quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TÚNEL DO TEMPO II - CAMPEONATO BRASILIENSE DE AUTOMOBILISMO DE 1972

Mais um filme raríssimo e inédito filmado em super 8 realizado pelo amigo Serginho Slaviero no antigo autódromo improvisado no estacionamento do extinto estádio do pelezão em Brasília em 1972, prova esta que fazia parte do campeonato brasiliense de automobilismo daquele ano.

A edição de imagens é do André da Speed Brasília.

No início do vídeo, no gride de largada, Paulo Guaraciaba e Carlão Braz ao lado do Fuscão da Brasal, Nelson Piquet em pé posando para a câmera, o Puma 37 de Durval Manzi, o protótipo Jiripoca amarelo de Waldir Lomazzi, o fuscão da Brasal de Toninho Feijão, o sorridente Nelson Piquet dentro do Patinho Feio e o início da prova com destaque para o Royale GM de Luiz Barata e Luiz Estêvão, o fusca Brasal de Toninho Feijão. Repare na largura das rodas (seria um precursor da D3, Pinicos Atômicos?), o Patinho Feio em sua configuração com o encurtamento da distância entre eixos, rodas mais largas e aerofólio mais baixo, que após o final das corridas de ruas em Brasília e no Brasil, a carroceria dele ficou jogada num terreno numa oficina na 513 norte durante algum tempo até ser colocado novamente para correr no pelezão.
 
Assisti esta prova e muitas outras no autódromo do Pelezão, mas é difícil lembrar-me de maiores detalhes de uma prova que foi realizada a mais de 40 anos.

Obs: como bem lembrado pelo Zé Alexandre lá nos comentários, ele foi da 206 sul de bicicleta para ver esta prova e eu fui também num imponente caloi cros só que lá da 312 norte onde morava naquela época.

Tá vendo, onde tivesse máquinas acelerando, desde menino, o virus da velocidade já havia estabelecido em meu corpo e na minha alma.
 
Mas as imagens valem mais do que palavras.

Atualizando: agora coloquei som nos vídeos, mas não são as músicas que eu queria colocar por causa dos direitos autorais que o You Tube exige. Coloquei o que eles disponibilizam.
 


 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PATINHO FEIO NO GP BRASIL DE FORMULA 1 DESTE ANO

O meu amigo Denilson Felix, cineasta que está fazendo o longa metragem com a história do Patinho Feio e da Turma da Camber, está na batalha para expor o Patinho Feio no GP Brasil de Formula 1, onde ele fará imagens que serão incluídas no referido longa metragem.
Então, ele está pedindo ajuda aos amigos automobilistas para que, através de algum contato, conseguir com as autoridades da prova ou da CBA, esta força para levar o Patinho Feio até Interlagos.
Quem puder ajudar de alguma forma, favor entrar em contato com ele através do fone abaixo ou entrar em contato comigo no 61-96543486.
O contato do Denilson Felix é este: 61-9167-1242
Quem puder publicar em seu referido blog, agradecemos desde já.
 Para quem não viu ainda, o video com o Teaser da Turma da Camber está abaixo.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

TÚNEL DO TEMPO - MIL QUILÔMETROS DE BRASÍLIA DE 1970

Filme raríssimo dos Mil Quilômetros de Brasília de 1970, a última prova de rua realizada em Brasília debaixo de muita chuva com bandeirada de vitória dada à dupla Toninho da Matta e Clovis da Gama Ferreira pilotando o puma 35 de Minas Gerais, mas que após a organização da prova rever os mapas da corrida descobriu-se que os vencedores foram a dupla Marivaldo Fernandes/Zambello pilotando uma Alfa GTA da equipe Jolly.

