quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CLAY LOPES VENCE A I VINTAGE KART RACE BRASIL

"Clay Lopes foi piloto de Kart em Brasília nos anos 80 e no último sábado (19/11) participou em conjunto com a Copa Pinhais RBC Light, competição com motores sorteados da RBC Preparações, a primeira I Vintage Kart Race Brasil. Uma prova que certamente irá entrar para a história do kartismo brasileiro. Organizada pelo Museu do Kart, com patrocínio da fabricante de chassis Mecânica Riomar KartMini e do Portal KartOnline, a prova inaugural da categoria Vintage no Brasil, movimentou o Kartódromo Raceland Internacional, na Grande Curitiba e recebeu lendas e as feras do kartismo da década de 60 / 70 e 80.

A raridade da foto
No traçado do Kartódromo Raceland, com 1250 metros de extensão, modelos como o Mini 1968 125cc - FBM K1 1969 de Marcelo Eduardo Afornali, disputavam a pole-position contra o modelo Mini Star II 1982, com motorização SILPO 88 e preparação de TCHÊ. A briga também ocorreu com Jayme Barbarisi e seu chassis Mini SS 1974, motorização DAP Corsair T-80 e o piloto Rodrigo Bernardes com chassis Mini Inter 1980 e a "usina" Parilla TT22 100cc.

Os pilotos se preparando para a largada

Clay Lopes dando um trato na máquina
Participantes de todas as regiões do país estiveram presentes e unidos, preparando o melhor setup de seus chassis, lubrificação e ajuste de carburação, além de detalhes finais na motorização. Com a pressão dos pneus realizadas, acertos leves fechados - os treinos de classificação ocorreram por volta das 12:30hs. Dos 16 karts alinhados, somente 14 prosseguiram. Com problemas na motorização Riomar V4, o piloto Ricardo Vieira Guimarães e seu chassis Mini SS II 1977 não puderam competir, assim como o piloto Gérard Strasser que  passou a ter problemas no conjunto de freios do chassis Mini 1970 SKE 250cc Bimotor. A pole foi do carioca Clay Lopes e o chassis Mini Star II 1982.

Após a largada, o domínio de Clay Lopes (Mini Star II 1982 | SILPO 125cc) sobre os demais pilotos era claro. Deixou para trás Daniel Rebesco (Mini Star V - 1986 | Riomar V4) e Darci Bmikossiski (Mini SSII 1978 | V12). No bloco do miolo, a disputa era direta entre Rodrigo Bernardes (Mini Inter 1980 | Parilla TT22 100cc) e o paulista Jayme Barbarisi (Mini SS 1974  DAP Corsair T-80).


Ao final da prova, com o tempo total de 20:38.529 e melhor volta de 45.614, com média de 86,815, o carioca Clay Lopes (46 anos) com chassis Mini Star II 1982, conquistou a vitória, abrindo +2.371 sobre o paranaense Darci Bmikossiski (Mini SSII 1978 | V12). A terceira posição foi de Daniel Rebesco, piloto vintage da cidade de Irati, com +17.458 do líder. A quarta posição ficou com Rodrigo Bernardes e o conjunto Mini Inter 1980 + Parilla TT22 100cc. Fechando os TOP 5, vem o paulista Jayme Barbarisi (Mini SS 1974), ficando a 1 volta do líder. Veja abaixo o quadro completo e a classificação final.


A turma toda que participaram da grande festa do kart vintage
Após a I Vintage Kart Race Brasil, que contou com a organizada pelo Museu do Kart,  patrocínio da fabricante de chassis Mecânica Riomar KartMini e do Portal KartOnline, o gestor Marcelo Eduardo Afornali ressaltou: "Tudo está sendo feito para termos não somente uma prova de clássicos, mas um show de antigos. Entendam, a COMPETITIVIDADE ACIRRADA destes karts, acabaram a 30, 40 anos. Para nós, o que vale agora, é andar rápido, mas principalmente, chegar no final".

Um ótimo video "on board" com toda a prova.


Abaixo, o resultado da prova.

Parabens ao Clay Lopes que representou muito bem a nossa cidade e aos organizadores da prova. É a história do Kart brasileiro sendo preservada.

Por Leandro Claro, editor-chefe do Portal
KartOnline
Fotos: Leandro Claro
Telemetria: Raceland

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL!!!

O meu amigo Sidney Cardoso sempre foi um colaborador deste blog e de outros também, tanto através do seu conhecimento e vivência no automobilismo, como também, sempre me fornece farto material da época em que ele corria.


