terça-feira, 30 de agosto de 2011

RINO MALZONI DIRIGINDO O CARCARÁ NA FAZENDA CHIMBÓ

O vídeo abaixo foi roubado lá do Blog do Gomes  e mostra o Rino Malzoni dirigindo o Carcará na Fazenda Chimbó, Matão.

Segundo o Flávio Gomes, o Kiko Malzoni aparece dentro do carro, ainda menino.

Realmente são imagens raríssimas e de grande valor para os fumacentos e aqueles que gostam e preservam a história automobilística brasileira.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DO BAÚ DO PAULINHO BAETA

Mais fotos disponibilizadas pelo Paulinho Baeta a alguns meses atrás.

Os retratos mostram provas de campeonatos Brasileiros de Turismo, provas locais e Stock Cars.

Em destaque a vitória da dupla Luis Estêvão e Paulo Guaraciaba e também a participação da dupla Nelson Piket e Pedro Leopoldo em provas do Campeonato Brasileiro.

Este é um apanhado de diversas provas em que o Baeta participou.


Paulinho Baeta no Maveco nº 10 e Cairo Fontes e Alencar Junior,
a dupla goiana que brigava com os brasilienses em provas regionais

Paulinho Baeta em Brasília




A dupla goiana e Paulinho Baeta



Campeonato Brasileiro de Turismo




Jornal da época da prova vencida pelo Luiz Estêvão e Paulo Guaraciaba.
Vejam a relação dos pilotos e os carros que eles corriam.


Época em que os Passats TSs ganhavam todas


Paulinho Baeta e o TL 2º colocado na categoria A prova em que a dupla
Luiz Estêvão e Paulo Guaraciaba sairam vencedores.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BLUE CLOULD - UM RECORDE DE FUMACENTOS

Mas antes, um pouco da minha história com os DKWs:

Se existe um carrinho que eu sou literalmente apaixonado, este carro é o DKW, que nos idos dos anos 70 eu aprendi a dirigir.

O meu pai, Sr. Antônio, que Deus o tenha, tinha uma reluzente Vemaguete 63 "Saia e Blusa" (vermelha e branca) e saía todo dia para trabalhar a bordo de uma "Rural Oficial" toda preta com o logotipo do DNER na porta e deixava a Vemaguete guardada no estacionamento da SQN 312, quadra que moramos no início dos anos 70.

Eu ficava fascinado com o pipocar do motorzinho 2 tempos fumacento, tão diferente do roncar dos outros motores que equipavam os demais carros.


Aqui, a segunda Vemaguet que o meu pai comprou estacionada
na 312 norte,  isto lá por volta de 68 ou 69
 
Até que um dia criei coragem e resolvi “roubar” a Vemaguete e dar umas voltas pela quadra.

Era tão fascinado por carros, que de tanto ver o meu pai dirigir já tinha ideia de como debleiar, passar as marchas e dar as primeiras voltinhas pela quadra onde morávamos,  época em que as  grandes bandas de rock começaram a fazer muito sucesso e ao som de Rolling Stones, Led Zepellin, entre outras bandas, o rock e os carros entraram de vez na minha vida.

Depois de algum tempo, já bem prático, já começava a dar umas aceleradas mais fortes, mas não tinha coragem de sair com a Vemaguete para fora da quadra, pois os "homi" ficavam de olho para prender a gente.

Com o decorrer do tempo o meu pai resolveu deixar eu dirigi-la ao seu lado quando íamos para a chácara na parte da estrada de terra perto de Unaí/MG.

A Pracinha foi a última Vemaguete que ele comprou.
No detalhe da esquerda para a direita, Eu, as minhas irmãs Marcia e Graça,
os meus irmãos Marcio e o Luiz em cima do teto.

Também aprendi de tanto vê-lo mexer no motorzinho a consertá-lo quando ele não queria pegar.

O seu distribuidor, com os seus 3 platinados enchia de água quando chovia e eu não conseguia fazê-lo pegar, mas era só tirar a tampa do distribuidor, dar uma lixadinha nos 3 platinados e o motorzinho logo pegava e eu me deliciava.

O meu amigo Augusto Freire, também, um apaixonado pelos DKWs, foi ao "9º Blue Clould", evento realizado em Poços de Caldas, MG, e diz que foi o maior encontro de DKWs já realizado no Brasil, com um recorde absoluto de 95 carros participantes.

Fico feliz que o evento tenha alcançado o sucesso que todos esperavam.

Abaixo, o relato é deste rapaz aí da foto, o Augusto Freire, com uma lata de Castrol R na mão, mais fotos e um filme:


Como dizia o Luiz Braidatto, amigo do Flodoaldo Arouca, o Volante 13, que pilotou a carreteira Mickey Mouse no final da década de 60 quando do seu sepultamento:  "Eu deixei (no túmulo) uma lata de Castrol R, que para nós era como se fosse "perfume francês, um produto que fazia parte integrante de nossas vidas".