"Um número recorde de carros compareceu (no total de 99, veja a lista mais abaixo), com estréias auspiciosas do Fúria/ FNM e Casari A-1, e um batalhão de protótipos VW, Pumas, o Lorena-Porsche, o BMW Esquife, as sempre competitivas Alfas GTA. Como sempre acontecia naquela época também um festival de fuscas 1600 ou 1800 cc e até um Corcel Spyder pilotado pelo Paulo Gomes.
Normalmente os treinos classificatórios se realizavam na tarde de sábado, logo após a prova de Estreantes e Novatos. Fazia-se uma espécie de warm-up lá pelas 21 horas e largava-se à meia-noite, com a corrida encerrando-se por volta das 10 da manhã seguinte no domingo.
Mas, dessa vez a bruxa andou solta...
Logo no inicio da noite uma chuvinha fina mas persistente abateu-se sobre a capital Federal. Poças d’agua formaram-se nas avenidas, atrapalhando a tomada de tempos. Para complicar mais um pouco, devido ao número de carros, a cronometragem manual se perdeu, não se sabia mais os tempos dos carros. Os tempos passaram a ser estimados ou "inventados".
Pouco antes da largada à meia noite, o Diretor de prova convocou os carros que ainda não estavam classificados, de acordo com a mambembe cronometragem, para uma repescagem, a ser feita pouco antes da largada oficial. Claro que com aquele tempo e com a pista naquele estado ninguém conseguiria se classificar.
Os pilotos paulistas, revoltados com tanta desorganização, iniciaram um movimento de boicote á prova. O diretor de prova fez valer a sua autoridade, convocou o Exército (lembrem-se, estava-se no auge do regime militar, governo Médici) e praticamente forçou os pilotos a treinar. Alguns se recusaram e diriam que iriam participar de qualquer maneira. Instaurou-se então o caos, a confusão.
Com um atraso de três horas e depois de mil deliberações com os pilotos finalmente deu-se a largada às 3:15 da madrugada. Completamente perdida, a cronometragem oficial passou a ser feita pelos dados fornecidos pelas Equipes Bino e Jolly-Gancia, as mais organizadas neste sentido.
No primeiro pit-stop, os pilotos rebeldes e os recalcitrantes que haviam largado sem autorização da direção da prova foram retirados de seus carros à força pelo Exército e dado ordem de prisão. Mais confusão na madrugada. Luis Antonio Greco, chefe da equipe Bino, iniciou um movimento pela liberação dos pilotos e o cancelamento da prova, que valia pela abertura do Campeonato Brasileiro, motivo mais que suficiente para mais bate-boca nos boxes.
Enquanto isto, na pista, os pilotos se debatiam com as poças d’agua acumuladas no asfalto e a chuva, já meio torrencial na madrugada, sem ter a menor idéia das suas classificações. E assim vararam a noite. Pela manhã, já com o sol aparecendo, os principais favoritos já haviam deixado a corrida: o Fúria/FNM de Jaime Silva e Ugo Galina abandonou no inicio da manhã com quebra do distribuidor; o Bino com falhas constantes se perdeu na classificação, o Casari-A1 de Bob Sharp/Milton Amaral, com problemas de suspensão, o BMW Esquife de Balder/Ciro Cayres, com água no tanque, o Lorena-Porsche de Sidney Cardoso/Heitor P. de Castro, com problemas elétricos.
Assim, somente as Alfas GTA, sempre muito competitivas em provas longas seguiam seu curso, seguidas pelo Puma-VW dos mineiros Toninho da Matta/Clóvis Ferreira, rodando sempre redondo. Mas o festival de erros não acabaria por aí.
Ao meio dia, com pouco mais de 800 km percorridos, a diretoria da prova dava a bandeirada da vitória para o Puma da dupla mineira , secundados pela Alfa GTA de Zambello/Marivaldo, sob o argumento que o seguro da prova se encerraria às 12 horas...

 O Puma da dupla mineira Toninho da Matta e Clovis da Gama Ferreira que receberam o troféu da vitória
Mais confusão instaurada: Emilio Zambello e Marivaldo Fernandes recusaram-se a subir no pódio, outro bate boca com a direção. Algumas semanas mais tarde, atendendo a uma série de protestos e reclamações dos pilotos, a cronometragem foi refeita, atribuindo-se a vitória à dupla Zambello/Marivaldo com Alfa GTA" da equipe Jolly.

Os vencedores que receberam os pontos para o campeonato Marivaldo/Zampelo da equipe Jolly

O filme foi feito pelo meu amigo Serginho Slaviero com uma câmara Super 8 a mais de 40 anos a quem agradeço desde já pelo importantíssimo resgate da história do automobilismo brasileiro e passado para DVD, e, posteriormente, foi feita a edição pelo André da Speed Brasília a quem agradeço também.

Fonte, Joaquim Lopes Filho, o mestre Joca e colaboração de Napoleão Ribeiro que me forneceu a relação de inscritos da prova abaixo.

