terça-feira, 29 de abril de 2014

FÓRMULA VEE COM MOTORIZAÇÃO 1.4 COM REFRIGERAÇÃO A ÁGUA

Neste sábado, a Fórmula Vee ou Fórmula 1600, foi apresentado um modelo com mecanização da Kombi 1.4 refrigerado à água feito pelo piloto Kenner Garcia/Competikar e Water Park.
 
A idéia é ir lançando o carro para que no ano que vem a categoria já esteja com esta motorização que tem um custo mais baixo e com maior durabilidade e que foi aprovado pelos pilotos que disputam a categoria.
 
Abaixo, fotos de sua participação na prova de Interlagos e maiores explicações sobre este projeto.
 
 
O projeto de refrigeração a água foi desenvolvido pela equipe Competikar e pelo piloto Kenner Garcia, em Uberlândia (MG), para o modelo da Fórmula Vee Brasil testado no último final de semana, de 24 a 27 de abril, durante a programação da quarta etapa da competição no circuito de 4.309 metros de extensão do Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo, que utiliza carros refrigerados a ar na maior categoria de monoposto da América do Sul.



Figurante deste teste, o monoposto número 12 dourado é protagonista de um momento histórico. "A princípio nós iríamos utilizar um motor 1.600 cilindradas, mas nós identificamos no desenvolvimento dele em Uberlândia que o VW 1.4 (EA111) que é produzido para o Fox de exportação ou para a última geração da Kombi era mais adequado de ser colocado no Formula Vee, pois além da durabilidade e performance, poderíamos aproveitar várias peças que já existiam no carro. Entre eles, a flange que compõe o equipamento, embreagem, o motor de arranque e o câmbio, entre outros foram usados no desenvolvimento desse motor que é cem por cento original. Tivemos que trocar alguns itens para que encaixasse no veículo como o coletor de ar que foi ajustado", declarou o piloto Uberlandense Kenner Garcia.



A ideia desse teste surgiu em novembro do ano passado durante corridas da temporada 2013 da Fórmula Vee Brasil. "O resultado depois de 83 voltas com esse carro em quatro dias, incluindo treinos e a primeira corrida, terminando a prova como gostaríamos de ter realizado, foi muito satisfatório, pois com outro motor não conseguíamos 20 ou 30 voltas com total segurança. Espero que agora possa se decidir se vamos optar por esta nova configuração", ressaltou Kenner.



Segundo o organizador da Fórmula Vee no Brasil, Roberto da Silva Zullino, o teste foi maravilhoso. "A montagem é simples, é tirar um e colocar outro praticamente. O desempenho foi muito bom, o Kenner apertou o ritmo durante a corrida, e atingiu os objetivos. Em termos de custo é bem mais econômico, tecnicamente está completamente aprovado, inclusive porque o motor é totalmente standard, sem nenhuma preparação especial, nada diferente, é um motor normal de um carro normal", disse.

"Agora cabe ao Fórmula Vee Clube e os pilotos decidirem sobre a troca dos carros pelo motor refrigerado a água. Pelo que eu percebi, as vozes são bem positivas para esse novo formato", finalizou Zullino.

Kenner Garcia conta com patrocínio da Competikar e Water Park.

Assessoria de Imprensa piloto Kenner Garcia:
SIG Comunicação - Silvana Grezzana Santos
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quinta-feira, 24 de abril de 2014

