sexta-feira, 29 de abril de 2011

CLÁSSICOS DO CINEMA

Como uma das minhas paixões é o cinema, a cada mês colocarei na foto do meu perfil uma cena de algum filme clássico e que fez muito sucesso. Alguem consegue identificar qual é o filme e os atores?
O ator, fez muitos papeis de gangsters e era um menino "muito delicado" no trato com as mulheres, e só.
Bom fim de semana para todos.

(Foto, reprodução)

terça-feira, 26 de abril de 2011

DO BAÚ DO EVANDRO DANTAS

Mais um ex piloto que disponibilizou fotos do seu acervo para o Mocambo Blog.

Trata-se de Evandro Dantas, que disputou vários 1000 kms de Brasília no final da década de 60.
Esta era a Berlineta que ele disputou várias corridas fazendo dupla com Carlos Alberto Braz e também com o André Gustavo Stumpf. Nos Mil  Quilômetros de Brasília de 1967 eles conquistaram a melhor colocação de uma equipe brasiliense quando chegaram na quinta colocação, prova esta vencida pelos KGs-Porsches da equipe Dacon quando conquistaram as três primeiras colocações e que marcaram a sua última vitória com a trinca (José Carlos Pace/Wilsinho Fittipaldi, Emerson Fittipaldi/Chico Lameirão e Rodolfo Olival Costa/Lian Duarte.

Clique nas fotos para ampliar
Os KGs da Dacon vencedores dos Mil quilômetros de 1967

A berlineta do Evandro Dantas


Evandro Dantas e André Gustavo Stumpf


Rubens e Carlão

A turminha que frequentava o Iate Clube de Brasília - Segundo o Evandro Dantas, da esquerda para a Direita, em pé, Bayard, Urubu, Osvaldo Logogo e Bay. Embaixo, Kustela, João Jacques, Winston, Paulinho Kraiser, José Carlos, Jacaré. Na frente, Cesar Aguiar, Rubens Bougle, Evandro, Blengo e último,  ele não se recorda.

Mais abaixo, matéria de jornal da época que seria o primeiro campeonato de automobilismo do Distrito Federal.
O campeonato, àquela altura, já estava decidido em favor do André Gustavo Stumpf com 53 pontos contra 36 do Evandro Dantas e assim não poderia mais ser alcançado.
Vejam maiores detalhes abaixo.
(Fotos, acervo Evandro Dantas)

LIVRO DO JOAQUIM (O MESTRE JOCA)


O meu amigo Joaquim Lopes Filho, do Blog do Mestre Joca, está lançando o seu livro que fala de aviões e de carros.

Como já disse em outras oportunidades, o Joaquim, na minha opinião, é o cara que mais entende de automobilismo brasileiro antigo e já faz um trabalho de resgate da história do nosso automobilismo a alguns anos quando lançou “o Blog do Mestre Joca” e por sua influência e ajuda, resolvi montar o Mocambo Blog que também fala de automobilismo antigo e das coisas de Brasília.

São 27 aviões e 17 carros que marcaram época na história da aviação e do automobilismo. Edição de luxo, em capa dura e sobrecapa, tamanho 21 x 30.





Eu já tenho o meu e autografado e quem se interessar em adquirir um exemplar e autografado é só o contatar pelo e-mail jolofi@gmail.com.

domingo, 24 de abril de 2011

QUIZZZ JURÁSSICO

Quem são os jovens do retrato abaixo?

Um deles correu as 500 milhas da Guanabara de 1968 e estava numa gripe terrível e não queria participar da prova. Aí apareceu um outro piloto brasiliense e lhe ofereceu um "comprimidinho" para sarar a gripe e o homem fez a sua melhor corrida chegando na terceira colocação, na frente do protótipo Camber (Patinho Feio), do Bino Mark II e do Fitti Porsche. Até os amigos se espantaram com tamanha velocidade. Só muito tempo depois é que ele descobriu sobre o tal comprimidinho milagroso usado por alguns pilotos daquela época. Não digo o nome do suposto piloto médico, mas foi um grande volante. O outro piloto também participou de várias corridas daquela época. Mas também tem um jovem menino no meio destes adultos, que, segundo ele:  "Ainda bem que os homens inteligentes são medidos pela sua inteligência e muito humor". Quem é ele? E os outros?

