quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PILOTO BRASILIENSE CLAY LOPES TESTOU FORMULA VEE EM PIRACICABA

O Kartista Clay Lopes foi convidado pela  Scuderia Dino para fazer um teste com o Formula Vee em Piracicaba, São Paulo.

O convite surgiu em função de sua vitória na corrida do sábado (19/11), a I Vintage Kart Race Brasil organizada pelo Raceland, em Curitiba, PR, quando pela primeira vez foi realizada uma corrida de karts antigos.

Clay rumou-se para Piracicaba e deu 40 voltas no pequeno autódromo com cerca de 2.000 metros de extensão.

Olha a pose do piloto ansioso para entrar na pista.
Como ele mesmo descreveu: no começo saiu de mansinho para familiarizar-se com o carro e com a pista, já que ele nunca tivera experiência com automobilismo (nunca correu de carro) apenas andou de fusca 1600 nas ruas de Brasília, naqueles peguinhas que fazíamos no Balão do Aeroporto e outros lugares) e andou também de kart, quando disputou vários campeonatos na década de 80.

Começando a acelerar o Formula Vee
Depois de 25 voltas já começou a acelerar mais forte e foi adquirindo confiança e pegando a mão da pista e do carro, e, no final das 40 voltas que percorreu no travado circuito, já estava andando no mesmo tempo dos pilotos que participam do campeonato da Formula Vee.

Já pegando ritmo com um outro Formula Vee na sua cola
O Clay adorou a experiência e gostou muito do carro e nós estamos, juntamente com alguns pilotos aqui de Brasília e de Goiânia, entre eles, o José Alexandre, o Claudio "Gente Fina", entre outros, nos organizando para trazer a categoria para Brasília e já temos apoio de outros pilotos que querem unir forças para consolidar a categoria aqui em Brasília.

Vejam o painel. Simpático

Voltando para o boxe


Missão cumprida. Parece que ele está saindo do cockpit da Ferrari.

Em janeiro haverá a última prova do campeonato deste ano em Interlagos e já temos em torno de 10 ex-pilotos para irmos a São Paulo conhecer um pouco mais sobre a categoria. Quem se interessar em ir também a Sampa conhecer a categoria é só nos contatar para fazermos uma boa turma.

Abaixo um vídeo feito com o Clay lopes sendo filmado pelo piloto Sandro Freitas em suas primeiras voltas.


(Video Sandro Freitas, You Tube)



Track Day da Formula V Brazil na Pista da Pierelli.

No video abaixo, Joaquim Lopes do Formula Vee Brazil, fala da categoria numa reportagem do Roberto Figueroa para o programa Curva do S do Speed Chanel sobre o Track Day da Formula Vee Brazil no dia 11 de Dezembro de 2011. Mais de 70 pessoas andaram nos 11 Formula Vee Naja 01 e no Fitti-Vê do Museu do Automobilismo Brasileiro.

Um ótimo ano novo para todos vocês.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

AUTÓDROMO NELSON PIQUET SERÁ REFORMADO EM 2012

Segundo matéria publicada no "Jornal de Brasília" de 24 de dezembro passado, o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz,  "reformará ou revitalizará" o nosso autódromo  tornando-se uma espécie de arena  multiuso para receber futuramente o campeonato mundial de motos, entre outras atividades.

Vamos torcer para que não seja mais uma promessa entre tantas que já foram feitas por governos anteriores.

A matéria do Jornal de Brasília está abaixo:
"Com um piloto de ponta no automobilismo mundial, Brasília aproveita para entrar de vez no circuito internacional dos esportes a motor.  O governador Agnelo Queiroz se encontrou ontem com o jovem Felipe Nasr, campeão da Fórmula 3 inglesa este ano, e aproveitou para anunciar que o Autódromo Nelson Piquet será reformado no ano que vem. “Para o próximo ano, estamos programando uma grande reforma no autódromo. Será um projeto ousado, que poderá receber grandes eventos. O espaço seguirá todos os padrões internacionais e poderá receber até a Fórmula 1”, garantiu o governador, que pretende transformar o autódromo em uma arena multiuso. 

