Recebi as fotos abaixo do meu amigo Sidney Cardoso e do Augusto Varanda, filho do piloto Aylton Varandas, e que foi construído na oficina do Renato Peixoto,
"Peixotinho" que era muito bom no trabalho com alumínio e um bom piloto.
Não existe muitas informações a respeito do carro, nem o Sidney nem o Augusto Varandas sabem maiores detalhes do carro que foi apelidado de "Tanto Faz" porque parecia que a frente era a traseira e a traseira era a frente. Só depois de olhar atentamente, é que a gente percebe onde é a frente e onde é a traseira.
Mas as fotos abaixo mostram como ele foi construído e algumas provas em que ele participou.
Mas as fotos abaixo mostram como ele foi construído e algumas provas em que ele participou.
O protótipo “Tanto Faz” sendo construído na oficina de Renato Peixoto, “Peixotinho”. Foto José Augusto Varanda.
O carro foi construído com chapas de alumínio!!!
O esboço do projeto lá na parede por onde os construtores se basearam para o construir.
Visão frontal do Tanto faz - O “Tanto Faz” defronte a prefeitura de Petrópolis. Até que de frente ele não parece estranho. Foto José Augusto Varanda.
Aylton Varanda e Mário Olivetti com o protótipo FNM Força Livre. Esse carro acabou ficando com o nome de “Tanto Faz”, porque olhando para ele tanto faz a frente como a traseira. Foto cedida pelo piloto Nelson Cintra.
Olha o “Tanto Faz” em ação aí na corrida! Foto pega com Rubens Casses. Da esq. p direita. Carretera nº 21 (não sei quem é), DKW # 11 Luiz Antonio Greco Juvenal Terra, “Tanto Faz” nº 5 Aylton Varanda Mário Olivetti.
26-11-1961. Mil Milhas Brasileiras, Interlagos, SP. Turismo Força Livre. 3º lugar. Protótipo FNM Aylton Varanda Mário Olivetti.
Aylton Varanda e Mário Olivetti com o “Tanto Faz”. Foto cedida pelo piloto Nelson Cintra.
Diante da prefeitura do Rio de Janeiro
E por falar em Aylton Varandas, este grande piloto, o Sidney Cardoso fez duas matérias mostrando tudo da carreira deste piloto e estão no "Nobres do Grid" nos links abaixo:
Parte 1
http://www.nobresdogrid.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=643:aylton-varanda-grande-piloto-grande-alma-grande-amigo-2o-parte-&catid=95:coluna-primeira-fila&Itemid=201
Parte 2
http://www.nobresdogrid.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=631:aylton-varanda-grande-piloto-grande-alma-grande-amigo-1o-parte-&catid=95:coluna-primeira-fila&Itemid=201
Lanternas traseiras do Chevrolet Bel Air 1958...
ResponderExcluirTANTO FAZ COMO TANTO FEZ...ERAM FEIOS!
ResponderExcluirRODOLFO
Jovino, eu adoro estas construções caseiras para o automobilismo, legal o carro e a história desta bela postagem!!!
ResponderExcluirO grande barato desta época era justamente isto: eram as construções caseiras, quando os mecânicos, pilotos construíam os seus carros em pequenas oficinas e até em fundos de quintal. O verdadeiro automobilismo feito com muita dedicação e amor.
ResponderExcluirJovino
Caro Jovino
ResponderExcluirQue bom que você descobriu que o "Tanto Faz" foi feito de alumínio.Matou minha curiosidade.
Eu tinha essa desconfiança, devido o Renato Peixoto, "Peixotinho", ter sido quem o remodelou. O Renato, além de piloto era conhecido por ser muito bom em alumínio.
Acontece que não acompanhei a feitura desse carro e o José Augusto Varanda era muito menino nessa época. Portanto não tinha certeza.
Sempre que escrevo algum artigo a primeira peneira que passo nele é a da VERDADE. Ou seja, se eu não tiver certeza não afirmo, deixo para ver se alguém tem aquele conhecimento sobre aquele assunto e tendo depois acrescento.
Agora que você matou a charada, vou solicitar ao Flávio Pinheiro, editor chefe do Nobres do Grid, para acrescentar lá.
Desde já, receba meus sincero agradecimento por sua tão valiosa colaboração.
Abraço.
Olá, Jovino. Mais uma grande história que você resgata. Se ganhou corridas ou não, "Tanto Faz". Mas que era feio prá chuchu, isso ninguém pode negar. Grande abraço.
ResponderExcluirDavid Varchavsky
Bons tempos dos protótipos caseiros.
ResponderExcluirInfelizmente a capacidade de improvisação e a criatividade dos mecas e pilotos, foi castrada pela modernidade e elitização do automobilismo. Lamentavel.
Romeu
Gostei do esboço do projeto.O carro não se sabe se esta indo ou vindo.
ResponderExcluirÓtimo post!
A pergunta de sempre,cade o carro hoje em dia? Sera que esse é mais um foi foi sucateado? É impressionante o que tem na Europa guardado,vão dizer que é porque tinha muito carro,que seja,mas é a guerra,não destruiu boa parte? Preservação com certeza não é o forte do povo brasileiro,carros,predios,artes em geral,enfim produzimos pouco e guardamos muito menos.
ResponderExcluirAnônimo, no Brasil só acordaram para a preservação da história do nosso automobilismo muito tarde. Eu mesmo vivi muito o automobilismo brasiliense do final da década de 60 e início de 70. Os carros quando não serviam mais para corridas, ele era abandonado ou transformados em outros carros e acabavam no esquecimento. Pouquíssimos carros desta época existem no Brasil, muitos deles, réplicas. Em Brasília tem alguns que ainda são preservados, como o Patinho Feio do Alex, o Furia FNM que foi pilotado pelo Jaime Silva (um deles), o Mark I e alguns outros. Jovino
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom, Jovino! Infelizmente não temos vários desses carros pra vermos de perto hoje, mas seu blog faz um grande serviço mostrando essas materias... valeu
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