CORRIDA DA DEMOLIÇÃO EM BRASÍLIA


Nos anos 80 o automobilismo brasiliense ainda era forte e com duas categorias que faziam sucesso, a TFL (Turismo Força Livre) e a Hot Dodge, que reuniam os Dodges Darts.
Mas com o decorrer dos anos e com os custos que aumentavam em função da liberação de muitos itens de preparação dos carros, a Hot Dodge começou a dar sinais de fim porque a quantidade de carros foram diminuindo e em 1985 foi o último ano desta categoria tão popular em Brasília.
Mas o pior viria a acontecer algum tempo depois: sem saber o destino que se daria para os carros, muitos deles, já bem dilacerados pelos anos de competição, e os combustíveis que eram caros e a não viabilização do seu uso diário por conta das grandes cilindradas, (Dodges, Mavericks e Galáxies), e o seu consequente alto consumo de combustíveis (só para citar os nacionais) somando-se a isto tudo a falta de conscientização da preservação da história destes Muscles Cars nacionais, um empresário brasiliense resolveu criar a corrida da demolição, que eram realizadas no autódromo Nelson Piquet, e aí acabou sendo o destino de muito deles.
Na época, o meu irmão e o seu sócio tinham uma reguladora na asa norte (Reguladora Nippon), que acabou sendo preparadora de alguns destes carros, principalmente, o do Luiz Cesarino, que foi piloto da Hot Dodge também, e que aparece na foto mais abaixo.
A preparação consistia em encher as portas do piloto e do passageiro de cimento, retirando todos os vidros dos carros, mudando a posição do radiador para a lateral ao lado do motor, além do santo antônio que foram usados posts de iluminação que eram bem mais grossos do que os construídos normalmente para competição.
Lembro de três pilotos e que competiam no automobilismo brasiliense que participaram destas provas: o Luiz Cesarino, que correu na Hot Dodge, o Beto Fazenda, que foi o último campeão da Hot Dodge e recordista da pista e o Wilson Cruz que correu na TFL.
A última prova foi ali no gramado à direita do final da reta oposta e o vencedor da prova foi o Wilson Cruz com um Dodge 4 portas preto. Lembro que o do Beto Fazenda veio pintado nas cores do Exército e fazendo uma homenagem ao General Lee.
A pancadaria rolava solta e os pilotos engatavam a ré para atingir o seu oponente com a sua traseira, de preferência, na sua dianteira para estourar o radiador e assim fazer com que o carro parasse causando a sua eliminação.
Como acontecia na época da Hot Dodge, o público enchia o autódromo, para verem as derrapadas e saídas de pistas dos Dodges, o que acabou acontecendo também na corrida da demolição, dando um final triste a muitos dos Muscles Cars brasileiros.
As fotos, com exceção da última, foram retiradas da pagina do face Book dos Antigomobilistas de Brasília.
 O pilot de branco à esquerda é o Luiz Cesarino, um dos participantes.
 O Guincho ali é bem conhecido na asa norte e existe até hoje com motorzão do Dodge.
E aí o triste fim de um dos Dodges.
 
Abaixo, o piloto Luiz Cesarino (o Hulk, ou John Bonham) que participou também da corrida de demolição.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CONHECENDO O ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA

Nesta segunda Brasília estava agitada em função das comemorações dos 54 anos da nossa cidade e a Esplanada estava toda fechada e os anexos dos Ministérios também.
Fizemos uma reunião no Pontão do Lago Sul de onde saímos para o Estádio Mané Garrincha onde fomos assistir o jogo entre o Brasília e o Paissundú, time do Pará, para a decisão da Copa Verde que, depois de ganhar no tempo regulamentar por 2 a 1, tiveram que decidir nos pênaltis e o Brasília sagrou-se campeão no mata mata, numa decisão bastante emocionante.
Fiquei impressionado com a grandiosidade do Estádio Mané Garrincha. Quando adentramos a parte de estacionamento interno que dá acesso aos camarotes já dava para perceber o quanto ele é grande e bonito.
Pegamos o elevador no andar - 3 e fomos para os camarotes lá no 3º andar e só não nos perdemos lá dentro por conta dos seguranças que nos orientaram até chegarmos no nosso camarote que foi reservado para a nossa turma do Veteran Car Brasília de onde assistimos um jogo emocionantes regado a salgadinhos, uísques e cervejas.
Não ia a um Estádio desde 1974 quando, neste mesmo local (no antigo Estádio que foi demolido) assisti ao jogo do Brasil e uma seleção africana. Mas antes, em meados dos anos 70 assisti a um jogo entre Botafogo e Atlético mineiro no antigo Estádio do Pelezão, que, também, foi demolido.
Então fazia muito tempo que eu não entrava num Estádio para assistir um jogo de futebol e aí entendi porque o futebol é um esporte tão apaixonante e envolvente, porque o tempo todo aquela arena parecia que ia explodir de tanta vibração dos torcedores que gritavam quase que o tempo todo. Imagino como deverá ser os jogos da Copa do Mundo, principalmente, os jogos do Brasil. Coisa de doido.
Mas é muito gratificante ter os amigos que tenho no VCB, uma verdadeira família, que sempre está unida para diversos eventos que a gente participa.
Abaixo, algumas fotos, desde quando saímos do Pontão, até o Estádio e um vídeo lá de dentro do Estádio.
A concentração para a saída para o Estádio Mané Garrincha foi no Pontão.
Em função do trânsito na Esplanada estar fechado por conta das comemorações dos 54 anos de Brasília, tivemos que pegar uma rota alternativa passando pela asa norte.
Aqui o trânsito estava tranquilo
A entrada da garagem privativa para os camarotes
Já dentro do Estádio o estacionamento dos camoretes. Como este Estádio é imenso. A gente se perde lá dentro. 
 A Ferrari 430 Scuderia de um poderoso. 
 Vinicius e seu SLK 280 e o MP Lafer do Felipe
 André, Maíra, Magda, Giulio, acima Varga, Coronel, Nasser e Edmundo
Humberto Popi, Catanha, Barata, André e Maíra.
A turma da velha guarda: Humberto, Giovani, Letieri, Jovino, Nasser, Barata, Catanha, Braca, Luiz, Nilo, Paulo Afonso e sentado, Edmundo.
Edmundo, Magda, Giovani e Giulio
Não sei o que esta garrafa de uísque estava fazendo aí!!! Ninguém bebe nesta turma. Agora o energético eu sei bem de quem é.