Agnelo também disse que o GDF já está se programando para trazer o Campeonato Mundial de Motovelocidade à capital em 2013. “Vamos transformar o autódromo em um espaço de entretenimento para Brasília”, contou. 

No encontro com Felipe Nasr, Agnelo foi presenteado com um capacete pelo jovem campeão. Nasr cumpriu uma promessa feita ao governador. “No ano passado, falei que, caso ganhasse o campeonato, eu iria dar um presente a ele. Então, aproveitei para trazer um capacete”, lembrou Felipe. O encontro foi realizado em um restaurante da cidade e contou com a presença da primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, e o pai de Felipe, Samir Nasr, pioneiro do automobilismo na capital federal. 


Prova de track day realizada este ano no autódromo Nelson Piquet

A Secretaria de Esporte vai fazer revitalização do local, que servirá também para atender as competições de motos.  “Brasília tem se tornado um ponto no circuito de automobilismo e motociclismo. Hoje em dia já recebemos grandes competições nacionais. Com as reformas que faremos daqui para frente, vamos ampliar essa recepção e fazer com que a Capital se torne etapa obrigatória de outros eventos”, diz o subsecretário de Eventos e Administração de Espaços Esportivos (Subseven), Sidmeron Campos Silva.


As principais obras serão triplicar o tamanho da torre de controle, dobrar a área do posto médico, retirar divisórias entre os boxes, trocar as portas dos boxes, além de revitalizar a parte elétrica e hidráulica e instalar cabo de fibra ótica no local.


Prova da extinta divisão III realizada no autódromo no início da década de 70 com os famosos e saudosos "Pinicos Atômicos"

Para o presidente da Federação de Automobilismo do Distrito Federal, Napoleão Augusto Ribeiro, a reforma é importante para a cidade continuar recebendo as principais competições da categoria. “Brasília é um celeiro de bons pilotos. Daqui saiu um tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet. Portanto, tendo um autódromo em boas condições só trará benefícios a todos”."

sábado, 24 de dezembro de 2011

CLÁSSICOS DO CINEMA

Mais uma cena de "Clássicos do Cinema" com o retrato que compôs o meu perfil deste mês.

Trata-se de um drama Franco/Italiano de 1974 com produção de Giovanni Bertolucci.

"Professor de meia-idade, intelectual, tranca-se em um apartamento juntamente com sua coleção de artes e" ...
Com grande elenco e um dos maiores atores americanos e que já nos deixou em 1994.


Que filme é este e quem é o ator do retrato acima e o elenco do filme?
Fácil, não!!

A resposta para o "Clássicos do Cinema" deste mês é o filme "Violência e Paixão" de Luchino Visconti.

Abaixo, ficha técnica e a crítica de Rubens Edwald Filho.

Título original: Gruppo di Famiglia in um Interno/Conversation Piece
Drama. Widescreen 2.35:1. 121 min. Cor.1974. Itália. Diretor: Luchino Visconti (1906-76). Elenco: Burt Lancaster, Silvana Mangano, Helmut Berger, Dominique Sanda, Claudia Cardinale, Claudia Marzani, Stefano Patrizi, Elvira Cortese, Philipe Hersent, Romolo Valli, Giu Trejean, Enzo Fiermonte.

Sinopse: Professor de meia-idade, intelectual e colecionador de arte (Burt 1913-94), vive sozinho rodeado de quadros e tem sua paz perturbada quando uma família nobre mundana e turbulenta aluga o apartamento de cima. Mas aos poucos, despertam nele novos sentimentos.

A versão é falada em inglês por causa de Burt Lancaster, seu astro principal. Não se esqueçam de que, naquela época, todo o cinema italiano era dublado, não havia som direto por lá – hoje em dia já sucede isso – e, então, era comum atores de diferentes nacionalidades falarem sua própria língua e a dublagem posterior igualava tudo. Por isso havia tantas co-produções e a presença frequente de astros de Hollywood em decadência e em busca de trabalho.