Atualizando: agora coloquei som nos vídeos, mas não são as músicas que eu queria colocar por causa dos direitos autorais que o You Tube exige. Coloquei o que eles disponibilizam.
 

O próximo vídeo será de corridas realizadas em 1972 do autódromo no Pelezão, um de uma prova do campeonato regional e a outra com a participação dos Porsches 908 e 910 da equipe Hollywood.

RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES DOS MIL KM DE BRASÍLIA DE 1970
 
 
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

GP DE FORMULA 1 DE BRASÍLIA NA INAUGURAÇÃO DO AUTÓDROMO

Inauguração do Autódromo Internacional Nelson Piquet (na época, apenas Autódromo de Brasília) em 1974 numa prova extracampeonato quando, uma semana depois do GP Brasil de Formula 1 realizado em Interlagos, a Formula 1 desembarcou na cidade para a prova que o homogaria na condição de "Internacional".
 
No raríssimo retrato abaixo, que me foi gentilmente encaminhado pelo meu amigo Serginho Slaviero, Wilsinho Fittipaldi (se não me falha a memória, o 2º colocado nesta prova, atrás apenas do vencedor o seu irmão Emerson Fittipaldi) se prepara para a largada da prova e o autódromo literalmente cheio.
 
Repare no patrocinador do Brabham de Wilsinho Fittipaldi, é a "Slaviero" do Serginho, tradicional revendedor Ford de Brasília há muitos anos.
 
Desde já, agradeço ao Serginho que está ajudando a resgatar  a história do automobilismo brasileiro.
 
E tem mais ainda!!! Brevemente, provas filmadas em Super 8 (colorida) de provas no Pelezão e dos mil quilômetros de Brasília de 68 e de 70 na ruas de Brasília.
 
 
No detalhe do patrocinador "Slaviero"
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

KIZZZ ESPECIAL

Quem é o piloto do opalão abaixo no autódromo Nelson Piquet em Brasília e que prova foi esta e o ano de sua realização?

Não é um piloto brasiliense, mas sim, um paulista.

Bem, a foto foi usurprada de seu Face Book.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

QUINHENTOS QUILÔMETROS DE INTERLAGOS DE 1967

Amigos que frequentam este Blog.
 
Estou tendo uma série de problemas com o Blog, principalmente, para fazer postagens.
 
Praticamente perdi todos os post que já havia feito e que estavam como rascunhos para ser publicados posteriormente.
 
A Blogspot que administra estes blogs não nos dão nenhuma informação para podermos recorrermos a eles para podermos solucionar os problemas que surgem, pois não existem telefones para contatos, nem emails, apenas um tal de "grupo Google" que nunca respondem aos nossos questionamentos.
 
Talvez eu mude para um blog particular, mas ainda não tenho idéia de como fazer isto.
 
O post abaixo vai como um teste mesmo até eu resolver estes problemas.
 
As fotos são dos Quinhentos Quilômetros de Interlagos de 1967, encaminhada por um amigo que seria de Fabio Jaqueire, a quem agradeço desde já.
 
Como não tenho maiores informações a respeito desta prova, pelo o que mostram as fotos, me parece serem os Formulas Vs que disputaram os campeonatos naquela época.
 
Se alguém souber maiores informações a respeito da prova, por favor, as façam lá nos comentário.
 












 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UM PUMEIRO EM PAUL RICARD EM PROVAS DE CARROS HISTÓRICOS

Meu amigo, Marcio Cozzolino, Coronel do Exército Brasileiro e pumeiro nas horas vagas, está na França desenvolvendo um hilicóptero entre os governos brasileiro e francês.
 
Nas suas horas vagas, ele vai aos museus de carros antigos, de corridas e tudo que movimenta.
 
Neste final de semana ele esteve em Paul Ricard, que fica ao lado de onde ele trabalha e assistiu à provas de carros históricos. Lá estavam alguns carros bem conhecidos dos automobilistas brasileiros, as duas Lolas T 70 MK IIIB que foram pilotadas por vários pilotos brasileiros, entre eles, Antonio Carlos Avallone, Marcio e Marcelo De Paoli, Norman Casari... carros estes que foram totalmente destruídos em acidentes durante provas nos anos 70. A Lola abaixo, quando treinava para os 500 Km de Interlagos de 1971, Norman Casari sofreu um acidente na antiga Curva Três. Ao sair do carro, esqueceu-se de desligar a bomba de combustível elétrica, o que deu início a um incêndio no carro. Com tanques ainda cheios e grande parte do carro feito em magnésio, o fogo logo se tornou incontrolável, apesar dos esforços dos que o tentaram salvar. Para piorar a situação, os bombeiros, quando chegaram ainda jogaram água sobre o magnésio, aumentando ainda mais o fogo sobre os restos do Lola T-70.

