quinta-feira, 29 de setembro de 2011

RESPOSTA DO QUIZZZ ESPECIAL

O piloto é o brasiliense Wagner Rossi. 
Desde já, agradecimento ao Wagner por nos participar deste momento importante de sua carreira.

Na foto há a identificação feita pelo próprio Wagner da maioria dos pilotos.

São eles: Maurizio Sala, Aloisio Andrade Filho, Jaime Figueiredo, Wagner Rossi, Amadeu Ferri, Eduardo Cardoso, Fernando Dias Ribeiro, Alexandre Negrão, Arthur Bragantini, Mário Covas Neto e tantos outros.

O próprio Wagner fala sobre a foto:

"Oi Jovino, acompanho aí seu Blog e acho muito bacana!!!!! Desenterrei essa foto aqui já ficando amarela, da largada de uma das etapas do brasileiro de Formula Ford em Goiania em 1979. Essa foi a minha segunda corrida e fiz tanta lambança que acabei ganhando o Premio Imprensa da Ford por ser o piloto mais combativo. Não tenho muita coisa pra contar dessa época mas as poucas é bem legal compartilhar com os amigos e pioneiros dessa cidade que é a minha de coração! Parabéns! Vou procurar outras relíquias e vou te enviar. Abraço. Wagner Rossi"

Mas como blog é um somatório de informações, o Catanha também faz o seu relato:

"o autódromo é o de Goiânia, Formula Ford, 1977, no Grid o 13 é o Amadeu Ferri, o 70 Jaiminho Figueiredo.
Tinha Paulo Cesar Lopes. Zé Laurindo, Alencar Jr., Aládio Teixeira, Zé Luis de Castro, Cairo Fontes, Artur Bragantine, eram tantos que se for relacionar vou levar o dia todo.
Com certeza estou nesse Grid competindo com HEVE com o bico largo. Os BINO tinham o bico fino. Tem umas fotos do meu Formula Ford no material que te entreguei.
Fernandinho Dias Ribeiro era o único competindo com, esqueci o nome, o carro que o Ricardo Aschar fazia no Rio e que o Nelson competia na SUPER V. Tinha o bico largo tbm.
Acho que é isso!!!!"

Mas ele confessa que esqueceu-se do Wagner Rossi, motivo deste post.

(Clique na foto para ampliá-la)


O filme abaixo, realizado no autódromo Internacional Nelson Piquet, há a informação de que a prova de Turismo Força Livre seria de 1979, mesmo ano em que o Wagner Rossi paticipava da Formula Ford.

O filme mostra uma das etapas da TFL com muita chuva e destaque para os malucos da época e as gatinhas que frequentavam o autódromo. Segundo o meu amigo "Pururuca", aparecem também ele, o Fernando Dias Ribeiro (irmão mais novo do Alex), Fernanda e Dudú Mascarenhas (ele foi Campeão Mundial de Snipe, se não me engano), Patrícia Hidelbrand (irmã do pioneiro piloto Marcio Hidelbrand), Randal Junqueira, o pai do Wagner, Dr. Newton Rossi (pioneiro de Brasília e ex-ministro do TST), Gleno Rossi (atualmente cantor de música sertaneja) e Rafael Campos (primeiro piloto de MotoCross de Brasília).

Segundo o "Pururuca", se não lhe falha a memória, o video foi feito pela Patrícia Hidelbrand e digitalizado pelo Billy (Manoel Hermano Junior)

Um ótimo final de semana para todos
.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

QUIZZZ ESPECIAL

Acabo de receber email de um dos grandes pilotos brasilienses que foi várias vezes campeão brasiliense de kart.
Correu de turismo (TFL), mas se destacou em uma categoria de formula no Brasil e também na Inglaterra, onde foi tentar a sorte.
Abaixo, o retrato que ele mandou de uma prova aqui no Brasil já bem amarelada pelo tempo.
Retrata uma época  maravilhosa do nosso automobilismo quando os grides das quase hoje extintas categorias de monopostos no Brasil eram cheios e autódromos idem.
Mas que categoria é esta que, se não me falha a memória, foi a categoria de monopostos que mais durou no Brasil e que era organizada e apoiada por uma grande montadora brasileira?
Que autódromo é este?
O piloto é o quarto da esquerda para a direita. Quem é ele, a categoria que ele correu e quais são os outros pilotos do retrato?
(clique na foto para ampliá-la)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O NOVO AUTÓDROMO DO RIO EM DEODORO - SERÁ SE SAI?