Este foi o penúltimo filme de Visconti, que já estava muito doente (ele rodou mais um que foi O Inocente, 76, em cadeira de rodas, mas morreu antes de completar a montagem). Por isso que optou por esta história intimista, que rodou toda em interiores - em estúdio, o que fica muito claro aqui, parece peça de teatro - e basicamente em dois ou três cenários. Foi rodada uma única versão falada em inglês, como uma compensação para o amigo de Visconti, Burt Lancaster, por este ter sido dublado em italiano em O Leopardo/Il Gattopardo, 1963. Por causa disso é que esta que foi restaurada.


É um bonito drama sobre a solidão e as relações humanas, sobre o contraste entre a intelectualidade vazia e a mundanidade efervescente de vida. Há também um sutil subtexto político, bem ao gosto de Visconti, em que discute abertamente a política da época (indústrias de Direita lutando contra comunistas e intelectuais, que afirmam ser de Esquerda, mas nada fazem para demonstrar isso). Lancaster tem uma excepcional interpretação, muito sutil, controlada como o professor anti-social, que foge das pessoas, substituindo-as pelas pinturas de grupo que o rodeiam (do gênero típico da pintura inglesa do século XVIII “conversation pieces”, daí o título em inglês, e o italiano se refere à mesma coisa), cujo conteúdo pode também servir como uma metáfora do grupo familiar em que ele acaba sendo inserido à força. Mas todo o elenco está muito bem, em especial Silvana Mangano (1930-89), que tem uma participação muito forte e bastante longa, como uma nobre mulher de industrial e que sustenta um gigolô jovem feito por Helmut Berger (o “muso” e companheiro do diretor na época, mais contido do que de hábito e cuja ambiguidade e mistério enriquecem bastante o papel).

É muito curioso ver o embate dos inspiradores de Visconti que ele procurou reunir num mesmo filme. La Mangano era sua velha amiga e cúmplice - uma mulher difícil, depressiva, morreu cedo de câncer no pulmão, abalada pela morte de um filho, único varão, em desastre de avião, que teve com o marido Dino de Laurentiis, que a tornou estrela, mas se divorciou dela. Ficaram casados desde 1949 a 88 e tiveram oito filhos. Foi Dino quem a transformou em estrela, inclusive com seu filme de marca, Arroz Amargo, 49. A neta de Silvana hoje é a grande estrela da culinária italiana nos EUA, Giada de Laurentiis, com o programa no Food Network.

Helmut Berger (1944-), que voltou recentemente muito envelhecido, marcado pela bebida e drogas, a trabalhar no cinema europeu, é austríaco e foi descoberto por Visconti quando era garçon num restaurante e foi selecionado como figurante para Vagas Estrelas da Ursa, que depois o colocou numa ponta em As Bruxas. Não era pobre, mas vinha de uma família de Salzburg que lidava com hotelaria. Ficaram juntos 12 anos, e Visconti fez para ele filmes como Os Deuses Malditos e Ludwig, onde se saiu muito bem. Mas a relação dos dois era conturbada, sendo que Berger era muito cruel com o mentor, só lhe dando o valor depois de morto. Publicou uma autobiografia Ich (Eu), em 98, onde trata a relação como casamento e se diz a viúva de Visconti. Em 94, casou-se com Francesca Guidato (de quem está separado hoje). Claudia Marsani (1973-), que faz a filha de Silvana, Lietta, havia sido Miss Teen Age Italy no ano anterior, nasceu no Quênia e fez só mais quatro filmes para então sumir. Stefano Patrizi (1950-), que interpreta Stefano, fez outros 19 filmes (alguns famosos como Esposamante, Leão do Deserto, A Travessia de Cassandra), mas preferiu se tornar produtor de importante e bem sucedida produtora de filmes publicitários, New Ways de Milão.Voltou a representar em 2006 com Quale Amore e 2008, com Chi Nasce Tondo (1973).