Como já houve identificação dos jovens lá nos comentários, vamos identificá-los: da esquerda para a direita, o Edmundo Gonzaga (ou Pururuca, ou Perguntinha), os ex pilotos Von Negri, Fernandinho Lapagesse e o  Marcio Hidelbrando e eu, Jovino. Da próxima vez conseguirei um banquinho para o Lapagesse.
(Fotos, acervo particular)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO BRASÍLIA - CARAVANA DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Para comemorarmos o aniversário de Brasília, replico o post que fiz logo no início do blog sobre a Caravana da Integação Nacional.

O filme é uma verdadeira obra de arte feita pelo Jean Manzon.

Vejam, que vale a pena. É história de Brasília e do Brasil.

Ao se aproximar a data de inauguração de Brasilia, brasileiros de vários cantos do país saíram em direção ao futuro Distrito Federal, naquilo que foi batizado de Caravana da Integração Nacional.

A intenção era mostrar a interligação do país por rodovias e a convergência para o Planalto Central desde o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste. Também que as distâncias poderiam ser vencidas pelos veículos produzidos da nascente indústria automobilística nacional.
Os empresários do setor juntaram colunas com cerca de 50 unidades cada — Romisetas, Rural Willys, DKW, jipes, caminhonetes, caçambas, caminhões e ônibus. A primeira coluna partiu do Sul em 22 de janeiro. Saiu de Porto Alegre e percorreu 2.3 mil quilômetros, dos quais 1.4 mil asfaltados.

A caravana pronta para sair.

A maior caravana saiu do Norte, para percorrer 2.250 quilômetros de chão bruto, de Belém a Brasília, passando por São Miguel do Guamá, Açailândia, Estreito, Gurupi, Porangatu, Ceres e Anápolis.

Neste trecho apenas os percursos de Belém a São Miguel do Guamá e de Anápolis a Brasília estavam asfaltados. O carro que liderava o comboio era uma Rural Willys e que comandava o comboio de jipes que levavam 35 jornalistas. Enfrentaram chuvas torrenciais comuns no período na região amazônica.
Muitos obstáculos desafiaram JK na empreitada da construção da rodovia no trecho que cortaria a selva amazônica. Entre eles, além do alto custo, a presença de índios, animais selvagens e doenças tropicais ameaçavam a continuidade do projeto.
No ano de 1959, um decreto assinado pelo presidente previa a construção da Belém-Brasília, sendo encarregado para a tarefa o engenheiro Bernardo Sayão. Pela lei que previa também a construção da nova capital federal, uma rede de rodovias ligaria a sede do governo às demais regiões do Brasil.
Seriam elas a Brasília-Rio de Janeiro (hoje rodovia Juscelino Kubitscheck), Brasília-São-Paulo (atual via Anhanguera), Brasília-Livramento, Brasília-Fortaleza, Brasília-Acre e Brasília-Belém ou Belém-Brasília.

Veja o filme, uma obra prima de Jean Manzon

Enfim, juntos – Esta mereceu referência especial do presidente da República. Da sacada do Palácio do Catete, Juscelino Kubitschek classificou a movimentação como as “novas bandeiras para conquista e posse do território nacional” esperadas há 150 anos.

Ressaltou que a “bandeira saía do Rio de Janeiro em automóveis brasileiros, com pneumáticos brasileiros, petróleo brasileiro para trafegar por estradas asfaltadas com asfalto brasileiro”.

Destacou que a nova marcha, subindo o Planalto Central, se lançaria, dali, “à conquista dos seis milhões de quilômetros quadrados que ainda jazem desertos e adormecidos, esperando o passo redentor dos brasileiros”.

Ao longo do trajeto as caravanas foram recebidas com banda de música, discursos, bandeiras e aplausos.

