A matéria abaixo é do ótimo site da "Obvio" de Anisio Campos mostrando as primeiras corridas no Brasil, desde os primordios lá por volta de 1902, com texto de Renato Castro Barranco, Luis Fernando Ramos e Bob Sharp. A revisão é de Paulo Scali e Antonio Carlos Buarque de Lima.
É uma aula de automobilismo escrita por quem conhece muito o nosso automobilismo.
Circuito da Gávea no Rio de Janeiro: as primeiras corridas no
Brasil
Tudo começou em 1906, com uma corrida de
carros oficialmente organizada pelo Automóvil Club Argentino, a Buenos Aires -
El Tigre - Buenos Aires. Antes, ocorreram corridas de carros extra-oficiais, no
Brasil e na Argentina, organizadas pelos próprios participantes. Em 1902
aconteceu uma corrida de carros no Hipódromo Paulistano da Moóca entre 3
cavaleiros, sendo vencedor o Sr. José Paulino. Na Argentina houve em 1899 uma
corrida entre 2 triciclos a motor.
A primeira corrida de automóveis oficialmente
organizada no Brasil por um clube automobilístico - no caso o Automóvel Club de
São Paulo - aconteceu em 26 de julho de 1908, em Itapecerica da Serra - São
Paulo. O vencedor foi Sylvio Álvares Penteado, pilotando um Fiat de 40 cavalos e
aclamado como herói por uma multidão de dez mil pessoas. Somente oito anos
depois é que os carros voltariam a circular em São Paulo disputando uma corrida,
quando um grupo de pilotos resolveu disputar uma prova num percurso entre São
Paulo e Ribeirão Preto.
O primeiro carro de corridas brasileiro foi construído de 1933
a 1939 por João Geraldo Woerdenbag, da
" Woerdenbag Motors", na Rua do Senado n°. 341 - bairro
Riachuelo, Centro do Rio de Janeiro.
Foi vencedor do III Gávea Nacional de 1940, pilotado por Rubens
Abrunhosa, com motor Studebaker
e chassis próprio. Para quem não sabe, João Geraldo é pai do
Tomás, que continuou na mesma oficina na
Rua do Senado, até falecer em agosto 2004 e do João Luís, que
foi da Motorfix, uma excelente oficina nos
anos 1980 na Rua Assunção, em Botafogo. Atualmente, João Luis,
já falecido -- pai do cantor
Lobão -- cuidava dos carros da família Marinho, no Rio de
Janeiro.
No Rio de Janeiro, o nome Gávea é originário
da maravilhosa pedra de 842 metros que se levanta quase à beira-praia entre a
desembocadura do Rio Cachoeira e a Ponta do Marisco, integrante do Maciço da
Tijuca. Este nome foi dado pelos portugueses por acharem a mesma parecida com a
gávea de um veleiro, vista do mar.
Manuel de Teffé e seu Alfa Romeo, vencedor do "1º Prêmio Cidade
do Rio de Janeiro" no Circuito da Gávea -1933
Neste
famoso bairro, no final da década de 1920 e inicio da década de 1930
foram realizadas as primeiras corridas de automóveis regulares. A década de 30
marcou o florescimento do automobilismo no Brasil. Alguns anos após a entrada no
País de montadoras como a Ford e a General Motors, as competições começavam a se
multiplicar. Algumas delas, como a Prova de Subida de Montanha de Petrópolis, já
atraíam alguns competidores estrangeiros.
Manuel de Teffé, piloto que regressava da
Europa, onde teve alguns êxitos neste esporte, teve a idéia de trazer para o
Brasil o circuito de corridas de automóvel, para que o evento tivesse
repercussão internacional.
A idéia foi aceita e levada ao então
presidente Getúlio Vargas, que prometeu todo o apoio. Na temporada oficial de
turismo de 1933, o Automóvel Club do Brasil promoveu o circuito Niemeyer--Gávea,
com o título "1º Prêmio Cidade do Rio de Janeiro", no domingo 1º de outubro, que
contou com a participação do piloto Chico Landi.