O filme tem ainda duas participações especiais não creditadas bem marcantes. Primeiro de Claudia Cardinale (1938- ), que faz a mulher de Lancaster. Ela trabalhou com Visconti em Rocco e seus Irmãos, Vagas Estrelas da Ursa e, naturalmente, em O Leopardo. Continua trabalhando e ativa. A outra é Dominique Sanda (1948- ), que foi descoberta por Robert Bresson, mas se tornou estrela nas mãos de Bernardo Bertolucci (que a usou em O Conformista, 1900) e De Sica (O Jardim dos Finzio Contini). Embora linda e comparada com Garbo, era apenas fotogênica e péssima atriz, o que demonstrou no resto da carreira que durou até 2001. Retornou ao cinema em 2007 com Suster N, um filme da Indonésia! Possivelmente, foi chamada para a ponta pelo produtor deste filme Giuseppe Bertolucci (1940-2005), que fez O Conformista e era primo de Bernardo.

Um detalhe curioso é que em momento nenhum no filme Helmut disfarça sua condição de homossexual efeminado, o que espanta o espectador menos avisado. Aliá, bem antes de A Gaiola das Loucas, ele diz a frase “Eu sou o que eu sou”.

Eis um caso raro no cinema, só houve antes um precedente semelhante, foi com Jean Marais (1913- 1998), que era ainda mais assumido na época em que foi o grande amor da vida do diretor e poeta Jean Cocteau (1889- 1963), o que também revelou em autobiografia. Só que o público na época do apogeu deles era mais ingênuo e não percebia muito. De qualquer forma, as duas duplas tiveram importância na história do movimento gay nas artes.

Conclusão: numa revisão, o roteiro por vezes parece meio antiquado, em particular na discussão após o jantar, mas nos deixa a certeza de ser muito autobiográfico (história de Enrico Medioli, script dele, Visconti e a habitual parceira dele, Suso Cecchi D Amico), o que não deixa de ser estranho porque no DVD brasileiro saiu um featurette sobre Mario Praz (1896-1992), um professor na vida real que teria inspirado o protagonista (o que é assumido pelo próprio Praz).
A fama de Visconti de ser detalhista e um grande conhecedor de cenografia e arte se confirma na decoração espetacular do apartamento - Visconti na verdade era filho do Duque de Modrone e descendente da família real dos Visconti, que eram os príncipes da região de Milão (não esqueçam de que eles só perderam o poder na reunificação da Itália que sucedeu há apenas 150 anos atrás, antes era um monte de principados). Ou nos figurinos extremamente cuidados dos homens e mulheres, já com marcas famosas. E na trilha musical, com muito Mozart, Sinfonia Concertante k 364 e Vorrei SpiegarVi, Oh Dio!, cantada por Emilia Ravaglia. Uma curiosidade espantosa: de repente, na cena da orgia sexual, está tocando uma música de Roberto Carlos em versão italiana! (creditada como Testarda/La Mia Solitudine, cantada por Iva Zannichi).

Conclusão filosófica (colaboração de Germano Pereira): O anti-social representado pelo professor é o ponto de vista privilegiado, aquele que pode se distanciar das confusões imperantes do modo político e econômico que as pessoas viviam naquela época. E por que não dizer, ainda nos dias de hoje?

Através da perspectiva da arte, como um transeunte que perpassa no museu de quadros da vida, o professor, como aquele que nos ensina, apresenta ao público a dicotomia das extremidades – a luta interna do indivíduo ou dos coletivos querendo cada um a sua maneira defender o seu desejo, status político sem, no entanto, enxergar o Outro. A luta eterna entre intolerâncias de esquerdistas e burgueses reacionários. Ou dos desejos e repressões.

Outro tema do filme: o surgimento da libido adormecida deste velho intelectual que se encontrava refugiado em suas obras de arte e lembranças do passado idealizado que faz renascer uma esperança da libertação desse velho e, de certa forma, de nós mesmos.

O que ele vive é um fenômeno particular do processo da morte que acontece, justamente, em seu próprio reconhecimento de estar próximo da morte, reconhecer as limitações do processo da vida e dizer sim a sua velhice, a sua finitude, ao seu desfalecer. Isso mostra um lado positivo no filme quando reconhece neste intelectual esta possibilidade de devir. O filme reconhece na obra de arte, pois tudo, na verdade, enquanto símbolo, só existe na cabeça deste professor, além do caminho para a descoberta de todo tipo de conhecimento, seja ele intelectual, apreciativo, de afecção, sexual, familiar, problemático e por último, estético.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

CARTÃO DE NATAL DE BERNIE ECCLESTONE

O cartão de natal que o Bernie Ecclestone enviou para os seus amigos este ano.