Recebo do meu amigo Fernandinho Lapagesse o desenho do projeto do novo autódromo do Rio de Janeiro, em Deodoro.
Segundo a matéria do jornalista Luiz Ernesto Magalhães do jornal "O Globo" o autódromo sai do papel em 2012.
Aqui a íntegra da matéria:

"Nós concebemos um traçado em forma de oito justamente por questões ambientais. Com essa limitação, fizemos um traçado que remete a trechos de outras pistas, como a Curva da Ferradura em Interlagos (São Paulo). E, assim como em Suzuka (Japão), haverá uma passagem de nível na pista” — explicou o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
Obras deverão ser concluídas no ano que vem
O terreno mede 2,1 milhões de metros quadrados, mas apenas 22% da área — em sua maioria trechos já desmatados — serão usados para construir o complexo. No projeto estão previstas também pistas para treinamento, um kartódromo e escritórios. A previsão do ministério é que as obras sejam iniciadas e concluídas no ano que vem.
A construção do complexo deve mobilizar até dois mil operários. O orçamento das obras, que serão feitas com recursos da União, ainda está sendo detalhado. A pista de Deodoro substituirá o Autódromo Nelson Piquet, que será desativado para dar lugar ao Parque Olímpico, complexo esportivo a ser erguido para as Olimpíadas de 2016. Por força de um acordo judicial, fechado na época dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e que permitiu o uso de parte do Autódromo Nelson Piquet no evento, as obras do Parque Olímpico só podem começar após a confirmação da data de abertura de Deodoro.

A capacidade de público deverá chegar a 30 mil lugares fixos. Mas existe espaço para receber até 70 mil pessoas, com a montagem de arquibancadas provisórias, caso a cidade volte a receber a F-1.
“A gente quer conciliar o calendário das próximas temporadas com as obras, para evitar que o Rio fique sem um autódromo em funcionamento. O cronograma ainda será discutido com o Ministério do Esporte” — disse o presidente da Federação Estadual de Automobilismo, Djalma Neves.
O projeto para Deodoro é bastante diferente de uma sugestão apresentada em 2010 pela federação, que previa a ocupação maior da área e causaria desmatamento. Djalma elogiou o projeto porque, assim como o traçado original do Autódromo Nelson Piquet, há trechos de alta velocidade que se alternam com pontos nos quais o piloto terá que reduzir.
O GLOBO teve acesso ao traçado ao consultar o processo do Ministério do Esporte para licenciamento ambiental da pista. Um trecho do documento mostra preocupação com a segurança do local escolhido para o autódromo.
O terreno, que hoje é ocupado por instalações do Exército, é cercado por 12 favelas onde ainda existe influência do tráfico. Segundo o documento, a Estrada do Camboatá, localizada na parte leste do futuro complexo esportivo, é “por vezes atravessada pelos chamados bondes do crime organizado”, que disparam contra as instalações.
“Recomenda-se que prefeitura e estado negociem fórmulas para dotar as obras de policiamento externo”, sugere um outro trecho do estudo.
Estudo alerta para risco de invasões do terreno
O estudo aponta a necessidade de remover construções irregulares junto ao muro do futuro autódromo, devido ao risco de invasões. E sugere ainda a urbanização da Favela do Muquiço. O relatório propõe também a construção de um acesso viário ao bairro, ficando a Estrada do Camboatá como uma via exclusiva para chegar ao autódromo.
Na sexta-feira, o ministério, através de sua assessoria de imprensa, afirmou que o relatório reflete uma situação atual e que o objetivo do autódromo de Deodoro é ajudar na revitalização econômica e social de uma área carente da cidade.
O autódromo será vizinho a outra instalação olímpica, ainda a ser construída: o X-Parque, área reservada para a prática de esportes radicais. O local vai receber, em 2016, as competições de canoagem e caiaque em corredeiras artificiais.
No mesmo tom de otimismo, Djalma Neves diz que a situação atual da área não o preocupa.
“O novo autódromo vai gerar empregos e trará melhorias para a região” — disse.
Esta semana, a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) dispensou a apresentação de estudos de impacto ambiental, porque o terreno fica numa região já urbanizada".

domingo, 25 de setembro de 2011

O VERDADEIRO ROCK IN RIO

O Rock In Rio ao longo dos anos foi se desfigurando e se transformando mais em um festival Pop com muitos artistas que não tem nada a ver com rock, como Claudia Leite e Ivete Sangalo, estrelas do famigerado Axé Music do que uma festa do verdadeiro rock que ao longo dos anos ganhou a grande mídia mundial e foi levado para vários países mundo afora.