Conforme programado, juntaram-se no dia 1° de fevereiro em Goiânia e, no dia seguinte, rumaram até a Praça dos Três Poderes, onde se transformou na Caravana de Integração Nacional.

A chuva de papel picado lançada pelos aviões da FAB em vôos rasantes coroou a carreata e marcou a consolidação da futura Capital Federal do Brasil.


Na manhã de 2 de fevereiro de 1960, data combinada para o encontro das quatro colunas, no apoteótico final da caravana, JK desceu de seu helicóptero branco e entrou na Romi-Isettinha.
Chovia, mas o presidente desfilou com meio corpo para fora da capota aberta.

Presidente Kubitschek chega triunfalmente na Romi Isetta

Fonte: Jornal o Globo e Portal ORM - Fotos reprodução)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DO BAÚ DO FERNANDO LAPAGESSE - I RALLYE DAS ESMERALDAS

O Rallye das Esmeraldas foi o primeiro a ser realizado no Planalto Central, em 28 de maio de 1968, com largada  as sete horas de sábado, na Torre de Televisão, passando por Goiânia com chegada na cidade histórica de Goiás Velho, contando com um nº recorde de inscritos, cerca de 100 participantes, já que a organização do Rallye limitou neste nº de participantes.

O segundo Rallye a ser realizado foi o "Rallye das Estalactites", com percurso de Brasília à Sete Lagoas. Segundo o Fernandinho Lapagesse, foi o único Rally que perdeu a referência de velocidade para se transformar em uma prova de velocidade de quase 700 km pela BR 040. Mas será assunto de um post futuro.

                                

O "Rallye das Esmeraldas", o percurso foi coberto sem maiores incidentes – o único caso registrado foi uma batida em Goiânia – e a passagem pelos postos secretos foi o que mais contribuiu para a vitória dos que vinham mantendo a média desejada pelos organizadores, cerca de 70 km/h.

Em Goiás Velho, a acolhida por parte da população foi das mais calorosas possíveis e muitos já ficaram para o Baile das Debutantes, realizado naquela noite, com direito a churrasco oferecido pelo Departamento de Turismo da cidade no Balneário Praia Grande.

O “Team Fertoni” foi o grande vencedor  do I Rallye das Esperaldas, já que conseguiu classificar 2 carros nos primeiros lugares

Troféu Júnior, de melhor Equipe do Rallye das Esmeraldas e o Troféu de Vencedor do "I Rallye das Esmeraldas"

Esta é uma raríssima foto dos componentes do "Team Fertoni" (Equipe para Rallyes).
Para competição de velocidade era outra, com outros pilotos e outros carros.
Agachados: Luiz Nardelli, Luiz Fernando Lapagesse, Mario Vaz, Luiz Sócrates. Em pé: José Augusto Lage Ribeiro, Antônio Carlos Braga, Euclides Vaz e Pedro Alexandre Vieira dos Santos.
Troféu Júnior, de melhor Equipe do Rallye das Esmeraldas e o Troféu de Vencedor do "I Rallye das Esmeraldas"

Participaram desde Gordinis, Teimoso, fuscas, Fissori e até uma Kombi com o numeral 15 pilotada pelo Arnaldo Galvão e Ruth Freitas e o Alex Dias Ribeiro com o fusca vermelho da equipe Camber,  fazendo dupla com o Lucio Ferreira.
A polícia  Rodoviária deu assistência ao Rallye, tentando inibir qualquer tentativa dos mais afoitos acelerarem mais forte.