"Caro Jovino, tudo bom ?
Como você sabe, estivemos em Poços de Caldas para o 9º Blue Cloud, realizado de 18 a 21 de agosto.

Esse foi o maior evento de DKW já realizado no Brasil, conseguindo reunir 95 carros, sendo 93 DKWs, 1 Wartburg e 1 Trabant. Recorde de inscrições também, 115.

Brasília mais uma vez teve ótima representatividade, com 12 carros, 8 na cegonha, 3 foram rodando e 1 a reboque do motor home do Jorge Paulo.

Estou anexando algumas fotos e um link para um vídeo que mostra a largada da carreata que fizemos pela cidade.

Os participantes de Brasília foram os seguintes:
- Arcélio - Fissore 1967
- Augusto - Belcar 1966
- Davi Troncoso - Candango 1961 / Wartburg 1961
- Joana Teles / Leo Cajueiro (Família Amador) - Belcar 1967
- João Rodrigues - Vemaguet 1961
- Jorge Paulo - Belcar 1964
- Mattos - Vemaguet 1967
- Pedro Augusto - Vemaguet 1967
- Rafael Linhares - Vemaguet 1966
- Raul Perillo - Pracinha 1965
- Renato Malcotti - GT Malzoni 1966

Além desses, também prestigiaram o evento o Anelito e o irmão do Pedro Augusto, o Robson Souza e Marcelo Pereira.

O pessoal que foi rodando (Mattos, Davi, Rafael Linhares e Jorge Paulo) tem ótimas histórias para contar, o Wartburg foi quebrando daqui até lá, 21 vezes. Segundo o Davi, que não perdeu o bom humor em momento algum, foram "21 lições de mecânica ao ar livre". Até apelidaram o carro de Bethoven (cada parada, um conSerto, com S mesmo...).

O meu amigo  Davi e o seu Wartburg numa das tantas enguiçadas dele pela estrada.
Isto é que é paixão movida a dois tempos e compactuo com os amigos aí:
carro foi feito para colocar na estrada.
Ia me esquecendo: esteve presente no evento o Malzoni II, um dos primeiros, construído em chapa de aço. O carro foi totalmente restaurado e levado ao evento pelo Kiko Malzoni, filho do Rino.

O trabalho de organização do evento foi muito bem feito e esteve a cargo dos amigos Ayrton Amaral, de Botucatu, Elizeu Daniel, de Limeira, Raimundo Orru, de São João da Boa Vista e Flávio Coral, de Espírito Santo do Pinhal.
Um abraço
Augusto Freire"


O Malzoni II restaurado pelo Kiko Malzoni

O GT Malzoni branco da esquerda para a direita deve ser o do Renato Malcotti
 e tive o prazer de dar umas voltas nele pela cidade aqui em Brasília.



O filminho quando eu a bordo do GT Malzoni do Malcotti com o amigo pumeiro
Ernestinho fomos surpreendidos com uma chuva forte quando passavamos
pela Ponte JK no final do ano passado.

Carreta na estrada com os fumacentos

Somente jipes Candangos

Belos carros e mais belos carros.


Vemaguetes, Pumas Dkws, GTs malzonis
O Belcar do Augusto Freire

Tudo isto na belíssima Poços de Caldas
.


Abaixo, um filme com a carreata com os fumacentos pela cidade de Poços de Caldas. Fumaça e pipoca combinam? Aqui sim.


Mais um filme com todos os DKWs participantes do evento.


(Videos, You Tube, Fotos Augusto Freire)

QUIZ HISTÓRICO - KART

Que pista de kart é esta e em que lugar fica?

Qual o ano do retrato abaixo?

Será que é em Brasília ou algum outro lugar?

E quem é o piloto do kart?

(Clique na foto para ampliá-la)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"ENQUANTO TIVER FORÇAS PARA ACELERAR, ESTAREI NAS PISTAS"

É assim que o empresário Paulo Mattevi,(65 anos), gaúcho de nascimento e catarinense de coração, sendo que, 47 dos quais são dedicados às pistas de corrida, define sua filosofia de vida como uma fórmula para combater o stress do dia a dia.


Tudo começou em 1965 em sua cidade natal, Erechim/RS, com incentivo de seu grande amigo e pai, Eddye Mattevi (in memorian), que lhe emprestava seu carro um DKW Vemag para, na época, participar das provas de”Kilômetro de Arrancada” e, já em sua primeira participação, conseguiu ficar em segundo lugar. Após algumas etapas, partiu para a disputa estadual, na cidade de Passo Fundo/RS, conquistando o campeonato em sua categoria.