Reservas a parte, ainda bem que podemos ver grandes bandas como o Guns N'Roses, Hed Hot Chili Peppers, Elton John, Metallica, Paralamas do Sucesso e Titãs. Mas confesso que muitos grupos que se apresentam lá eu não os conheço e lamento a falta de bandas e artistas como AC&DC, Santana, Ozzy Osborne e Neil Young, entre tantas bandas e artistas que se apresentaram lá, os chamados Dinossauros do Rock.

Abaixo, um vídeo, um verdadeiro culto ao rock com uma de suas maiores expressões, a banda inglesa "Queen" em sua apresentação no primeiro Rock in Rio de 1985 em que o maestro Freddie Mercury leva o público a um verdadeiro êxtase na interação entre o público e o artista, que, segundo a própria banda, foi uma de suas melhores performances de "Love of my life".

Para mim, o Freddie Mercury foi um dos maiores astros que o rock produziu, pois soube como ninguém, unir o rock à música clássica e tirou muito bem proveito disto.



Abaixo, toda a programação do Rock In Rio.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

GP BRASIL DE FORMULA 2 DE 1971

Grande Prêmio  do Brasil de Formula 2 de 1971. As imagens são do arquivo nacional com narração de Alberto Cury.

Interlagos antigo, "o templo da velocidade" e um dos mais fascinantes circuitos da Formula 1 naquela época com os seus 7km de pista e muito desafiador, recebe a Formula 2 com presença de mais de 60.000  expectadores e e o narrador diz "que Interlagos poderá receber uma etapa da formula 1 brevemente", o que veio a acontecer no ano seguinte.

Ronnie Peterson, Carlos Reutmann, Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi, Graham Hill, eram as atrações desta prova, todos vindos da Formula 1, pois naquela época, os pilotos da F1 participavam de outras provas normalmente o que é inconcebível na Formula 1 de hoje.

Repare nas plaquetas de identificação dos pilotos, plaquetas não, são de papel mesmo e balançando ao vento.

Vejam o filme mais abaixo e as fotos raras, inclusive, algumas de 1972, quando o José Carlos Pace ganhou 3 das 6 provas disputadas.

Emerson Fittipaldi, ao seu lado quem está ajoelhado com a mão no queixoé o Ricardo Achcar
Bob Wolleck largando pros treinos da F2, 1971. - No detalhe, o Alex Ribeiro
de pernas cruzadas e que participaria da Formula Ford como preliminar,
mas o seu carro estava fora do regulamento e ele foi desclassificado.

Ronnie Peterson, na mesma prova de F2 1971

Graham Hill largando para os treinos do Grande Prêmio de Formula 2 - São Paulo 1971.

1972 - José Carlos Pace Surtees TS15 Hart
Wilsinho Fittipaldi

1971 - José Carlos Pace  March 712M

Giu Ferreira

Henri Pescarolo - Willians

Ronaldo Rossi


1971 - Tim Schenken Brabham BT36

Lian Duarte/Luisinho P. Bueno


(Filme, arquivo nacional, fotos, site Obvio e Site Rogério P. da Luz)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tony Bennett e Amy Winehouse - "Body and Soul"