O motivo foi Lewis Hamilton e Felipe Massa, com os seus constantes "encontros imediatos" na pista, e o anãozinho tenebroso decidiu fazer piada sobre esse tema, com o piloto inglês na berma, estendendo uma tira de pregos e a dizer: "Lewis não espera pelo Natal. Apenas Felipe..."

Tipico humor britânico. E do Bernie. Bom Natal!
(A foto foi roubado do Blog Continental Circus)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ELGAR GT 104 NO RIO DE JANEIRO

Recebo mais fotos do meu amigo Sidney Cardoso do Elgar GT 104 em prova no Rio de Janeiro em 1969.

Ele sabe que eu sou fã deste protótipo concebido e pilotado pelo Ênio Garcia, o Toninho Martins e tantos outros pilotos aqui da cidade.

As fotos fazem parte do vasto acervo do José Carlos de Brito e Cunha.


À frente acredito ser o Snob Corvair que foi pilotado pelo Eduardo Celidônio. Mais ao fundo, à esquerda, uma berlineta Interlagos, Alfa GTA mais à direta, e o Elgar no centro ao fundo.


Pelo numeral 11, acredito ser o Toninho Martins que está pilotando o Elgar


Lola T 70, AC VW, Alfa P33, mais Alfas e o Elgar mais ao fundo


O Elgar bem laminado e alinhado e  muito mais bem acabado do que quando de sua estreia nos mil quilômetros de Brasília.


Alfa P33 e o Elgar

domingo, 18 de dezembro de 2011

LADO E - BEYONCE E ETTA JAMES

Ontem o mundo da música foi surpreendido com a notícia de que Etta James, uma das maiores cantoras de Jazz, Blues e rock, está com leucemia e em fase terminal.

Abaixo, dois vídeos, o primeiro com a Beyoncé cantando um dos maiores sucessos dela "At Last" fazendo uma homenagem ao vivo para a Etta num show realizado em 2009 e no outro, a própria Etta, cantando a mesma música.

Vale a pena ver todos os vídeos.


Neste Vídeo abaixo da Etta, destaque para o ótimo pianista que custura o tempo todo preenchendo toda a música.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO ANO NOVO


Desejo aos meus amigos automobilistas que frequentam este espaço ao longo destes quase dois anos de existência do Mocambo Blog, um feliz natal e uma ótima passagem de ano repletos de muita paz, amor e realizações.

Para dizer que não falei de corridas, o fusquinha da equipe Cascão/Brasal pilotado pela dupla Carlão e Tito Passarinho que conquistaram a 6ª colocação nos Mil quilômetros de Brasília de 1968 inaugurando uma nova fase dos besouros nas pistas brasileiras.

A configuração do fusquinha, segundo a  revista Quatro Rodas de 1968.

"Kit – dupla carburação.

Kit – camisas e pistões para 1600
Rodas menores e mais leves (aro 13) e cambagem negativa".
O meu amigo Pururuca está fazendo um réplica deste fusquinha

O detalhe dos pára lamas cortados e em fibra de vidro

Detalhe do pneu cinturado e a roda de ferro que fez muito
sucesso naquela época

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SERGIO E SIDNEY CARDOSO

A época do automobilismo brasileiro que eu mais gostava era das corridas de rua que eram realizadas em diversas pistas improvisadas pelo Brasil afora.

Aqui em Brasília tínhamos vários circuitos desde o início dos anos 60 até a última prova realizada em 1970.

Os que eu mais gostava, pois comecei a assistir corridas por volta de 1968, eram os circuitos dos "Mil quilômetros de Brasília e o das 200 milhas", ambos que passavam pela rodoviária, mas com traçados um pouco diferentes e com um grande público. Aliás, era o maior evento que reunia o maior público aqui em Brasília.

O meu amigo Sidney Cardoso me mandou as fotos abaixo que mostram um pouco das corridas em que ele e o seu irmão Sergio Cardoso participaram, naquela época,  no autódromo do Rio de Janeiro no final dos anos 60.