Então o Automóvel Club do Brasil resolveu
pleitear o direito de sediar uma prova que integrasse o calendário oficial da
Federação Internacional do Automóvel. O pedido foi aceito e surgiu aí o Grande
Prêmio Cidade do Rio de Janeiro. O local escolhido foi o Circuito da Gávea, um
traçado de rua com mais de 11 quilômetros que contornava o Morro Dois Irmãos.
A largada era na Rua Marquês de São Vicente,
quase em frente a então sede antiga do A.C.B.. Aliás, passei por lá no começo
deste ano e me cortou o coração ao ver o velho casarão ser demolido. É uma
vergonha como falta o respeito à memória do Brasil!! Mas, voltando ao assunto,
o trajeto seguia pelas Avenidas Bartolomeu Mitre, Visconde de Albuquerque,
Niemeyer e Estrada da Gávea, onde hoje é o bairro da Rocinha.
Um Alfa Romeo 8C 2300 Monza, passando pela linha de chegada na
Rua Marquês de São Vicente, Gávea
Com mais de 100 curvas e diferentes tipos de
piso (asfalto, cimento, paralelepípedo e areia), o traçado era um verdadeiro
desafio à perícia e ao arrojo dos pilotos.
O local de largada, em que os carros cruzavam
os escorregadios trilhos de bonde, aumentavam o nível de periculosidade.
Tudo isso junto rendeu o apelido de “Trampolim do Diabo” ao Circuito
da Gávea, que completou 71 anos da primeira corrida de 1933.
O
automobilismo no Brasil ainda estava engatinhando. Em 1933, com esta inauguração
do "Trampolim do Diabo" foi que realmente o Brasil passou a fazer parte do
calendário do automobilismo internacional.
As três primeiras corridas contaram com
praticamente apenas corredores sul-americanos. O fato mais marcante foi na
corrida de 1935 quando Irineu Corrêa, que vencera no ano anterior, morreu ainda
na primeira volta após se chocar com uma árvore e cair no canal do Leblon. Um
dos pilotos mais talentosos que este País já teve, Irineu se destacava também em
provas na Argentina e chegou a vencer uma corrida nos Estados Unidos,
provavelmente a primeira vitória de um brasileiro no Exterior. Sua morte chocou
o público da então Capital Federal.
A bandeirada de vitória a Irineu Correa, vencedor do II
Circuito da Gávea - 1934
Notem a imensa platéia sobre a ponte do canal da Av. Visconde
de Albuquerque, no Leblon.
Vários carros de passeio adaptados para
corridas em oficinas de fundo de quintal participaram da prova -- vencida pelo
Barão de Teffé -- junto com as "baratinhas", como eram conhecidos os carros de
corrida monopostos da época.
Manuel de Teffé e seu Maserati no "Circuito de Petrópolis" -
1935
O vencedor do Circuito da Gávea de 1935 foi o
mecânico e corredor ítalo-argentino Ricardo Carú, com um Fiat 519 adaptado. Carú
nasceu na Itália e migrou para a Argentina, onde não conseguia vencer corridas
de carros, mas obtinha uma quantidade notável de segundos lugares, motivo pelo
qual era chamado nesse país de "El Eterno Segundo". Sua vitória no Brasil foi a
primeira de sua carreira.
A corrida de 1936 marcou a chegada de
competidores de peso. A Scuderia Ferrari, que na época ainda era o departamento
de competições da Alfa Romeo, trouxe ao Rio dois de seus pilotos do segundo
escalão, Carlo Pintacuda e Attilio Marinoni. A prova contou também com a
participação da francesa Hellé-Nice, que causou um escândalo ao posar para fotos
com um biquíni de duas peças e fumando na praia de Copacabana. A piloto não
terminou a corrida e sofreu um grave acidente no mês seguinte, correndo em São
Paulo, o que encerrou prematuramente sua carreira.