Existem muitos artistas que se envolveram com drogas, mas que conseguiram se livrar delas. Um deles foi o "Deus da guitarra" Eric Clapton, que era viciado em heroína.
Por muitos anos figurou na lista da revista Rolling Stones como um dos possíveis artistas envolvidos com drogas que não passariam daquele ano.
Mas ele resistiu e se livrou delas e até hoje faz shows pelo mundo afora, inclusive, deve tocar em São Paulo no mês que vem.
Mas alguns, ou por falta de experiência, ou pura falta de conhecimento do que tinham pela frente ou abuso mesmo, acabaram com as suas vidas, todos eles com 27 anos de idade. Idade trágica e mítica no mundo pop por ter marcado também o desaparecimento de lendas como Janis Joplin (1943 - 1970), Jimi Hendrix (1942 - 1970), Jim Morrison (1943 - 1971), Brian Jones (1942 - 1969) e Kurt Cobain (1967 - 1994).
No caso da cantora Amy Winehouse estava mais para uma morte anunciada, pois o seu envolvimento com álcool e drogas pesadíssimas, já era de conhecimento de todos.
Mas ela deixou o ótimo "Back to Black" (2006), álbum antológico no qual Winehouse mergulhou fundo na soul music norte-americana com sua voz que lembrava muito as grandes cantoras de Jazz e Blues da década de 40.
Abaixo, um vídeo onde ela faz dueto com Tony Bennett em "Body and Soul", mostrando todo o seu talento.

          

sábado, 17 de setembro de 2011

UMA GARAGEM MUITO ESPECIAL

Neste sábado tivemos o prazer de visitar a garagem do Tricampeão de Formula 1 Nelson Piquet.
O  grande barato desta garagem, além da impecabilidade de tudo que tem lá, é a variedade de carros e motos, desde um Lincoln de corridas V8 do início do século passado, até os carros mais modernos e rápidos como o Ford GT, concebido a partir do Ford GT 40 vencedor por três vezes das 24 horas de Le mans.
Das motos, destaco a Suzuki GT 750 em dois tempos, uma das minhas paixões, até a primeira Ducati com carenagem ano 88 construída pela marca Italiana, como a raríssima Honda Japonesa com o tanque cromado.
Também está muito bem representado um legítimo esportivo brasileiro, o Puma AM3 com motor AP e que receberá brevemente um motor de 400 cavalos  e o Super V construído pela Brasal, além da Berlineta Interlagos.
Abaixo, algumas fotos e um filminho que fiz e, em meu nome e dos amigos brasilienses que tiveram a oportunidade de visitar esta garagem de sonhos, agradeço.
Eu e o puma AM3
A raríssima japonesa
Outra raridade, a Kawasaki  900cc KZ 900
(uma moto muita cara na época) e a Ducati 750 88
No destaque a Berlineta Interlagos
Lípel Custódio e Juarez Cordeiro e o Rolls 1926
Humberto Popi Gibson 57, Giulio e o Nelson
O chassi da rarissima Mercedes
Suspensão traseira da Mercedes em restuaração
Interior da Mercedes

Que pista de autorama!
O motor de 400 cavalos da BMW

Mustang Bullitt

Ford Cobra com carenagem de fibra de carbono construído aqui em Brasília
pelo Cefas de Oliveira e que pesa 52 quilos (a carenagem)

Aqui, o trabalho do Ararê Novaes retratando todos os carros do Nelson Piquet


OJaguar do Piquet


Aqui sem o motor que está sendo preparado para ter mais potência.


Ao final do filme o motor V8 de 600 cv dá uma rateada, mas faz parte depois de consumir alguns litros de combustível.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

QUIZZZ HISTÓRICO

Largada para os Mil quilômetros de Brasília.

Vemos no gride vários carros que participavam do cenário automobilístico naquela época, mas o Brasinca é uma novidade para mim e largando na frente!!

Quem é o piloto do Brasinca e dos outros carros e que Mil quilômetros é este?


A fotos me foram encaminhadas pelo meu amigo Carlinhos "Lapa" Pontual e foram cedidas dos arquivos do Paulinho Miranda.

Então vamos aos esclarecimentos:

O gride de largada foi este abaixo encamainhado pelo Rodolfo do http://plasticostea.blogspot.com/:

