A minha grande paixão sempre foi o automobilismo
desde quando morava em Goiânia, minha cidade natal, e lá, ainda menino, adorava
quando aparecia na rua de casa um amigo do meu pai de apelido Bepe num Land
Rover 49 e dava uns cavalos de pau no campo de futebol de terra batida. Bepe era
muito amigo do meu pai e tio de Dionísio Della Penna, pai dos
amigos Plínio, João e Geovani
Coqueiro.
Ali nascia a minha paixão por carros, motores
envenenados, automobilismo, e quando mudamos para Brasília lá pelo meio da
década de 60, fui morar na asa norte e a minha grande diversão era subir esta
avenida a pé atrás das oficinas mecânicas e garagens onde estavam fazendo
carros de corridas.
Acompanhei corridas de rua desde esta época e
depois, quando foi inaugurado o autódromo Nelson Piquet aqui em Brasília,
passei a ser um "rato de autódromo". Era só ouvir o ronco dos carros
que eu e uns amigos rumávamos em direção ao autódromo.
Dentre tantas pessoas que circulavam por lá, uma se
destacava pela assiduidade que ele freqüentava o autódromo desde a sua
inauguração nos longínquos 1974, quando ele ficava nas arquibancadas com um
isopor vendendo sorvetes e picolés para o público apaixonado pelo
automobilismo.
Depois, ele conseguiu adentrar o autódromo e
tornou-se uma figura sempre presente nos eventos automobilísticos e equipado com a máquina aí abaixo movida a pura energia vinda daqueles
abnegados que acreditaram que, ao longo dos anos de trabalho e dedicação, pôde
honestamente, durante décadas, se sustentar e manter a sua família e ser muito
querido pelos pilotos, chefes de equipes, e o público que freqüentam o
autódromo brasiliense.
Ele é uma figura que já está inserido nas
personalidades marcantes da nossa cidade e que prestam um serviço à nossa
sociedade, fazendo parte das tradições brasilienses automobilísticas.
Então, presto esta pequena homenagem a uma pessoa
simples e comunicativa e que cativou a todos, o Sr. Henrique
do sorvete.
Grande Jacaré!! Conheço também há décadas, mas nunca soube seu nome... Henrique!? Jacaré pra galera, vai ao kartódromo todos os fins de semana.
ResponderExcluirSempre que vou ao autódromo compro um picolé dele. Desta vez perguntei-lhe há quanto tempo ele vende picolé lá e ele me disse que era desde a inauguração do autódromo. Aí pensei em fazer um post dedicado a ele e vi o quanto ele é querido lá no face. Jovino
ResponderExcluirJovino, sou também fã de automobilismo. Moro em Goiânia desde 1958 e fiquei curioso para saber onde estava localizado este campo. Também andei atrás de oficinas (Auto Minho na Independência, a mais conhecida), a do carro do Marquinho da Veiga.etc
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