Sidney Cardoso e Anisio Campos

Foi ele quem importou o primeiro Ford GT 40 no final dos anos 60 e esteve ativo durante muitos anos participante de corridas.

Agora, segundo ele, uma luz no fim do túnel poderá reacender o automobilismo brasileiro

Fala Sidney:

“Como vocês podem constatar essa é a primeira vez que peço para divulgar uma matéria, antes sempre colaborei sem jamais pedir a divulgação. Podem ter absoluta certeza de que a vaidade está muito longe de mim. O que me move a isso é que com a divulgação maciça de vocês os dirigentes se virão acuados em voltar atrás. E se o que ouvi hoje  na TV, pelo Galvão Bueno, for posto em prática, todas as corridas incluindo as de Carros Clássicos, Fórmula Vê, Fórmula 3, etc. Estarão recebendo, como deveria ser, público numeroso.  

Roberto,Toni Bianco, Sidney, Ernayde e Jose Maria Ferreira, Giu - 1000 KM 69 

Hoje, assistindo pela TV os treinos classificatórios da F1 em Interlagos, ao ouvir uma informação do Galvão Bueno de que os boxes irão mudar de lugar, ou seja, irão para a reta oposta,  senti-me tomado por uma excelente sensação de que o automobilismo no Brasil poderá voltar aos seus tempos áureos.

Em todos os blogs especializados em automobilismo sempre que vinha a indagação: por que será que os autódromos andam tão vazios nos dias de hoje (fora a F1)? Eu dava a mesma resposta.

Eu havia tido um insight sobre essa situação. Então, procurei espalhar minha visão na esperança de que alguém com poder pudesse abraçar minha teoria e colocar em prática o que acho ser a solução.

E o que eu escrevia? Vou copiar apenas um dos muitos comentários que fiz. Esse foi no blog do Flavio Gomes:
(respondendo ao Paulo Franco):

“Posso estar redondamente enganado, não tenho a mínima pretensão de ser o dono da verdade, por favor, sintam-se totalmente à vontade pra discordar, não me sentirei ofendido de maneira alguma. Alguém já disse que da discussão vem a luz.

Antes das reformas para a Fórmula 1, o público que assistia de cima dos barrancos, onde hoje estão as arquibancadas defronte aos boxes, tinha uma visão de mais ou menos 90% da pista.

Podia, portanto, acompanhar o que estava acontecendo nela, ver e vibrar quando o carro de um de seus favoritos fazia uma ultrapassagem. Da mesma forma se emocionava quando esse carro apresentava algum problema.

Hoje as arquibancadas estão confortáveis, porém o público que vai em busca de emoção sai frustrado, pois só vê os carros passando naquele pequeno pedaço. Hoje você vê melhor uma corrida assistindo pela televisão.


Por que isso? Porque os boxes ficaram mais altos, construíram acomodações para o público VIP em cima desses boxes e ainda puseram mais concreto atrás deles.

Bem, em minha visão de mundo essa foi a razão que levou a esse estado que você tão bem constatou.

Tem solução? 
Acho que sim, mas devo confessar que não acredito que alguém tenha coragem para implementá-la. Primeiro porque teria que se desmanchar parte de uma obra pronta e a maioria não aprova isso, segundo porque não ficaria barato.

Qual seria a solução?
Podem me chamar de maluco, mas creio que a solução seria fazer um pequeno declive, construindo os boxes e garagens dos fundos nesse declive com rampas de acesso. Ficaria somente e tão-somente a torre de cronometragem e direção da prova acima, como sempre foi.

E os convidados VIPs atuais que ficam no padock e camarotes?

Reservaria uma parte da arquibancada pra eles. Poderiam atravessar a pista em determinada hora, nos intervalos, pra visitarem os boxes, mas nada deles em cima dos boxes.

É viável?
Creio que temos engenharia pra isso.

Irão fazer?
Creio que não, pois as transmissões de TV mostram todo o traçado, os dirigentes da F-1 recebem verba para permitirem que transmitam, os outdoors aparecem em destaque nelas, etc.

Acho que eles não estão nem aí para falta de público nas outras corridas, pois eles faturam alto nessa.

Deduzo que os jovens, que seriam público potencial dos autódromos, bem como potencialmente futuros pilotos,  que estão acostumados a assistir corrida pela TV,  com aquela visão ampla, vão ao autódromo e saem decepcionados em busca de outros eventos que lhes tragam mais emoção, como, por exemplo, o futebol.