BERLINETA 68: GRAZIELA FERNANDES E LUIZ C. FAGUNDES
BRASINCA 88: WALTER HAHN E EXPEDITO MARAZI
BERLINETA 84: PEDRO V.DELAMARE E LUDOVICO PEREZ
BRASINCA 4: AIRTON VARANDA E JOÃO VARANDA
MALZONI 92: NEWTON ALVES E CELSO L. GERGASSI
BERLINETA 75; LAIR CARVALHO E GILBERTO AUGUSTO
PRT. ALFA 65: MARIO OLIVETTI E CELSO BRAVO
ALFA ZAGATO 77: EMERSON FITTIPALDI E J.C.PACE
ALFA JJULIA 23 PIERO GANCIA E MARIVALDO FERNANDES
SIMCA 64: ANTÔNIO MARTINS E ÊNIO GARCIA
1093 60: ALFREDO L. PRAÇA E ACÁCIO F. ROCHA
GORDINI 46: ANDRÉ DE SOUZA E PAULO CESAR
GORDINI 28: PAULO GUARACIABA E ALADINO BORGES
1093 8: ARIBERTO IASI E ADALBERTO IASI
1093 11: MAURÍCIO CHULAN E GILBERTO KAMINITZER
1093 111: ZOROASTRO AVON E CARLOS WITAQUER
GORDINI 2 : FLÁVIO CASTRO E AMAURI CASTRO
GORDINI 100: JOSÉ MUHANA E NILSON
DKW VEMAG (TAXI) 7: JAQUES LIMA E JAURO RIBEIRO
FIAT ABARTH 45: FELIPE ALBERTINI E LULA GANCIA
1093 27 : ANTÔNIO pINTO E FERNANDES BARCELOS
DKW VEMAG 50 : WANDERLEY MARTZ E LUIZ FELIPE ABRÃO
DKW VEMAG 3 : ROBERTO FARIAS E JORGE PAPAS


Na foto superior o Alfa dos vencedore Piero Gancia/Marivaldo Fernandes. Na outra o carro com que o Emerson Fittipaldi/José Carlos Pace em que eles lideraram por grande parte até o momento do acidente.

Segundo o Walter Hahn, houve também outro Brasinca, dos Varanda que ele pouco acompanhou, ele se lembra somente que quando chegou em Brasilia com o Expedito , eles estavam inscritos .

Largaram logo atraz do carro dele, mas teve problemas de motor no inicio , me parece uma quebra forte, mas ele não sabe precisar o que aconteceu.

Em Brasilia o seu carro andou muito, mas ficou sem freio totalmente, era o grande problema do carro, "só resolvido quando o seu Chico me cedeu os freios á disco Campanhol , assim mesmo , só com o cambio 4 marchas a coisa ficou boa" .

Houve também a participação da Graziela Fernandes que correu o Mil Km de Brasília de 1966 em dupla e com a Berlineta do “Tigrão” da Torke (Luiz Carlos Fagundes), mas foi a Equipe Willys que preparou o carro.

Na prova realizada em 1966, os Mil Quilômetros de Brasília, valeu como prova de abertura do primeiro campeonato brasileiro de automobilismo, numa disputa na qual a vitória ficou para a dupla Piero Gancia/Marivaldo Fernandes, que se revezou na condução de um Alfa Romeu Giulia TIS de 1600 cc, recebendo a bandeirada a frente do Alfa Romeu equipado com motor de 2.600 cc que foi pilotada pelo carioca Mário Olivetti, que desta vez formou dupla com o seu conterrâneo Carlos Bravo. A corrida contou com a participação da dupla Emerson Fittipaldi/José Carlos Pace, que na pilotagem de um Alfa Romeu GTZ liderou a maior parte da disputa, até ser obrigada a abandonar após um acidente, mas o traçado de disputa dos mil quilômetros de Brasília foi altarado, com largada acontecendo no Eixo Monumental, sentido Burity-Esplanada dos ministérios, debaixo da Rodoviária, como vemos na foto. Dali os carros contornavam o curvão da Rodoviária, seguiam pelo Eixão Norte até o viaduto que dá acesso ao Eixinho Oeste. Depois de subirem o viaduto, os concorrentes se dirigiam para onde é hoje o Conjunto Nacional, faziam um retorno à direita e se dirigiam para, também, onde é hoje o Liberty Mall, até atingirem a W3 Norte, fazendo o sentido inverso, ou seja, pela contra-mão.
 Como na época não havia a ligação entre a W3 norte e Sul, os carros seguiam em direção à Torre de Televisão, faziam um retorno usado nas edições da prova de 1966, 1967, 1968, 1969 até a última  em 1970.

Um bom final de semana para todos.