Mais abaixo um recorte de jornal com matéria sobre o Torneio Bua de Formula Ford vencido por Emerson Fittipaldi e as várias categorias que existiam naquela época e um grande público de mais de 50 mil pessoas.

Velhos e bons tempos. Isto sim era automobilismo de verdade feito por pessoas que amavam este esporte.

Um ótimo final de semana para todos.

Largada com Sergio Cardoso pilotando Simca Emisul no Rio e Janeiro

Sergio Cardoso atravessando curva do S  com Alfa Giulia que venceu o Campeonato

Amauri Mesquita  com Mini-Cooper e Sidney Cardoso de Lorena-Porsche



Sidney Cardoso sobre-esterçando com o Lorena-Porsche

Lorena-Porsche GT sendo reabastecido

Estreia Ford GT 40. No Podium,  Scorzelli Sidney e Amauri Mesquita

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

QUIZZZ BRASILIENSE ESPECIAL

Faz tempo que não faço um Quizz aqui.

Fez muito sucesso em categorias de turismo, mas também se aventurou em corridas de fórmulas.

A categoria está fácil, mas o piloto!!! Quem é, e o ano da prova?

domingo, 11 de dezembro de 2011

PIQUET ANALISA A SITUAÇÃO DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO

Compacto do programa SuperMotor, apresentado por Celso Miranda na BandSports. Junto a Eduardo Homem de Mello, Piquet analisa a situação do automobilismo nacional, fala sobre a corrupção dentro da CBA; da gestão do automobilismo; de como se conseguir recursos para poder gerir o automobilismo brasileiro, acreditando que a CBA não pode viver somente da venda de carteirinhas, homologação de categorias e de multas; que deveriam ter um representante dentro do Congresso Nacional para poder ter leis que gerem recursos para a administração da CBA; que as montadoras deveriam, como na Argentina, ter um percentual de seus faturamentos destinados ao automobilismo; que a eleição do presidente da CBA deveria ser através do voto dos pilotos ativos, e muito mais.

Vale a pena ver os dois vídeos antes que tirem do ar.

Parte 1


Parte 2



(Videos, You Tube)

PROTÓTIPO TUBARÃO VENCE 12 HORAS DE TARUMÃ


Protótipo Tubarão vence 12 horas de Tarumã.

"Foi um final histórico, exemplo de superação e sacrifício. Com 12 horas de corrida o vencedor só foi decidido no último minuto numa emocionante briga do protótipo Tubarão número 5 e do MCR 4. Não bastasse esse duelo, houve a frustração absoluta do protótipo MCR 46 que liderou por mais de 11 horas e meia e não conseguiu fazer com que o carro se mantivesse na frente. A equipe do Tubarão, de Campo Bom, levou a melhor e conquistou o bicampeonato para explosão de alegria do piloto Tiel de Andrade."Resultado da prova - 12 Horas Tarumã

