Liuzzi (ITA) - CRG/Maxter
2002 – Giedo Van der Garde(HOL) - CRG/Maxter
2003 - Wade Grant Cunningham (NZ) - CRG/Maxter
2004 - Davide Forè (ITA) - TonyKart/Vortex
2005 - Olivier Oakes (ING) - Gillard/Parilla/Bridgestone
2006 - Davide Forè (ITA) - Tony Kart/Vortex/Bridgestone
2007 - Marco Ardigò (ITA) - Tony Kart/Vortex/Bridgestone
2008 - Marco Ardigò (ITA) - Tony Kart/Vortex/Bridgestone

Categoria Fórmula A (ex-Super 100), disputada entre 1988 e 2000.

1988 - Emmanuel Collard (FRA)
1989 - Gert Munkholm (DIN) - Atomikart/PCR
1990 - Danilo Rossi (ITA) - CRG/Rotax
1991 - Alessandro Manetti (ITA) - Tony Kart/Rotax
1992 - Nicola Gianniberti (ITA) - Tony Kart/Rotax
1993 - David Terrien (FRA) - Sodi Kart/Rotax
1994 - Marco Barindelli (ITA) - Haase/Rotax
1995 - Gastão Fráguas (BRA) - Tony Kart/Italsistem
1996 - Jean-Christophe Javier (FRA) - Tony Kart/Vortex
1997 - James Courtney (AUS) - Tony Kart/Vortex
1998 - Ruben Carrapatoso (BRA) - Tony Kart/Vortex
1999 - Franck Perera (FRA) - Tony Kart/Vortex
2000 - Colin Brown (ING) - Top Kart/Parilla