(Fonte e foto da alfa, o mago Napoleão Ribeiro, o gride de largada foi encaminhado pelo Rodolfodo Plastiscotea)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

FITTI PORSCHE - A LENDA QUE NOS ASSOMBRA

O carro de corrida homenageado do mês é o Fitti Porsche, para mim, o mais belo de todos construídos naquela época.
Protótipo concebido pelos irmãos Fittipaldi e que sempre andava muito bem, mas não conseguia terminar as provas.
Consta apenas uma vitória em uma bateria numa prova no Rio de Janeiro.
Na retrato abaixo, esta é a última imagem do Fitti Porsche estacionado na chácara do Adilson em Sobradinho a mais ou menos 25 anos atrás quando ele instalou motor do opala 4 cilindros, mas não chegou a participar de competições.
Eu e o Joaquim (MESTRE JOCA) fizemos uma matéria publicada a alguns anos no Blog do Saloma, ele, o Joaquim, fez um trabalho de pesquisa da origem do Fitti Porsche e eu o seu destino quando fiquei mais de 3 meses atrás das pistas dele aqui em Brasília, pois o próprio Wilsinho Fittipaldi havia dado como encerrada a sua história num ferro velho aqui em Brasília. Mas eu descobri que ele estava guardado nesta chácara com um ex piloto e fui a sua caça.
Quem quiser saber mais sobre esta história intrigante é só acessar o link abaixo:

A lenda que nos assombra.

http://www.interney.net/blogs/saloma/?s=fitti+porsche+nos+assombra&sentence=AND&submit=Busca

Esta é a última imagem do Fitti Porsche que se conhece

sábado, 10 de setembro de 2011

"ENTERREM MEU CORAÇÃO EM MONZA"

Quando começei a me envolver com Internet o Site GP Total do Eduardo Correa e Luiz Pandini foi onde eu encontrei pela primeira vez um lugar para discutir sobre automobilismo onde o leitor, poderia, através de emails encaminhados para eles, discutir diversos assuntos ligados ao automobilismo, tanto antigo, como o atual.

A visão aéea do mítico autódromo de Monza na Itália

Como estamos em pleno GP de Monza, e Monza é um circuito lendário que me fascina também, fui buscar o  belíssimo e poético texto do Eduardo Correia de 2004, quando ele descreve o que sente por Monza.

Vale a pena ler todo o texto.

"Nem sei bem porque mas é em Monza que meu coração automobilístico está e, se um dia eu morrer, podem enterra-lo em meio àquele bosque sujo e algo sinistro como costumam ser todos os bosques varejados por seres humanos.

Assim, passarei a eternidade entreouvindo os sons dos motores e em companhia das curvas e retas rasgadas há quase cem anos para formação desta pista singular e banal – já repararam que ela é quase um oval? – mas extraordinariamente veloz – é lá que os Fórmula 1 atingem a sua maior velocidade – e com história a literalmente cada centímetro da pista.

Tenho certeza que meu coração descansará em boa companhia

Foi em Monza que colhemos nosso primeiro Mundial, com Emerson em 72, depois de dias de angústia e tensão extremas.


O caminhão da equipe Lotus acidentou-se seriamente a caminho de Monza. O carro de Emerson, seus motores, peças e ferramentas espalharam-se pela estrada e o brasileiro só teve carro para disputar a prova porque a Lotus estava com consciência pesada, antevendo a possibilidade de ter suas propriedades apreendidas pelas autoridades italianas, já que não as respeitara no desenrolar do inquérito que apurava as causa da morte de Jochen Rindt, dois anos antes, ali mesmo em Monza.

Por isso, a equipe deixara um caminhão de sobreaviso, com um carro reserva, nas proximidades da fronteira italiana. Mesmo assim, este caminhão só pode chegar a Monza momentos antes do início dos treinos, onde Emerson consegue apenas o 6o tempo.

No dia da corrida, um 10 de setembro, no equivalente ao warm up da época, Emerson percebe um grande vazamento de combustível em seu carro, a gasolina esguichando em cima dele. Enquanto os mecânicos trocavam o tanque do Lotus em ritmo frenético, Emerson tinha o macacão seco com folhas de jornal. Ah! O glamour daquela época.

Mas todos os problemas do brasileiro se esvaeceram na corrida, onde viu seus rivais na luta pelo título – Stewart, Hulme e Ickx – ficarem pelo caminho, um após o outro.
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Um ano mais tarde, de volta à Monza, Emerson teve talvez o mais duro duelo contra seu companheiro de equipe na Lotus, Ronnie Peterson, e foi batido por ele, resultado que deu o título da temporada à Jackie Stewart.