É muito bonito dentro do Estádio.
 Braca, menina Magda e Paulo Afonso
 Braca, Jovino, Magda e Paulo Afonso
 Nilo Sucad e Irmão.
Maíra, André, Paulo Afonso, Letieri, Felipe e abaixo, Sandra, esposa do Barata.

 

terça-feira, 8 de abril de 2014

PEDRO PIQUET ACELERA F3 EM BRASÍLIA

No vídeo abaixo Pedro Piquet acelera um Fórmula 3 no autódromo que leve o nome de seu pai em novembro do ano passado.
 
Foi um dos primeiros testes que ele fez com um carro alugado e que acabou pegando fogo na última vez que ele andou lá, e dá para se ver a tocada firme e suave do jovem piloto. 


 

domingo, 6 de abril de 2014

PEDRO PIQUET VENCEU AS DUAS PROVAS NA ESTREIA NA FÓRMULA 3 BRASIL

Pedro Piquet venceu as duas provas da Fórmula 3 Brasil, uma no sábado e outro no domingo, batendo o recorde da pista em 55s712, com estreia do jovem piloto mostrando todo o talendo que herdou do pai.
 
Na primeira prova, Pedro Piquet largou na pole, mas acabou deixando o carro apagar e foi para última posição, mas a bandeira amarela foi acionada e ele então realinhou na última posição e foi ultrapassando os seus adversário um por um até vencer a prova e colocou 5 segundo sobre o segundo colocado.
 
Na segunda corrida, com o grid dos seis primeiros da corrida anterior invertido, Pedro largou na sexta colocação. Já na largada deixou o quinto colocado para trás, no fim da primeira volta já era o terceiro. Na volta seguinte assumiu a segunda colocação. Pedro já partia pra cima do primeiro colocado quando o safety car entrou na pista. Pedro então deu o bote na relargada e assumiu a liderança, de onde não saiu mais, cravando volta mais rápida atrás de volta mais rápida. Venceu com mais de 8 segundos de vantagem e assumiu a liderança do campeonato.
 
A próxima corrida será na semana que vem, 12 e 13 de Abril em Santa Cruz do Sul, junto com a programação da Stock Car Brasil.

Abaixo, algumas fotos e um vídeo inédito e exclusivo feito pelo próprio pai do jovem piloto, Nelson Piquet, e toda a felicidade dele com as vitórias do filho.


A comemoração de Pedro Piquet

O sorriso do pai, com o novo pulito rumo a Fórmula 1.

No podium com o segundo e terceiro colocados na prova.

E o belo visual do F3 que remota os dois título de Nelson Piquet na F1.

Momento da largada de primeira prova quando o seu carro apagou e ele  caiu para a última posição.

E abaixo, vídeo inédito do pódium da prova feito pelo próprio Piquet que ele me encaminhou através do WhatsUpp.


 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

CENTRO-OESTE DE MARCAS E PILOTOS

Mais dois vídeos da 1ª e 2ª etapas do Centro -Oeste de Marcas e Pilotos realizado neste domingo passado com a presença de mais de 30 carros de Brasília e de Goiânia numa integração entre as duas praças automobilística do centro-oeste com grandes disputas, acidentes, chuva na segunda prova e a vitória de André Massuf nas duas provas.

O vídeo abaixo é de um programa esportivo de Goiânia e o segundo é da primeira prova com imagens on board do carro do piloto vencedor das duas etapas, André Massuf.

Tô gostando deste campeonato.



Aqui o vídeo do André com uma tocada bem forte.

terça-feira, 1 de abril de 2014

CORRIDA NO AUTÓDROMO INTERNACIONAL DE CURITIBA EM 68 E NA BR EM 65 E 66.

Mais um vídeo raríssimo da época de ouro do automobilismo brasileiro com provas no autódromo Internacional de Curitiba em 1968 e na BR 116 em 1965 e 1966.
 
Tem até um Brasinca de Walter Hall Jr. que liderou a prova por grande parte, Berlinetas, Alfas GTA, uma de Graziela Fernandez, Gordinis, Simcas, SKWs, entre tantos outros carros que participavam do cenário automobilismo daquela época.

Ah... tudo isto acompanhado pela trilha sonora de Renato e seus Blues Caps.