Pouca coisa se salvou daquele carro, tendo os “restos mortais” ficado guardados com Norman Casari em sua casa em Petrópolis e o que
sobrou do Lola T-70 Brahma foi enviado para os EUA onde iniciou-se o processo de restauração do carro, aproveitando-se parte do monocoque original de alumínio e poucas peças da suspensão, a fim de manter a sua autenticidade.

O restante do carro foi completado com peças e carroceria originais da Lola Cars, através de seu programa Lola Heritage – que constrói Lolas T-70 com cetificação e numeração de fábrica.
 
A outra Lola que pertenceu ao Avallone também sofreu grave acidente e foi totalmente destruída.
 
Mas eles apareceram no autódromo de Paul Ricardo e participaram da prova de históricos juntamente com um monte de outras lendas do automobilismo mundial, como o Porsche 917 nas cores do que venceu Le mans em 1970, Ferrari 512, entre outros carros de corridas.
 
Mas veja (na última foto) quem está lá no retrato em uma sala.
 
 Os pilotos que pilotaram a referida Lola T 70 antes e depois de chegar ao Brasil
 Cozzolino e a Lola nas cores em que correu com Casari e foi acidentada e destruída.

Acima, veja o que sobrou da Lola pilotada por Norman Casari depois do acidente em Interlagos. Estas foram algumas das partes que foram aproveitadas para a contrução da nova Lola (foto acima) e com o certificado e numeração originais de fábrica.
 Porsche 917. Para mim, é o mais belo e mais importante carro de Sport Protótipos construído em todos os tempos e presente em Paul Ricard.
 Porsche Martini, bicho papão da época
 Veja o retrovisor lá no teto.
 Outra Lola T 70, entre tantos outros carros
 E o Nerson lá no retrato.
 
(fotos e fonte, Marcio Cozzolino e pesquisa na Internet)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

POR ONDE ANDA O CELSÃO DO CANECO 14!!!

Quem não se lembra do Caneco 14!!! Bar e Choperia que ficava na 514 norte e que durante os anos 80 foi o point dos jovens apaixonados por corridas e velocidades que gostavam de frequentar a casa para tomar umas e outras e exporem as suas belas máquinas envenenadas, com belas garotas e a rapaziada que faziam da grande reta da W3 norte, uma pista para peguinhas nas madrugadas friorentas dos finais de semana. Durante muito tempo eu fui um frequentador assíduo da choperia, pois era uma tradição na nossa cidade determinados locais que se tornavam point por determinado tempo e depois sumiam, como aconteceu com o Caneco 14. Mas lá era também um dos locais preferidos do jornalista policial Mário Eugênio, ferrenho crítico do governo e do Secretário de Segurança da época e que acabou sendo violentamente assassinado em frente a Radiobrás, local onde trabalhava. O crime mexeu muito com Brasília e teve repercussão nacional.
 
Na época eu tinha um opalão bege 6 bocas com meio teto vinil com escapamento direto saindo para o lado direito e a gente sabia aproveitar muito bem aqueles momentos, pois não tínhamos quase nenhum radar eletrônico, e a via era toda nossa com a paulera rolando a torto e direito movido pela energia de muitas loiras geladas e muito rock and roll tocados no TKR máscara negra auto reverse, que insistia em engolir a fita nos melhores momentos.
 
O Celsão sempre tinha carros muito bem equipados e de bom gosto, desde os fusquinhas no início dos anos 70 (lembro-me de um vermelhinho tipo 68) até dos opalões nos anos 80 e era amigo dos meus irmãos mais velho, o Marcio e o famoso "Perereca", grande bota das ruas da asa norte, do "Luisinho das Candangas" (Cesarino), entre tantos outros amigos.
 
Mas ele também resolveu se aventurar nas pistas de verdade, como muitos jovens brasilienses daquela época, e participou de campeonatos de automobilismo lá no Autódromo Nelson Piquet, na TFL com o opalão abaixo. 
 
