Mais fotos da carreira do piloto Neidiel
Roure cedidas gentilmente pelo seu irmão Dito
Junior.
Neidiel, era um
grande bota aqui da cidade e que se destacou no automobilismo brasiliense e
brasileiro nas corridas de turismo da divisão 1 na época no início dos anos 70.
Fez sucesso com o opalão vinho da Wagner
Refrigeração e também patrocinado pela CCA
numa época bastante efervescente do automobilismo brasileiro. Aqui em Brasília
as categorias de turismo eram misturadas e Grides cheios e depois se
transformou na TFL que reuniam carros de diversas
marcas, como Opalas, Mavericks,
Passats, Fuscas, Chevetes,
Brasílias e tantos outros que disputavam
categorias distintas, mas numa única prova.
Eu, particularmente, era fã do Neidiel porque
era o piloto show com a sua tocada única, jogava a bagaça de lado, entortando
em quase todas as curvas, até nas de alta como a da curva 1, onde eu ficava
para assistir as corridas aqui em Brasília. Já fiz uma homenagem para ele aqui
no Blog, mas com a disponibilidade de novas fotos pelo Dito
Junior, resolvi fazer um novo post.
LENDAS E MITOS
Segundo
a lenda, para driblar o regulamento, em determinada prova, Neidiel teria um sistema que introduzia uma mangueira da cabine do
piloto até o carburador do opalão.
Quando
terminou a corrida e ele se dirigia para os boxes dando a volta da vitória, ele
injetava óleo diretamente na carburação e assim o carro soltava aquele monte de
fumaça dando a entender que o carro estava com o motor quebrado e assim ele se
livrava de fazer a vistoria. Lendas a parte, mexer no motor ou colocar o carro
fora do regulamento para se ter algum ganho de performance, não era privilégio
de apenas um piloto.
Grid cheio e repare como o autódromo era bonito e limpo
Dá saudades a opnte que ligava o padock à arquibancada coberta
A sua característica: entortava a máquina na curva e era rápido ao mesmo tempo.
Este maveco da Radelgo se não me engano era de Goiânia
Será o pai do Neidiel!!! O Dito está ali ao lado.
Mais entortada na junção. O Maveco ali era do Paulo Guaraciaba e patrocinado pelo Serginho Slaviero e Luiz Estêvão.
Aqui me parece ser uma etapa do campeonato brasileiro de tursimo. Alguma prova de longa duração. Repare no maveco da equipe Greco, da Mercantil Finasa.
Paulo César Lopes na pole. Os outros não consigo identificar, mas tem ali ao lado o opala da Cical que era tocado pelo Alencar Junior e Cairo Fontes.
Esta foto eu acho especial: veja a ponte que dá acesso para o autódromo. Parece que ela faz parte da pista.
Neidiel e Leo Faleiros
Aqui na frente o maveco da Madeireira São Jorge pilotado pelo Catanha e Laurindo.
Adorei as fotos.
ResponderExcluirBelas fotos Jovino, imagino o prazer que foi participar do automobilismo brasiliense dessa época. Torço para que essa reforma do autódromo saia do papel e ele volte a ficar assim. Abraços
ResponderExcluirJovino
ResponderExcluirMe amarrei nas atravessadas do Nediel Roure. Da mesma forma que você sou fã destes pilotos que tem controle total sobre o carro.
Diga Sidney. Tá sumido!!! Como disse acima, o Neidiel tocava muito e fazia várias curvas de alta do autódromo dando as entortadas. Nunca vi outro piloto fazer isto e andar rápido porque ele andava rápido no meio das melhores equipes brasileiras em corridas de nível nacional. Mesmo quando os opalas eram 4100 e o mavecos 302 V8, ele dava um jeito de colocar o seu opalão lá no meio. Jovino
ResponderExcluirDigo, V8 302 quadrijet.
ResponderExcluirEm primeiro lugar, parabéns por esse espaço. Sou de 1973 ,40 anos e sou apaixonado, aficcionado, tarado, enfim por Brasília, automobilismo, Mavericks, Opalas, Dojões, Chevettes, Brasílias, Fuscas, Corcéis I e TLs. Fiquei maluco quando vi as fotos, sou saudosista demais. Resumindo, vi um Chevetinho branco, alinhado no grid, que, salvo engano,pode ser do meu saudoso ex patrão, amigo,avô emprestado Vicente Vives Tejada, o Espanhol, que talvez tenha sido 1 mecânico daqui de Brasília, antes mesmo do seu Coqueiro. Chegou em 56 e foi trabalhar na MotorNei na Cidade Livre. Foi chefe de salão na recém aberta Disbrave, depois Brasal atéabrir sua loja em Taguatinga Centro, vindo a nos deixar em 2007 em Barcelona. Procure algo a respeito, por favor,pois meu teclado ta quebrado to usando o virtual Abraço.
ResponderExcluirGrande Aquiles! Acho que vc viu o meu Pai, Vicente Vives, o filho. Um abraço. Vicente (neto)
ExcluirGrande Aquiles! Acho que vc viu o meu Pai, Vicente Vives, o filho. Um abraço. Vicente (neto)
ExcluirOlá,
ResponderExcluirSou primo em segundo grau do Neidiel.
Meu pai(Harley Perez de Roure) era muito próximo dele e acompanhou a carreira dele.
Me contou muitas histórias fantásticas.