Já viram alguma construção à frente das arquibancadas e das cadeiras num estádio?
Onde ficam os jogadores antes de entrar em campo? Não ficam num subterrâneo?

Podem me chamar de sonhador, etc. Mas creiam que não ficaria em paz com minha consciência após ter vivenciado duas épocas distintas no automobilismo, e depois de ter me surgido a “Eureca” em 79, e não compartilhar essa visão com vocês, sobretudo, calar-me diante de sua indagação Paulo Franco”. 

Confesso que rebaixar os boxes seria muito mais trabalhoso, poderia dar infiltração de água, etc. Essa solução encontrada de passá-los para a reta oposta achei excelente! O Galvão Bueno disse que vai sair tudo dali.
Creio que temos bastante probabilidades de voltarmos a ver o público de volta a Interlagos em todas as corridas, incluindo aí as de Carros Clássicos, Fórmula Vê, Fórmula 3, etc. em vez de apenas na F1.

Claro que a mudança não será da noite para o dia, visto que muitos que foram e não viram o traçado todo resolveram não mais ir. Mas com o tempo aqueles que forem e virem a pista toda,  podendo acompanhar a corrida pela arquibancada, irão comentar com seus amigos. Esses irão por curiosidade e, enfim, após algum tempo para alegria nossa, amantes do automobilismo, o Templo Sagrado voltará a receber sua multidão de súditos e adeptos novos.

Abraços a todos."

NELSON PIQUET ACELERANDO O BRABHAM BT 49 EM INTERLAGOS

Na quarta feira passada, em nosso encontro de automobilistas numa pizzaria aqui em Brasília, o Nelson nos confidenciou que empunharia a bandeira do Vasco quando estivesse subindo com o Brabham BT 49 em frente à arquibancada coberta, mas nos pediu para que não divulgássemos.

E ele cumpriu mesmo e foi muito emocionante vê-lo acelerando o carro que lhe deu o primeiro título mundial na Formula 1.


Que foto linda


Nelson Piquet e o Chico Rosa

Abaixo o vídeo feito pela rede Globo.


(Fotos,  blog do gomes)

domingo, 27 de novembro de 2011

QUIZZZ ESPECIAL

Ganha uma viagem para Nova Iorque quem descobrir quem é o piloto do retrato e as meninas que estão enfeitando o Brabham BT 49.

Como sempre, belas moçoilas ao seu redor.

E olha o seu olhar!!! É um imã natural que atrai quem é chegado a estas belezuras.

O que ele deve estar pensando dentro do cockpit antes de largar?



A foto é do meu amigo Sidney Cardoso. E tem muito mais nos próximos posts.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PIQUET ACELERA BRABHAM BT 49 EM INTERLAGOS

Neste final de semana, com a realização de mais um Grande Prêmio Brasil de Formula 1, o nosso tricampeão Nelson Piquet será homenageado dando umas voltas em Interlagos com o Brabham BT 49 da coleção particular de Bernie Ecclestone, carro que ele sagrou-se campeão mundial 30 anos atrás e com uma surpresa.



Este é o Brabham que pertence a Bernie Ecclestone que o Piquet andará em Interlagos


Piquet e o Brabham BT 49 (aliás, um dos carros mais bonitos da formula 1)
Mas ano passado, Emerson Fittipaldi, pode, também, dar umas aceleradas com o Lotus 72-D pela Marginal Pinheiros, com direito a passagem pela Ponte Estaiada. Foi ele quem abriu as portas a todos os pilotos brasileiros, ao ser o primeiro brasileiro a ter destaque na Fórmula 1 e ser campeão.

Vale a pena ver o nosso bicampeão emocionar-se ao sair do carro depois de acelerar a mais de 250 km/h.

Um ótimo final de semana para todos.



Aqui, ele acelera o Lotus 72D em Interlagos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

BAÚ DO DAVI TRONCOSO II

Mais fotos que me foram disponibilizadas pelo meu amigo Davi Troncoso/Wartburg 1961.

Ele mesmo as tirou quando da realização do Grande Prêmio Brasil de Formula 1 realizado em Interlagos em 1979.

Retrata uma época maravilhosa da Formula 1 e inconcebível nos dias de hoje comparando com o nível de profissionalismo que a atual Formula 1 exige.

De quem são os carros e os referidos pilotos?


Quem é o piloto?


Renault ou Skol Fittipaldi?


Skol Fittipaldi

Ferrari 12 cilindros boxer?

Uma Lotus?

Seria o Bruno Giacomelli?



