segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

TRADIÇÕES BRASILIENSES - SR. HENRIQUE DO SORVETE

A minha grande paixão sempre foi o automobilismo desde quando morava em Goiânia, minha cidade natal, e lá, ainda menino, adorava quando aparecia na rua de casa um amigo do meu pai de apelido Bepe num Land Rover 49 e dava uns cavalos de pau no campo de futebol de terra batida. Bepe era muito amigo do meu pai e tio de Dionísio Della Penna, pai dos amigos Plínio, João e Geovani Coqueiro.

Ali nascia a minha paixão por carros, motores envenenados, automobilismo, e quando mudamos para Brasília lá pelo meio da década de 60, fui morar na asa norte e a minha grande diversão era subir esta avenida a pé atrás das oficinas mecânicas e garagens onde estavam fazendo carros de corridas.
 
Acompanhei corridas de rua desde esta época e depois, quando foi inaugurado o autódromo Nelson Piquet aqui em Brasília, passei a ser um "rato de autódromo". Era só ouvir o ronco dos carros que eu e uns amigos rumávamos em direção ao autódromo.
 
Dentre tantas pessoas que circulavam por lá, uma se destacava pela assiduidade que ele freqüentava o autódromo desde a sua inauguração nos longínquos 1974, quando ele ficava nas arquibancadas com um isopor vendendo sorvetes e picolés para o público apaixonado pelo automobilismo.
 
Depois, ele conseguiu adentrar o autódromo e tornou-se uma figura sempre presente nos eventos automobilísticos e equipado com a máquina aí abaixo movida a pura energia vinda daqueles abnegados que acreditaram que, ao longo dos anos de trabalho e dedicação, pôde honestamente, durante décadas, se sustentar e manter a sua família e ser muito querido pelos pilotos, chefes de equipes, e o público que freqüentam o autódromo brasiliense.
 
Ele é uma figura que já está inserido nas personalidades marcantes da nossa cidade e que prestam um serviço à nossa sociedade, fazendo parte das tradições brasilienses automobilísticas.
 
Então, presto esta pequena homenagem a uma pessoa simples e comunicativa e que cativou a todos, o Sr. Henrique do sorvete.



3 comentários:

  1. Grande Jacaré!! Conheço também há décadas, mas nunca soube seu nome... Henrique!? Jacaré pra galera, vai ao kartódromo todos os fins de semana.

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  2. Sempre que vou ao autódromo compro um picolé dele. Desta vez perguntei-lhe há quanto tempo ele vende picolé lá e ele me disse que era desde a inauguração do autódromo. Aí pensei em fazer um post dedicado a ele e vi o quanto ele é querido lá no face. Jovino

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  3. Jovino, sou também fã de automobilismo. Moro em Goiânia desde 1958 e fiquei curioso para saber onde estava localizado este campo. Também andei atrás de oficinas (Auto Minho na Independência, a mais conhecida), a do carro do Marquinho da Veiga.etc

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