Após este período, Paulo iniciou sua participação em circuitos de automóveis de rua, corendo no autódromo de Tarumã, em Porto Alegre/RS, Joaçaba e Lages/SC, sempre obtendo ótimas colocações até que  transferiu-se para Curitiba/PB em 1972.





Nesta época correndo na categoria Fusca/1600, (orgulha-se em mostrar a Revista Quatro Rodas de setembro/72 em que aparece na capa Emerson Fittipaldi como campeão mundial de F1; onde figura seu nome estampado na participação na Copa Independência disputada no Autódromo Interncional de Curitiba em Pinhais/PR.







Após esta fase, foram muitas participações, até quando, fixando residência em Joinvile, cidade que adotou como sua terra do coração, esteve um período ausente das pistas por falta de oportunidades, voltando a andar novamente  em 2003 na categoria de arrancada em Curitiba/PR, categoria esta que é a sua preferência, pela precisão que considera ter que haver em relação carro/piloto.


Hoje Paulo está participando de arrancadas na terra em Joinvile/SC, com o Passat 32 da equipe Classe A, Platoville, Sidão Racing, tendo obtido nas três etapas, um quinto lugar e dois terceiros, mas avisa: “vou brigar pela ponta ainda este ano”, sempre respeitando a valorizando seus adversários.


Paulo que apesar de seus 65 anos, diz que a idade e a velocidade são iguais; não se tem limites para serem alcançados, por isto sente-se feliz em estar participando com a garotada de 18, 20 anos, e diz: “ hoje, talvez sou o mais coroa de todos que participam,  procuro transmitir algumas experiência aos jovens, porém, mais tenho a aprender do que a ensinar a esta garotada boa de boléia que tá vindo por aí.”

Paulo diz que participar do circuito de arrancada de Joinvile/SC não é só prazer, mas sim, uma obrigação para dar força ao evento que retorna com sucesso total, graças à iniciativa do Grafite e de excelente organização do Jaime.
Ficha de inscrição de 1972


Alguns dos 282 trofeus conquistados na longa carreira automobilística


Paulo, esta é a verdadeira paixão que move a vida de muitos de nós, pois você acreditou num sonho e o transformou em realidade até hoje.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DO BAÚ DO CATANHA II

Já falei em outras oportunidade que considero o Catanha como um dos maiores pilotos brasilienses.

Lembro-me das corridas locais e, principalmente, das corridas de longa duração e o piloto brasilense que mais se destacava era ele.

Em 1976, bateu os famosos e poderosos Mavericks da Mercantil Finasa do Luis Antônio Greco quando fez a pole position e após liderar por grande parte da prova, só não saiu vencedor porque um pneu furou.

Segundo o próprio Catanha, "estavamos em segundo e no final da corrida furou um pneu dianteiro quando o Ze Laurindo tava pilotando. Teve que parar e ai voltei guiando e consegui chegar em terceiro quase chegando em segundo porque o OPALA do Ricardo Soares Oliveira e Tarla estava ratiando o motor". 
Para vocês terem ideia, o Catanha fez a Pole Position com 2min42 enquanto o segundo colocado marcou em torno de 2m45.

Mas teve também, após abandonar a carreira por muitos anos, voltou a correr depois dos 50 na Copa Clio como mostram as fotos que ele gentilmente cedeu para este blog.

Sobre a Copa Clio:

"Eu participei da Copa Clio em 2002. Fiz 4 provas, BSB, Porto Alegre, Londrina e Rio de Janeiro.
Aquela foto foi em 2004, montei a Equipe BRB de STOCK LIGHT em Petropolis. A Equipe era do Antonio Americo, TUNICO, de Brasilia.



Olha o galã aí voltando a correr
E acelerando forte

Aqui no autódromo Nelson Piquet em Brasília

E o cara ainda andava bem pacas

Aqui outro grande piloto brasiliense, o José Alexandre, disputando uma categoria da Stock Cars.

O José Alexandre, correu e venceu em várias categorias, começando pelo kart, passando pelo Motocross, Motovelocidade, Turismo, Stock e Espron BMW.

Então parabéns a estes dois grandes pilotos brasilienses, grandes botas e grandes amigos.


Eu nao conhecia o carro e foi o ano que passou a usar os motores V8 substituibndo os 6 cil dos OPALA e o cambio EATON das caminhonetes C10, NISSAN e outras.

O Tunico convidou o Ze Alexandre para a primeira corrida em Curitiba. Ele nao conhecia o carro nem a pista. Lideramos todos os treino e na corrida acabou o freio. Os mecanicos esqueceram de colocar as mangueiras de refrigeracao das pincas de freio. Fomos pra Sampa e o Ze ja saiu barbarizando. O Serginho Slaviero e o Cule estavam la. Me desentendi com o Tunico e depois nao fui mais".