Abaixo, o vídeo desta corrida realizada em Interlagos em 1980

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PAULO AFONSO É ELEITO O NOVO PRESIDENTE DO VETERAN CAR CLUBE DE BRASÍLIA


Paulo Afonso foi eleito, neste sábado passado, o novo presidente do Veteran Car Clube de Brasília em eleição realizada em sua sede na Candangolândia.

A eleição da nova diretoria do Veretan Car Club de Brasília foi realizada em grande confraternização, no dia 19 de novembro. Boa parte dos associados marcaram presença para prestigiar e votar na chapa única composta por amigos que erguerão a bandeira do Clube em prol da preservação da história do antigomobilismo no biênio 2012/2014.

Oficialmente, os novos membros da diretoria assumem a liderança do Clube no dia 1º de dezembro deste ano. O plano de metas para a gestão já foi idealizado, segundo o presidente eleito, José Paulo Afonso de Souza: “muito trabalho está por vir, em primeira instância será priorizado a consolidação da sede do VCC de Brasília. Na sequência montaremos uma biblioteca sobre os veículos antigos, firmaremos convênio com o SENAI-DF para qualificar os nossos profissionais do Clube e iremos firmar patrocinadores permanentes. Além de montar um calendário oficial para realização da vistoria de placa preta no VCC de Brasília e outro calendário para realização de eventos sociais, credenciamento junto ao Denatran e, por fim, montar um arquivo de identificação do acervo de veículos antigos do Clube”, explica o Presidente eleito.

O atual presidente, Lipel Custódio reforça as conquistas alcançadas pelo Clube enquanto líder na trajetória 2010/2011 e agradece a efetiva atuação dos membros da diretoria e dos parceiros do Clube. “Vale a pena recordar. Nossa administração contou com fatos e eventos que nos possibilitaram muitas alegrias e orgulho. Tivemos admissões de novos sócios que se juntaram à nossa família,  nos proporcionando imensa satisfação. Novos carros antigos chegaram ao acervo que compõem nossa coleção, traduzindo a confiança no antigomobilismo como um hobby respeitoso e sério. Neste outubro passado, realizamos em parceria com o Puma Clube de Brasília o "8º Encontro Nacional de Pumas" juntamente com o nosso "23º Encontro de Veículos Antigos do Centro Oeste". Afora diversos outros eventos onde expusemos nossos carros e mostramos ao público do Distrito Federal o que é preservação, cultura e história”, recorda Lipel Custódio.

De minha parte, desejo ao amigo Paulo Afonso e sua diretoria toda a sorte e felicidade em sua gestão, que, com certeza, terá uma ótima administração.

Abaixo, os membros da nova diretoria, que, inclusive, conta com o tri campeão Nelson Piquet que será diretor técnico do VCC. Chic, não!!!

Diretoria eleita “Chapa Consolidação”
Presidente: José Paulo Afonso de Souza
Vice-presidente: Antonio Vilas Boas Teixeira de Carvalho (Tom Villas Boas)
Administrativo: George Augusto Carsalade Vilela de Lima
Financeiro: Juarez Cordeiro Ribeiro
Social: Nelson Roberto Ormezzano (Barata)
Técnico: Nelson Piquet Souto Maior
Relações Institucionais: Giovani Pasini Neto

Conselho Efetivo
Aldir Guimarães Passarinho Junior
Fernando Batista Ramos
Henrique Eduardo Ferreira Hargreaves
José Lipel Custódio
Renato Araújo Malcotti

Conselho suplente
Carlos de Cerqueira Leite Zarur
Fernando Antonio Marques
José Eugênio Paraíso Paixão (Dr. Eugênio)
Nei Leal Lopes
Paulo Mostardeiro Werberich


Paulo Afonso e o seu belíssimo Rolls 1976

Lipel Custódio, atual presidente e Paulo Afonso, o presidente eleito do VCC de Brasília.

Lena, Barata (o Nezinho) e o rockeiro William Blues Cadilac/Motos Clássicas

(As fotos e a matéria foram surrupiadas da Michelle,  assessora de imprensa do VCC, com pequenas adequações)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"VIVA LAS VEGAS" - ELVIS PRESLEY

Viva Las Vegas, de 1964, é um romântico musical norte-americano, co-estrelado por Elvis Presley e a atriz e dançarina Ann-Margret. Este filme é considerado por muitos fãs desses atores e críticos de cinema como um dos melhores filmes de Elvis Presley, com a velha fórmula que compunha os filmes de Elvis naquela época, um romance açucarado entre ele e a Sra. Presley, Ann-Margret.