1º) 5 - G.Andrade/B.Justo/D.Dieter (1, Tubarão), 551 voltas em 12:00:28.492 (média de 138,39 km/h)
2º) 4 - Bertuol/Marini/Bertuol/Finardi (II , MCR), a 44.022
3º) 46 - Kray/Genz/SantAnna/Castro/Castro (1 , MCR), a 17 voltas
4º) 99 - Hoerlle/Castro/Hoerlle/Bianchessi (1 , MCR), a 20 voltas
5º) 111 - A.Toso/V.Virardi/L.Sena/G.Martins (III , Maserati), a 35 voltas
6º) 22 - R.Muller/E.Muller/F.Justo (III , BMW), a 60 voltas
7º) 7 - Stedile/Webber/Ricci/Stedile (II , Spyder), a 62 voltas
8º) 64 - Andrade/Amorim/Landi/Rossi (III , Audi A3), a 74 voltas
9º) 222 - Vieira/Halmenschlager/Ribeiro/Nehrke (IV , Gol), a 83 voltas
10º) 18 - J.Kreuz/R.Kreuz/JB.Rodrigues (1 , MRX), a 93 voltas
11º) 11 - P.Souza/S.Kuronuma/I.Diehl (IV , Gol), a 101 voltas
12º) 51 - T.Jr/E.Postal/I.Kicheberle (IV , Logus), a 147 voltas
13º) 28 - G.Trindade/C.Rosito/A.Diehl (III , Golf), a 210 voltas
14º) 2 - J.Castilhos/S.Loff (II , Spyder), a 238 voltas
15º) 53 - P.Avila/M.Martins/C.Beleza (IV , Gol), a 247 voltas
16º) 89 - M.Stumpf/R.Stumpf/J.Frigeri (II , Spyder), a 284 voltas
17º) 177 - D.Elias/M.Bernardi/J.Puhl/R.Lenke (IV , Gol), a 302 voltas
18º) 78 - E.Narciso/J.Bastos/H.Ott (IV , Uno), a 364 voltas
19º) 3 - C.Crestani/F.Mello (III , Maserati), a 380 voltas
20º) 1 - I.Toresan/E.Santo (II , Gol), a 396 voltas
21º) 31 - P.Fontes/M.Ritter/J.Fontes (IV , Fusca), a 426 voltas
22º) 77 - F.Baretta/A.Lima/R.Tardivo (IV , Gol), a 444 voltas
23º) 8 - A.Buneder/P.Poeta (IIIA , Ferrari), a 510 voltas
24º) 16 - Irineu Camargo (IIA , Spyder), a 510 voltas
25º) 9 - Claudio Ricci (IA , Tango), a 512 voltas
26º) 52 - Wagner Santos (IVA , Chevette), a 514 voltas
27º) 43 - Marcos Voges (IIIA , Opala), a 533 voltas
28º) 81 - N.Amaral (IVA , Passat), a 535 voltas

Melhor Volta: Kray/Genz/SantAnna/Castro/Castro, 1:04.169 (169,20 km/h)

(fonte: CRONOMAP Timing
www.cronomap.com.br / Blog do Sanco)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

500 MILHAS DE LONDRINA E DOZE HORAS DE TARUMÃ NESTE FINAL DE SEMANA

Enquanto a nossa mais tradicional prova de endurance, os "Mil Quilômetros de Brasília", fica apenas na tentativa de ser realizada, a prova "500 Milhas de Londrina" será realizada neste final de semana no autódromo Ayrton Senna de 8 a 10 de dezembro deste ano, com largada prevista para as 16 horas do sábado dia 10.

As 500 milhas de Londrina conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Londrina e a supervisão da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA).

Tudo sobre a prova clicando aqui 500 milhas de Londrina


Também, neste final de semana, as 12 horas de Tarumã, duas tradicionalíssimas provas de endurance do Brasil. Maiores detalhes da prova de Tarumã acesse o Blog do Sanco..

Como diz o Roberto Costa nos comentários, "A CBA deveria mediar o calendário pois por serem da mesma região um evento canibaliza o outro!"

Não dá para esperar muito da CBA, né!

Abaixo, fotos de algumas 12 horas de Tarumã.

Um ótimo final de semana para todos.



(Fotos, Blog do Sanco)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PUMA GTE COM MOTOR CORVAIR 6 CILINDROS


 
Nos dias 15 e 16 de outubro realizamos em Brasília o 8º Encontro Nacional de Pumas que foi um sucesso com a participação de 106 pumas vindos de diversas partes do Brasil no Pontão do Lago Sul, em Brasília.