Os italianos da Ferrari também não tiveram
sorte e abandonaram com o diferencial quebrado, com a vitória caindo no colo do
argentino Vittorio Coppoli. Carlo Pintacuda não se deu por vencido e voltou para
ganhar as duas edições seguintes.
Do trajeto do circuito, existe até hoje a
Gruta da Imprensa, que é um platô destinado aos jornalistas da época que faziam
a cobertura desse evento. No desenrolar de 21 anos de disputas do circuito da
Gávea, houve sete interrupções motivadas por dificuldades diversas.
A corrida do Circuito da Gávea, tirada do Mirante do Leblon na
década de 40, que mostra a Av. Visconde de Albuquerque e o Canal, quase sem nenhuma casa na região -
foto acervo familiar André Decourt.
Tal era o progresso do esporte automobilístico
mundial, que chegou a constituir manchete de sensação da imprensa internacional,
fazendo famoso em todo mundo o bairro da Gávea e seu Circuito...
Foi nessa época que os brasileiros,
apaixonados pelo novo esporte, descobriam num italiano seu primeiro ídolo ao
vencer a corrida de 1937.
Seu nome: Carlo Pintacuda.
Adorado onde quer que estivesse, venceu também
em 1938 e a partir daí passou a ser conhecido como o "Herói da
Gávea"...
Sua mais espetacular corrida foi a de 1937,
quando derrotou o potente Auto Union pilotado pelo alemão-austríaco Hans Stuck
von Vielliez. A combinação de uma leve chuva com o travado circuito fez com que
a óbvia vantagem do carro germânico fosse neutralizada.
Hans Stuck von Vielliez competiu no Brasil
pela primeira vez em 1932, vencendo a corrida de Subida de Montanha da
Rio-Petrópolis com um Mercedes-Benz SSKL. Na ocasião fez elogios à engenharia
civil brasileira, pelos viadutos de concreto armado dessa estrada, espetados em
cima de abismos, afirmando que nunca vira coisa igual em estradas de montanha
européias.
No
braço, Pintacuda derrotou Stuck por uma margem mínima e assinalou uma das poucas
vitórias de um carro italiano sobre um alemão nos anos dourados do
automobilismo, a década de 1930, antes da eclosão da II Guerra Mundial. Durante
muitos anos, a palavra “Pintacuda” foi incorporada ao linguajar carioca como
sinônimo de motorista audacioso e o italiano chegou a virar tema de uma
marchinha de carnaval, a "Marcha do Gago".
Esta singela marchinha foi do Carnaval de
1950, autoria de Armando Cavalcanti e Klécius Caldas, com intepretação de
Oscarito, lançada no filme da Atlântida "Carnaval no Fogo", de 1949. O nome
completo de Oscarito, nascido em Málaga, Espanha, em 16/8/1906 e vindo ainda
bebê para o Brasil, era Oscar Lorenzo Jacinto de La Imaculada Concepción Teresa
Dias. No filme, a mocinha era Adelaide Chiozzo, a
acordeonista; o mocinho; Anselmo Duarte e o vilão; José Lewgoy. Oscarito faleceu
em 4 de agosto de 1970, aos 64 anos. Bob Sharp diz que tinha oito anos na época
e assistiu a esse filme não sabe nem quantas vezes.
É interessante salientar que haviam se passado
onze anos desde a última vitória de Pintacuda na Gávea --1938 -- quando surgiu a
"Marcha do Gago", o que evidencia quão profundamente ele deixou seu nome gravado
na mente dos cariocas pela sua atuação nas curvas do Trampolim do Diabo, onde a
letra dizia, imitando a voz de um gago, que só corria rápido para
beijar:
Ta-ta-ta tá na hora
Va-va-va vale tudo agora
Sou mo-mole pra fa-falar
Mas sou um Pintacuda pra beijar.