 E o cara andava bem, sempre estava ali entre os cinco primeiros
 Aqui quando ele mudou a cor para preto
Olha ele aí ao lado do opalão TFL segurando um copo de chopp ou será um guaraná Zero!!!
Ele e o seu amigo Nelson Sanches que também participaram da Hot Dodge. No retrato mostra os fundos do Caneco 14 que também davam assistência aos carros.

Viajo para Goiânia hoje, pois tenho que recuperar as energias perdidas com pequi e gueroba lá do Goias. No sábado estarei de volta. Um ótimo final de semana para todos.
 
(As fotos foram roubadas do face book que a sua filha "Talita" fez para homenagear o seu querido pai Celsão).

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PRA MACHUCAR CORAÇÕES - THE MAMAS AND THE PAPAS E "E ELA É HORRÍVEL".

Com tanta vulgaridade musical que rola hoje em dia, acabo por buscar os meus vinis com os grandes clássicos da música que marcaram a minha época lá pelos idos dos anos 60/70 e 80.

"The Mamas and the Papas" é uma destas bandas que surgiram nesta época e marcaram o seu tempo e o meu também com o clássico "California Dreaming".

Me encanta a sua música e a letra de suas canções e me transporta para outra época. Parece-me que a música era mais ingênua, mais musical, sei lá, mas mexia muito com a gente e mexe muito mais hoje. Lembro-me na época, quando surgiu a notícia de que a cantora gordinha havia morrido porque havia se entalado quando comia um hambúrguer e até hoje não sei se é lenda ou verdade.

Lendas a parte, lamentavelmente, três dos integrantes da banda já morreram, e a única que ainda vive é Michelle Phillips.

Dedico estas duas músicas aos meus jovens amigos quarentões, Serginho Slaviero, Zé Alexandre, Juarez Cordeiro, Nelson Barata, Nelson Piquet, Fernando Ramos, Von Negri..., enfim, todos os meus amigos que frequentam o Dom Romano, VCC e as tardes sextafeirianas lá no Beer Fast e se mantêm jovens e praticando uma das coisas mais importantes da vida da gente, a amizade.




E ELA É HORRÍVEL, E ELA É HORRÍVEL ...

A música abaixo, também me marcou muito, mas não pela bela melodia de sua música, mas pelo refrão de "Yellow River" que a juventude setentista naquela época traduzia como "e ela é horrível", fazendo uma alusão a alguma "mina" com seus dotes físicos não tão avantajados como os das outras mais belas do salão. 

Como o tempo volta na mente da gente em frações de segundos: lembro-me do salão do Minas Brasília Tênis Clube indo a loucura quando o DJ colocava esta música e a galera trocava o "Yallow River" e cantavam "e ela é horrível". 

Video original de 1970 filmado en el río Támesis, junto al Big Ben en Londres, Inglaterra.

domingo, 7 de outubro de 2012

DOMINGO MOVIMENTADO NO AUTÓDROMO NELSON PIQUET

Neste domingo foram realizadas duas etapas da Copa Fiat (Troféu Línea) com uma prova de motos entre as duas da Fiat.
A primeira bateria foi vencida por Cacá Bueno com André Bragantini na segunda colocação e na segunda bateria o vencedor foi Christian Fittipaldi.
O autódromo esteve movimentado desde o início da manhã quando os convidados já chegavam e os pilotos se preparando para a largada da prova que aconteceu um pouco depois das 10h da manhã com 17 carros.
Eu realmente não consigo entender o porque dos organizadores de provas de âmbito nacional quando veem à Brasília não darem o devido valor ao público.
Dava para ver a arquibancada coberta quase que vazia porque ela é reservada tão somente para convidados Vips que acabam por não comparecerem ao autódromo e o público que realmente gostam de automobilismo são obrigados a ficarem nos elevados e arquibancadas descobertas pegando sol quase que a manhã e a tarde toda.
Porque não há o mínimo de bom senso dos organizadores e deixam o público adentrarem a arquibancada coberta quando ela não é preenchida pelos tais convidados Vips!!
Outra: existem determinados tipos de atrações que eles trazem para "encherem linguiça" entre as provas que acabam por ficarem muito chatas, não porque as atrações sejam ruins, mas porque eles ficam muito tempo executando as suas acrobacias repetitivas (no caso, motos que voavam em rampas) com um locutor exageradamente eletrizante que gritava o tempo todo exaltando as manobras das motos, e o público, que no início achavam o máximo tais manobras radicais, acabam ficando de saco cheio e torcendo para que aquilo acabe logo.
É muito cansativo ficar a manhã e a tarde toda, muitas vezes, em pé e pegando sol fortíssimo para se assistir provas como esta que tivemos neste domingo.
Por isto, acredito, estes são alguns dos motivos que acabam por afastarem o público dos autódromos brasileiros.
 