Um dos Pumas que eu aguardava com ansiedade era o Puma GTE do amigo Dinho Sprenger, que havia me comunicado que pegaria estrada e com uma mecanização inédita nos pumas, um motor Corvair boxer de 6 cilindros, e, que, infelizmente, o carro não ficou pronto à tempo e ele não pode vir ao nosso encontro.
Mas agora, atendendo ao meu pedido, fez um histórico até chegar a esta mecanização que deixou o puminha fabricado na década de 70 com mais de 140 cavalos.
Abaixo o relato e fotos:
"Caro Jovino: mando breve histórico do Puma Gte 1977, após mais de três anos a procura de um adquiri o mesmo no final dos anos 90, estava integro e necessitando reforma total, sem dono e abandonado, com todos os vidros originais e relógios do painel era o que interessava, pois queria desmanchar inteiro e refazer do meu gosto. Como na época não conhecia o pessoal do Puma Club, não tive a lembrança de documentar todas as etapas. Quem fez a parte de mecânica/estrutural (reforço com quadro do chassis) foram o João e Miguel Bucko, mecânicos já de longa experiência em vw, antigos preparadores e atualmente fiscais de competição da federação paranaense de automobilismo. A parte de fibra foi efetuada pelo Jailson, filho do João das Pumas (trabalhou na industria desde São Paulo, era o montador oficial dos motores). Nesta fase após tirar um motor mexido e colocar novamente um inteiramente original 1600 dupla carburação, com o interior refeitas as posições de volante, cambio e freio de mão para pilotos de estatura alta, ficou como nas fotos abaixo.

O puminha GTE 77 do Dinho 




Após este período de mais ou menos 4 anos e conhecendo os Pumeiros do Puma Club, comecei a tirar as fotos. Ficam de fora o chassis reforçado e alterado posição de cambio e freio de mão, vistos nas fotos somente do interior. Ai, descontente com o desempenho do GTE, procurei motorização mais potente, não querendo mexer novamente no motor 1600, este tem muito recurso mas infelizmente aprendi que quanto mais forte fica menos confiável é.
 Inicialmente estudamos a solução Porsche, sendo procurado e encontrado o seis cilindros, não queria problemas de eletrônica, instrumentos de painel que deveriam ser modificados alterando os originais, ai procurei nova solução no motor do subaru, mas novamente ocorreria a exigência de eletrônica e instrumentos (menos que o porsche), foi quando encontrei o motor Corvair, grande vantagem ser sem eletrônica moderna.


Esta seria a opção Porsche
Coletor compra USA original Corvair
Bloco do motor e tampas cabeçotes.
Montagem parte distribuição
Motor aberto
Motor montado e seguindo para confecção do coletor de admissão
Cabeçotes: note que tem duas entradas, é o motor Corvair mais forte. Os outros modelos tem somente uma entrada por cabeçote.


Detalhes comando e vira (brutais).
Motor já com os coletores de admissão para as Webber 44(tinha na caixa, zero, guardadas ha mais de 15 anos), que após tentativas foram substituídas por duas Webber 40.
Colocação no GTE. Note que para passar foi necessário retirar parte da fibra para poder gerar ângulo de entrada
Detalhe da flange motor+caixa (perfeita). Embreagem de cerâmica com plator de maior pressão da kombi diesel.
Detalhe de todo o conjunto mecânico
Instalado freio a disco também na traseira, note filtro do audi turbo para agüentar a pressão da bomba de óleo. Radiador de óleo instalado na frente (bico) com ventilação via deslocamento e ventoinha para engarrafamento
Motor instalado, forro de chapas de alumínio por dentro e por baixo

Escapamento equalizado, coletor americano metalizado e restante em inox.


Detalhe da roda com Off Set negativo


Note que a posição do freio de mão e cambio esta diferenciada, assim como o volante. Ainda foram colocados dois relógios Autometer para pressão e temperatura de óleo. 

(repare que ele inverteu as posições da alavanca de Câmbio e Freio de Mão, além de instalar um extensor de volante de alumínio para melhor adequar o conforto e a dirigibilidade, pois ele tem 2 metros de altura) 

Caro Jovino, espero que esta sirva para vc ter pequena idéia do trabalho ate chegar a este ponto (3 anos na primeira reforma geral, e agora 1 ano para adaptar o motor Corvair), ainda tenho que desenvolver a caixa pois esta faltando engrenagem para tanto motor, e a embreagem com cerâmica esta trepidando muito alem do esperado. No mais ficou muito bom, resolvido o problema de falta de motor que sentia, de freio até que esta boa com o detalhe do peso do carro que é pequeno, agora é falta de caixa.
Em tempo: o Gte tem mais torque que a Santa, que não é mais 4.1 e sim 4.4, somente não anda mais devido ao cambio de 5 marchas".