(bis)
Eu fico ga-ga-ga-ga gago dentro do salão
Até pa-pa-pa-pago pra não ver canhão
Mas se a do-do-do-do-dona é boa
A minha língua se destrava à toa!
Carro passando pelos guardas postados na Avenida Visconde de
Albuquerque, antes de entrar na Avenida Niemeyer - foto acervo familiar André
Decourt.
Foi a conselho de Stuck que a famosa corredora francesa de carros,
ex-dançarina de "strip-tease" de cassino e ex-acrobata Mariette Hélène Delangle,
a "Hellé-Nice" , veio competir no Brasil em 1936, nos Circuitos da Gávea (GP do
Rio de Janeiro) e do Jardim América (GP de São Paulo), com seu Alfa Romeo 8C
2300 Monza.
O pseudônimo da francesa, grafado de outra forma, virou prenome de mulher no Brasil. Além disso, tal com Pintacuda mas em menor escala, ela ficou associada no Brasil à velocidade. Durante anos na cidade de São. Paulo, quando uma mulher motorista imprimia velocidade excessiva ao seu carro era admoestada com a indagação: "Quem você pensa que é? "Hellé-Nice...???".
O pseudônimo da francesa, grafado de outra forma, virou prenome de mulher no Brasil. Além disso, tal com Pintacuda mas em menor escala, ela ficou associada no Brasil à velocidade. Durante anos na cidade de São. Paulo, quando uma mulher motorista imprimia velocidade excessiva ao seu carro era admoestada com a indagação: "Quem você pensa que é? "Hellé-Nice...???".
Por causa da Segunda Guerra, o Circuito da Gávea foi interrompido de
1942 a 1946, retornando em 1947, , encerrando o reinado de Pintacuda. O piloto
brasileiro Chico Landi, depois de sete anos de tentativas frustradas, teve a
primeira das três vitórias na Gávea, sendo a de 1947 a mais espetacular. Sob um
dilúvio bíblico, Landi bateu os ótimos italianos Achille Varzi e Luigi
Villoresi.
Após ter seu motor encharcado logo na segunda
volta, quando pegou uma enxurrada na Avenida Niemeyer, Landi conseguiu
economizar uma parada nos boxes fazendo a vela secar com ventilação forçada,
fazendo boa parte do percurso em descida com o motor desligado! Um golpe de
gênio que não passou despercebido pelos Italianos e lhe rendeu convites para
correr (e brilhar) na Europa nos anos seguintes.
Vale destacar ainda a primeira das duas
edições de 1952, disputada em janeiro. O recém-coroado campeão mundial Juan
Manuel Fangio - argentino - fez sua única participação na Gávea. Era o favorito,
abriu uma avenida de vantagem na primeira volta mas teve seu diferencial
quebrado na passagem seguinte. A vitória ficou com o “Touro dos Pampas” José
Froilán Gonzalez. Chico Landi teve um incidente e fez uma corrida de
recuperação, chegando em segundo lugar e registrando a volta mais rápida da
história do circuito com 7 min 03 s.
O piloto, mecânico
e corredor brasileiro Odilon Barcellos com seu Bugatti modificado com motor Chevrolet em uma das voltas do Circuito da Gávea na corrida de
1935, vencida pelo ítalo-argentino Ricardo Carú, subindo a
Avenida Niemeyer. Notem o "Hotel Leblon", ao fim da Av. Delfim Moreira, esquina da Av. Visconde de Albuquerque...
A última corrida na Gávea, em janeiro de 1954,
foi a única regulamentada para carros esporte, sendo que todas as outras
ocorreram na especificação “Força Livre”. Chico Landi era o franco favorito, mas
um pneu furado no seu Ferrari 166 o obrigou a mais uma corrida de recuperação, o
que o relegou ao segundo lugar.
Venceu o suíço Emmanuel de Graffenried, com
Maserati 2-litros, que anos mais tarde foi presidente da FIA e ainda hoje lidera
uma associação dos antigos pilotos de Grand Prix.