A imagem fala por sí só: veja o Cacá Bueno já alinhado para a prova e a arquibancada praticamente vazia e ficou assim até o final. Aliás, até o final não, porque, como disse acima, as provas acabam por demorar além da conta e o público vai saindo aos poucos. Esta é uma prova de âmbito nacional.
Gostei da categoria, carros muito rápidos com ótimos pilotos duelando o tempo todo.
  Fabinho, Paulo Afonso, Renato Constantino, o nosso representante que andou bem até o meio da primeira prova e depois o carro perdeu rendimento, e o Henrique MG Lafer GT2 RS.
A tropa de belas moçoilas que abrilhantavam o gride de largada.
O gride começando a se formar
O carro 83 do Constantino e um carro vascaíno!!! Mas cadê o carro do Mengão!!!!
Começando a contornar a curva do cotovelo
Este é um lugarzinho especial e exclusivo do Predidente da FADF, Napoleão Ribeiro, onde a turminha ligada em automobilismo se reúnem para fazerem um churrasquinho para assistiram a prova.
É no final da reta do Colégio Militar, o elevado 2

O Estádio de Futebol que está sendo construído para a Copa do Mundo que fica no Centro Desportivo Presidente Médice (será que ainda é este nome?) e que fica ao lado do autódromo. 
 
O vídeo abaixo é amador e feito pelo cineasta amador aqui. Mas dá para se ter idéia de como foi a prova.
 


 Mais um vídeo do nosso cantinho do automobilista.
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

BRASÍLIA RECEBE A COPA FIAT (TROFÉU LINEA) COM A PARTICIPAÇÃO DO PILOTO BRASILIENSE RENATO CONSTANTINO

Neste domingo serão realizadas duas etapas da Copa Fiat/Troféu Linea (8ª e 9ª), categoria que foi criada há dois anos, com a participação dos melhores pilotos do Brasil, entre eles, Cacá e Popó Bueno, Alan Khodair, Christian Fittipaldi, Cesinha Bolina, André Bragantini, Wellington Justino, entre  tantos outros.

A novidade é que os motores serão mais potentes e preparados pelo Zezão, aqui de Brasília, com suspensão mais rígida e com menos torção e teremos ainda a participação do piloto brasiliense Renato Constantino (Renato Surfista) que representará Brasília.

A expectativa é muito grande por parte do Renato que está parado há 10 anos, quando disputou a Copa Clio de 2002. Este ano ele retornou disputando algumas etapas do campeonato regional de turismo fazendo dupla com o piloto André Massouh, inclusive, tendo vencido a última etapa realizada aqui na capital federal.

Segundo ainda o Renato: "eu não tenho treinado, apenas chego para as corridas, sento no carro e o acelero e será um desafio muito grande andar no meio das maiores feras do automobilismo brasileiro".

Constantino representará a equipe "Quality Sport" do piloto Rogério Castro de Goiânia (que está de viagem pela Europa) e sua equipe é composta pelo Daniel Gonzales (de Brasília) que será o responsável pela geometria e acerto de suspensão, com o apoio dos seguintes patrocinadores: Polytotal Pneus, Dr. Colchão, Podium Race, Modena Imports, AGP&BGP participações, In-Vista Consultoria, Speed Brasília e Mocambo Blog, todos patrocinadores de Brasília apoiando o único piloto da categoria da nossa cidade.

Vale ressaltar que a Copa Fiat é composta de carros de verdade de série modelo Linea, bem diferentes das famosas bolhas que correm na Stock Cars sendo que a prova será realizada no traçado completo do autódromo.

Então, estão todos convidados para, neste final de semana, comparecerem ao autódromo Nelson Piquet e torcerem pelo nosso piloto.

Abaixo, um video de uma prova realizada no ano passado.