CLASSIFICAÇÃO
Foi a seguinte a classificação oficial, fornecida pelo ACB.
1º lugar – carro 47 – Luiz Fernando Lapagesse e Antônio Carlos Braga– Renault Fertoni, com apenas 422 pontos perdidos.
2º lugar – carro 5 – Pedro e Antônio Santa Rosa – Renault – 446 pontos perdidos.
3º lugar – carro 48 – José Augusto Lage Ribeiro e Newton Santana – Renault Fertoni – 463 pontos perdidos.
4º - VW 95 – Luiz Alberto e Trajano Augusto – 502 pontos.
5º - Teimoso 40 – Nelson dos Santos e José Gervásio – 534 pontos.
6º - Teimoso 44 – Rogério Pimenta e José Márcio – 581 pontos.
7º - Gordini 6 – Carlos Fernando e Edilson Oliveira – 600 pontos.
8º - Gordini 11 – Vitor Giovanini e Fábio Fuscaldi – 603 pontos.
9º - Gordini 28 – José Prado e Hugo Antônio – 604 pontos.
10º - Kombi 15 – Arnaldo Galvão e Ruth Freitas – 613 pontos.
11º - VW 93 – Rubens Rocha e Paulo de Tarso – 617 pontos.
12º - Fissore 7 – Vanderley e Clemente – 623 pontos.
13º - Gordini 49 – Neomar Costa e Luiz Humberto – 629 pontos.
14º - Gordini 42 – Fernando La Rocque e Jales Antônio – 651 pontos.
15º - VW 17 – Equipe Camber – Lúcio Ferreira e Alex Ribeiro – 652 pontos.
O Gordini de Fernando Lapagesse no Rallye das Esmeraldas
Abaixo, mais fotos do Fernando Lapagesse, estas de provas de corridas de velocidades disputadas em Anápolis e Goiânia.


Esta prova foi em 1968, em Anápolis - o protótipo DKW é do Marcos Jardim (numa visão da traseira dele que eu ainda não tinha visto), Waldir Lomazzi e Dirceu Bernardon de Renault Rabo Quente e o Lapagesse de Gordini nº 47.


Aqui, as 200 milhas de Goiânia de 1969, disputada no Circuito do Setor Universitário. Na frente, Lapagesse e seu Renault Gordini seguido pelo DKW nº 14 do Romulo Consorte, o Minho, de Goiânia e o Fusca nº 11 da dupla Paulo Guaraciaba e Waldir Lomazzi.

A foto acima é do Carlos Zarur, que também participou do Rallye das Esmeraldas.
(Fotos, acervo do Fernando Lapagesse)

domingo, 17 de abril de 2011

II ENCONTRO DE VEÍCULOS ANTIGOS DO VCC DE BRASÍLIA

II Encontro de Veículos Antigos de Brasília organizado pelo Veteran Car Clube de Brasília, com o apoio do Puma Clube de Brasília e com a participação dos clubes de veículos antigos atuantes de Brasília, com atração musical vinda de São Paulo. O Guitarrista bluseiro da Banda "Caça Níqueis" se juntou ao Luiz Coelho e o Marcos Perrone,baterista e baixista do Ligação Direta e formaram a banda "André Belezza e os Legendários" e fizeram a festa organizada pelo Presidente do VCC Lipel Custódio, seu Diretor Social William Costa e o Presidente do Puma Clube de Brasília, Jovino Benevenuto.

Mais uma vez, o evento foi um sucesso. Agradecemos a participação de todos os antigomobilistas de Brasília, dos clubes de motociclistas que também se juntaram a estes malucos e saborearam um churrasquinho, acompanhados de uma cervejinha bem gelada e com muito blues e Rock and Roll.

Muitos se surpreenderam com o som da banda que desfilou grandes sucessos do Rock e do Blues, principalmente, o guitarrista André Belleza que fez solos dilacerantes.

Abaixo, algumas fotos e um filminho.

A minha sobrinha e fusqueira Marininha com a banda ao fundo

A banda tocando dentro do galpão do VCC


A sede do VCC fica no Museu Vivo da Memória Candanga, como se vê,
é um belíssimo lugar

O belo KG do Odilon e o Puminha GTS do Leo Cajuero

Mais pumas e maveco do Clube dos Marericks

Opalas, pumas e cadlacs

O belo TL do André de frente alta com motor AP de 230 cavalinhos

O pessoal mais conservador ficou no barzinho do VCC batendo um bom papo.
Do outro lado, a galera bluseira se divertiu.

Marconi, o Packard do Felipe, PA e Henrique

Como sempre, os pumeiros presentes

O Porsche GT2 RS do PA com o Rolls do Piquet ao fundo.