Vários ídolos passaram pelo circuito, entre
eles o já famoso Juan Manuel Fangio e seu compatriota José Froilán Gonzalez, mas
com Interlagos funcionando a pleno vapor e com um traçado que se tornara
obsoleto para os carros dos anos 1950, as corridas na Gávea nunca mais
ocorreram.
Ficou o papel histórico de ter colocado o
Brasil na rota das competições internacionais e de ter plantado nesta nação uma
paixão absoluta pelas corridas de automóveis, ainda hoje impregnada em gente
como eu e você. E também em um certo “Barão” Wilson Fittipaldi que, ainda
adolescente, fugiu dos pais e viajou escondido ao Rio de Janeiro para, trepado
numa árvore, assistir ao sensacional pega entre Pintacuda e Stuck.
Há ainda alguma dúvida que as corridas na
Gávea foram a ignição para o sucesso brasileiro nas pistas de todo o
mundo?
O Circuito da Gávea completo, com
11,6 quilômetros
Em seus 21 anos de existência, o Circuito da
Gávea abrigou dezesseis corridas -- treze delas, vencidas por carros Maserati,
Alfa Romeo e Fiat, atualmente todas as três pertencentes ao Grupo Fiat --
nomes, marcas e lendas que entraram definitivamente para a história do
automobilismo brasileiro.
Lista de vencedores e velocidades-médias do
GP Cidade do Rio de Janeiro
1933 – Manuel de Teffé (BRA/Alfa Romeo) – 67,162 km/h de
média1934 – Irineu Corrêa (BRA/Ford V8) – 70,817 km/h 1935 – Ricardo Carú (ARG/Fiat) – 68,792 km/h 1936 – Vittorio Coppoli (ARG/Bugatti) – 70,776 km/h 1937 – Carlo Pintacuda (ITA/Alfa Romeo) – 82,827 km/h 1938 – Carlo Pintacuda (ITA/Alfa Romeo) – 78,372 km/h 1941 – Chico Landi (BRA/Alfa Romeo) – 80,889 km/h 1947 – Chico Landi (BRA/Alfa Romeo) – 78,696 km/h 1948 – Chico Landi (BRA/Alfa Romeo) – 85,710 km/h 1949 – Luigi Villoresi (ITA/Maserati) – 82,806 km/h 1952 – José Froilán Gonzalez (ARG/Ferrari) – 90,321 km/h 1952 – Henrique Casini (Ferrari) – 72,906 km/h 1954 – Emmanuel de Graffenried (SUI/Maserati) – 76,275 km/h
Lista de vencedores do Circuito da Gávea
Nacional
1938 – Arthur Nascimento Jr. (Alfa Romeo) – 81,608
km/h1939 – Manuel de Teffé (Maserati) – 81,602 km/h 1940 – Rubem Abrunhosa (Studebaker) – 78,861 km/h |
Uma notícia interessante nos dada pelos
parceiros Paulo Scali e Bob Sharp: está sendo desenvolvido um "game" de corridas
para computador, por uma fima argentina que terá a pista do Circuito da Gávea.
Um belo reconhecimento, sem dúvida.
Há muitos anos, no Rio de Janeiro, eu vivia socado na Motorfix. Na época a oficina estava construindo o Toropala, um dragster feito com um Opala 79 sedan e motor traseiro de Oldsmobile Toronado. Era uma cadeira elétrica...
ResponderExcluirGrande Jovino, parabéns pela brilhante pesquisa histórica. O seu site presta um grande serviço ao antigomobilismo brasileiro. Forte abraço. Dib Franciss
ResponderExcluirFala Dib. Tá sumido!!! Vamos colocar o Fordinho para dar um rolé.
ResponderExcluirJovino
porra! verdadeiro documento..
ResponderExcluirmais um (dos poucos) ótimo blog do mundo dos carros de corrida!
já ta add! abcs
Bela aula Jovino, um povo sem passado está fadado a ficar sem futuro, parabéns pela iniciativa!!!
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