O filme mostra um conjunto de dez músicas e cenas de danças.  Viva Las Vegas foi um sucesso nos cinemas, tornando-se a 11º película na lista do Top Box Office dos 20 sucessos de 1964.

Sorte Jackson (Elvis Presley) vai para Las Vegas, Nevada, para participar, na cidade, do primeiro Grand Prix.

No entanto, o seu carro de corrida, um Mk Elva VI, está precisando de um novo motor  para participar daquela prova. Sorte levanta o dinheiro necessário em Las Vegas, mas ele envolve-se com instrutora de natação, Sra. Rusty Martin (Ann-Margret).

Como quase todo filme de Elvis, tem o seu adversário, tanto no amor, quanto na competição,  neste caso, é o Conde Elmo Mancini, (interpretado por Cesare Danova), que tenta roubar a corrida de automóveis e as afeições de Rusty.

Mas o que vale mesmo no filme é a corrida com ótimos pegas e visuais de pontes, desertos, vários acidentes  durante o percurso  e que termina com a vitória do mocinho Sorte Jackson, interpretado por Elvis Presley.



(Filme, You Tube) roubado do Blog Paperslotcar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

AUTOMOBILISMO BRASILIENSE - TFL - VELHOS E BONS TEMPOS

A Turismo Força Livre foi uma categoria que fez muito sucesso no final da década de 70 e início de 80, com carros de várias marcas e modelos, entre elas, opalas, mavericks, Passats, Fiats (quem não se lembra do endiabrado Fiat amarelinho da Eldorado Veículos pilotado pelo Ruyter Pacheco), o fusca Divisão 3 pilotado pelo saudoso Ricardinho Nhen Nhen Nhen, que também perturbava muito os opalões que eram os carros mais potentes, entre tantos outros e com um grande público fiel que compareciam ao autódromo e faziam a festa regada a muita cerveja e churrasquinho no elevado da curva da vitória.

Uma cultura que, infelizmente, a turma automobilística que vieram depois, não souberam manter por diversos motivos que aconteceram com o automobilismo brasiliense.
No retrato abaixo, uma bela panca no final da reta dos boxes envolvendo os pilotos Lula, carro 55, Paulo Nista, carro 96, o Gabira do Frigorífico Bandeirantes e os outros que não consegui identificar.


Lula e seu opala 4 portas nº 55, Paulo Nista com opalão brabo nº 96 e abaixo, a esquerda, o Gabira do Frigorífico Bandeirantes.
Alguém consegue identificar os outros participantes?
(Fotos, Lula)

domingo, 13 de novembro de 2011

FURIA ENTRE OS DEZ MAIORES DO SEMA SHOW DE LAS VEGAS DESTE ANO


É com grande satisfação que recebo e repasso para vocês, notícia que me foi encaminhada pelo meu amigo Paulo Mostardeiro, que, juntamente com o seu filho Daniel, engenheiro de produção da Ford do Brasil, representaram o Tom Villas Boas, que não pode comparecer por ter assumido compromisso anteriormente, para participarem, em Las Vegas, do Sema Show, quando eles acompanharam o Fúria Alfa que foi exposto nesta que é considerada a maior feira de Tunning do mundo.

A sua participação neste evento foi um prêmio da "Meguiars", quando o Fúria Alfa foi escolhido no início deste ano, em Águas de Lindóias, como o carro "The Best".

Segundo artigo de um jornalista americano especializado neste tipo de evento que considerou o Fúria Alfa, como um dos 10 melhores carros expostos no Sema Show.

Este carro foi esculpido pelo artista Tony Bianco, e faz parte de uma das 5 unidades produzidas por ele.

O Fúria foi adquirido, na época, pelo ex-piloto Olavo Pires que participou de algumas provas com ele juntamente com outros pilotos aqui de Brasília.

Mas a sua história quase se perdeu no tempo, porque ele foi abandonado por muito tempo aqui em Brasília e o Detran o apreendeu, e, posteriormente, fez um leilão dele e ele foi arrematado por um ex-piloto aqui da cidade que o manteve e modificou a sua frente e instalando motor Alfa Romeu de 6 ilindros, inclusive, participou de um Mil quilômetros aqui em Brasília, se não me falha a memória, em 2001.

O Fúria Alfa com Motor de 6 cilindros com a frente modificada
e que participou dos Mil quilômetros de Brasília de 2001.

O Tom Villas Boas o comprou e fez a sua restauração completa instalando motor Alfa Romeu de 4 cilindros de 2 litros com 180 cavalos.