André Belleza e os Legendários executando um dos clássicos do Blues, "Hoochie Coochie Man".



(fotos e filme, arquivo pessoal)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

OS COROAS ASSUMEM A LIDERANÇA DA COPA BRASÍLIA DE KART

Apesar do atraso da largada por causa da chuva, a 2ª etapa da Copa Brasília de Kart - CBKE, foi bastante disputada, com batidas e encerramento prematuro quando foram completados 75% da prova.

Três pilotos se revezavam na disputa da liderança da prova, o Kart 20 da ZN, que saiu vencedor, o 11 da Ford Slaviero, segundo colocado, e o 27 da Moderna Kart, que chegou em terceiro.

A equipe do Eduardo(Dudu) e Lucas, Altana-Zalex, que venceram a 1ª etapa, não chegaram bem devido a um pneu estourado.

Assim, os "experientes" Sergio Slaviero e José Alexandre, da equipe Ford Slaviero,  assumiram a liderança do campeonato com 76 pontos, seguida dos campeões da temporada 2010, Kart Teck, com 72 pontos e o terceiro lugar ficou com a equipe ZN, Jacaré Racing, com 68 pontos.

A terceira etapa do Copa Brasilia de Karte será no dia 15 de maio.

(Fotos, reprodução)

sábado, 9 de abril de 2011

BASTIDORES DOS QUINHENTOS E DOS MIL QUILÔMETROS DE BRASILIA

Mais fotos do Baú do Carlos Zarur mostrando os bastidores dos Mil quilômetros de Brasília de 1969 e dos 500 quilômetros de 1968



Na foto acima, veja como ficava o Buraco do Tatu nos Mil Km de 69 cheio de carros estacionados (local privilegiado e acredito que são carros de pilotos, cronometristas e organizadores) na visão noturna dos boxes. À esquerda do "Buraco do Tatu" ficava os boxes e a direita entrada da curva do chamado "Paredão da Rodoviária". Geralmente, eu ficava ali acima e a direita vendo a entrada dos carros quando eles faziam a curva do paredão da rodoviária. Vi alguns acidentes ali, um deles, o Caçador de Estrelas do Bica Votnamis, estampou o paredão. Noutro, um DKW atropelou um transeunte que tentou atravessar a rua e foi jogado para o alto. Mas na imprensa, não apareceu nada.



500 quilômetros de 1968. Abastecimento do fusca pilotado pelo Carlos Zarur e o José Roberto Nasser. Amadorismo romântico. Veja a improvização do galão de abastecimento.




Elgar GT 104 nos mil km de Brasília de 69 (estréia do Elgar, piloto, Waldir Lomazzi)। Segundo o próprio Waldir em entrevista concedida a este blog, o Elgar deu apenas uma volta e parou por causa de problemas no tanque de combustível. Na montagem do carro feita as pressas para participar da corrida, ficou respingos de soldas dentro do tanque e ele entupiu).

500 quilômetros de 1968. Aqui o José Roberto Nasser passa o carro e o capacete para o Carlos Zarur.
(Fotos, arquivo do Carlos Zarur)

terça-feira, 5 de abril de 2011

PROTÓTIPOS OU QUASE PROTÓTIPOS

Alguns dizem que ele nunca existiu, ninguém o conhecia ou duvidavam da existência dele. O tão comentado e criticado Penta Volks, protótipo construído pelo ex piloto Ricardo Penta com o apoio da Ideal e Induspina, realmente existiu, como mostra matéria do Correio Brasiliense de 17.07.1974, assinada pelo José Roberto Nasser.


O Penta Volks é oriundo de uma das duas unidades do mais belo protótipo já concebido em Brasília, o Elgar GT 104, construídos pelo piloto Ênio Lourenço Garcia, e que foi comprado pelo Ricardo Penta quando ele  usou o seu chassi com motor Volkswagem a ar entre-eixos e fez uma carroceria de fibra de vidro. O protótipo tinha um cambio de 6 marchas desenvolvido pelo Waltinho Ferrari e Osmar, desenvolvido a partir de uma Caixa 3 Puma, com mais duas marchas e com encurtamento do diferencial a fim de o adequar a cada circuito.