A luta pelo bicampeonato de Emerson poderia ter sido estendida para as provas seguintes caso Colin Chapman, dono da Lotus, tivesse ordenado dos boxes uma inversão de posições entre Emerson e Peterson.

Mas como as chances do brasileiro nessa altura eram apenas retóricas (ele tinha de vencer as últimas três corridas do ano e torcer para que Stewart somasse apenas três pontos) e ele e Chapman estivessem em maus termos nas negociações para uma eventual renovação de contrato, este achou melhor deixar as coisas como estavam, prestigiando Peterson, que ficaria na equipe em 74.

E, claro, isso foi a gota d´água para Emerson decidir-se pela McLaren a partir do ano seguinte.

1986, sempre em Monza, auge da disputa entre Nelson Piquet e Nigel Mansell, ambos embarcados nos Williams Honda.



Foi um campeonato desgraçado para o brasileiro. No começo do ano, o título era uma mulher bela e insinuante que se prometia fácil mas que revelou-se ardilosa e esquiva, fugindo das mãos de Piquet ora por combinações improváveis de azar, ora porque Mansell estava endiabrado e era naquele momento – e ainda me dói afirmar isso – mais piloto que Piquet.

Mas aí veio Monza e o brasileiro bate o inglês de maneira indiscutível, com uma ultrapassagem na Curva Grande onde estavam presentes a essência de Piquet: argúcia, malandragem, velocidade, coragem.

Ao final da prova o próprio Mansell rendeu-se ao brasileiro e, no pódio, ergueu-lhe o braço, num gesto de simpatia que Piquet sempre lhe negara. Infelizmente o campeonato não terminou ali e, três corridas mais tarde, ambos amargavam a derrota para Alain Prost.

Numa tarde de sábado de 1990, em pleno outono europeu, fui visitar o autódromo de Monza. Tinha lido em algum lugar que a pista era aberta ao público e que, pagando uma taxa, podia-se dirigir livremente pela pista.
Naquele sábado, por azar, a pista estava fechada para testes de uma escola de pilotagem mas podíamos passear livremente pelos boxes e pelo bosque.

Fângio e sua Ferrari

Zanzando por ali, acabemos, eu e minha mulher, encontrando uma passagem para as Curvas Inclinadas, as míticas Curvas Inclinadas que povoaram a imaginação de tantos jovens que, como eu, assistiram ao filme Grand Prix.



O Sol já estava baixo, deixando apenas umas manchas de luminosidade sobre o concreto judiado da pista, coberta pelas folhas caídas das altas árvores que a margeiam.

Trinta e cinco anos antes, quem sabe naquela mesma tarde de sábado, Fangio rasgava a curva inclinada em seu imponente Mercedes 196. Apurei os ouvidos e procurei pelos ecos do poderoso doze cilindros - mas ouvi apenas o vento".

(Fonte, Site GPtotal, texto do Eduardo Correia de 2004)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

DO BAÚ DO DAVI TRONCOSO - FORMULA 1 1979 - PARTE I

As fotos abaixo me foram disponibilizadas pelo meu amigo Davi Troncoso, do Wartburg 1961.

Ele mesmo as tirou quando da realização do Grande Prêmio Brasil de Formula 1 realizado em Interlagos em 1979.

Retrata uma época maravilhosa da Formula 1 e inconcebível nos dias de hoje comparando com o nível de profissionalismo que a atual Formula 1 exige.

De quem são os carros e os referidos pilotos?

Um ótimo feriado para todos vocês.


O patrocinador Árabe entrando na Formula 1. Acredito que deve ser
o carro do Alan Jones.

A nostalgia de ver como o ambiente da Formula 1 era mais amigável, com os boxes mais livres e o público circulando entre os carros.

Esta é a equipe Ferrari
A Renault do Jabouille
Falando em Ferrari, olha ela aí no cavalete e um monte de gente olhando.

De quem é este Brabham?  o Nelson ainda não corria na brabham!!!  Se não me falha a memória ele começou no meio da temporada depois de se sagrar campeão da Formula 3 Inglesa em 1978.
Atualizando: como o ano é 1979, provavelmente é o Brabham do Nelson mesmo, depois que abandonaram o motor Alfa Romeu no meio da temporada.






Olha o ferramental da Beta