A motorização era VW de 2.000 cc, montado sobre um virabrequim roletado, comando de 300 graus de abertura, alimentado por dois Weber 46 duplos, verticais. Segundo a matéria, o conjunto seria capaz de desenvolver em torno de 150 HP. Na realidade, este carro nunca correu.


Na foto acima, o "Nelson Piket" é quem o estava testando e, provavelmente, seria um dos pilotos, sendo que o piloto oficial seria o Aray Xavier, homenageado num post anterior. Segundo o próprio Penta, ele construiu três unidades, que nunca chegaram a correr, mas com o fim da Divisão 4 em 1976, o carro ficou guardado e se perdeu no tempo, como aconteceu com a maioria dos protótipos brasileiros.

(fotos arquivo Aray Xavier)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ELES ESTÃO VINDO AO BRASIL


Os Bee Gees formados pelos irmãos Barry Gibb e os gêmeos Robin e Maurice Gibb, nascidos na Ilha de Man, começaram a fazer sucesso desde o final da década de 60, mas foi lá pelo meio da década de 70 quando houve a explosão da onda “discow” que eles atingiram a grande mídia em todo o mundo, principalmente, depois da trilha sonora do álbum “Saturday Night Fever”  quando ganharam nove prêmios Grammy, sendo a nona  trilha sonora mais vendida de todos os tempos com mais 37 milhões de cópias.

Bee Gees - início de carreira


Acostumado a ouvir o velho e bom rock and roll, principalmente, nesta época em que o rock passava por um de seus melhores momentos com grandes artistas atingindo o auge de suas carreiras, a onda "discow" pegou todos nós de  surpresa, pois o ritmo mais cadenciado e balançante com acompanhamento de orquestras não agradava os roqueiros mais radicais como a gente e nas festinhas nas quadras vizinhas que eu morava na asa norte,  os Bee Gees já  eram uma unanimidade e os sucessos deles dominavam as pistas de danças em todo o país. Foi quando os grandes clubes de Brasília começaram a fazer concursos de danças, época das calças pantalonas ou boca de sino e nós pobres roqueiros aos poucos fomos aderindo a nova onda, pois era lá, nas festinhas e nas pistas de danças, que estavam os nossos objetos maiores de nossos desejos, as meninas e por elas faziamos qualquer sacrifício.

Com o tempo, fomos deixando o radicalismo de lado e reconhecendo o grande valor que os Bee Gees tiveram na importância da música pop mundial e a febre da discoteca durou ainda muito tempo e como eles mexeram com a vida de todos nós.

Para machucar os corações dos quarentões, cinquentões e todos que amam música como eu, um video com um de seus maiores sucessos, "To Much Heaven", com a belíssima vocalização dos irmãos Gibb.




(Video, you tube)

domingo, 3 de abril de 2011

NIVER DO TOM VILLAS BOAS

Neste sábado passado, na sede do Veteran Car Clube de Brasília, comemoramos o niver do Tom Villas Boas.

Para quem não o conhece, é um dos grandes antigomobilistas de Brasília, piloto e proprietário de alguns carros clássicos que fazem parte da história do automobilismo brasileiro antigo, como Alfas e um dos carros mais bonitos de corridas construído no Brasil que foi interamente restaurado, o Fúria Alfa.

A sede do VCC de Brasília, que fica no Museu Vivo da Memória Candanga, é um ótimo lugar onde os apaixonados por carros antigos se encontram para bons papos antigomobilistas e exposição de máquinas raras.


O Ministro do STJ Aldir Passarinho e o aniversariante Tom Villas Boas


Comemorado com champagne. No destaque, Carlos Zarur, motivo do post anterior

Lipel, Malcoti, Rafael, Juarez, Barata, saboreando um champagne e George


Paulo, "o mestre cuca do VCC", José Luiz , Zarur, Tom Villas Boas, Aldir passarinho, Renato Malcoti, sentado, Giulio Pasini, Lipel Custódio, Presidente do VCC e Marcelo.


(Fotos, arquivo pessoal)