Interessante, é que, a maioria dos protótipos brasileiros construídos nas décadas de 60 e 70 e que fizeram a história do automobilismo brasileiro, se perderam no tempo ou foram destruídos e acabaram desaparecidos.

Parabéns ao Tom Villas Boas que resgatou-o à vida e agora recebe o reconhecimento mais do que merecido por sua dedicação à preservação da história do automobilista brasileiro. 



Como a incorporação não está disponível, abaixo, o link com a matéria do jornalista americano mostrando os dez melhores carros so Sema Show 2011.

http://www.insideline.com/features/top-10-vehicles-of-the-2011-sema-show.html


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

JIM CLARK REVIVAL 2006 - CAN AM SUPERSPORTS

Os Big Bangers estão de volta em Hochenheim para o "Jim Clark Revival" realizado em 2006 com os Can Am Supersports.

Mas antes, um resumo do que foi a Can-Am:

"A Canadian - American Cup Challenge" ou Can - Am, foi um campeonato realizado nos Estados Unidos e Canadá com carros Sports Protótipos entre 1966 e 1974, com uma pequena parada entre 1975 e 1976 e voltando entre 1977 e 1986, mas sem o mesmo brilho de antes.

Seu primeiro ano foi com duas corridas no Canadá e quatro nos EUA, com carros do Grupo 7 - FIA - e com cilindrada livre. O regulamento era bem aberto, permitindo várias motorizações bem como turbos e Supercharge. Praticamente foi nos EUA que os Grupos 7 deram inicio, mas em 1960, já se aventuravam na Inglaterra.

Com ótimos prêmios e promoções, tornou-se um mercado muito bom para pilotos e patrocinadores. Os carros usavam grandes apêndices aerodinâmicos e cavalagem absurdas, com 750, 1.000 e até 1.500hp.

Dentre os muitos pilotos e carros que passaram pela categoria, destaco, os quase imbatíveis Maclarens alaranjados pilotados por Denny Hulme e Bruce McLaren,  Jim Hall e o seu Chaparral com suas asas voadoras, Lola T-70 com John Surtees, o primeiro campeão do Torneio, os outros modelos, T-160, T-163 e T-260 com Jachie Stewart; os UOP Shadows, os Corvos, Porsches 908, 917PA/10 e em 1972 o 917/10K com turbo -Charged de 900 HP e 5 litros, pilotados por Phil Hill, Mark Donohue, Chris Amon, Dan Gurney, Peter Revson, Charlie Kemp entre muitos outros.

Vejam a relação de carros que participam do "Jim Clarck Revival de 2006" e o vídeo mais abaixo:

March Chevron Osella Lola
McLaren M8C
Piper, Richard
McLaren M8F
Wünsch, Gerd
Lola T222
BRM P154
Grant, John
McLaren M8C/D
March 707
Elfin ME 5
Bradley, Frank
Bell, Don
Lola T163
McLaren M8F
McLaren M6B
Lola T70 Mk III
Martin BM 9/10
Chevron B21/23
Chevron B19
Lola T212
Chevron B21
Sauber C5
TOJ SC204
Osella PA4
Kalb, Silvio
March 76S
Lola T296
March 75S
Lola T294
Lola T292

Vale a pena ver os belíssinmos carros da Can Am e o som inconfundível e grave dos motores e suas cavalarias absurdas para a época.


Outro video interessante da Can Am em 1972.



Um bom final de semana para todos com muito sol.

(Vide, You Tube)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DO BAÚ DO PILOTO RENATO MALCOTTI


Mais um piloto que disponibilizou o seu acervo de fotos para o Mocambo Blog.

Trata-se do amigo Renato Malcotti, um dos maiores colecionadores de carros antigos de Brasília e grande bota pilotando DKWs em campeonatos cariocas e brasileiros no final da década de 60 e início de 70.

Começou sua participação em provas no início de 1966 e já no Primeiro Festival de Marcas da Guanabara, quando foi inaugurado o autódromo Internacional do Rio de Janeiro em 10 de julho de 1966, venceu a prova destinada aos DKWs, percorrendo 10 voltas no anel externo, prova esta que foi patrocinada pela Associação dos Reporteres e Fotógrafos  do Rio de Janeiro.

                               
Além desta prova foram realizadas também mais duas provas, uma para Volkswagens e a outra prova destinada somente para Gordinis.

Em 1º de outubro de 1966 já participava de provas profissionais quando pilotando o DKW nº 19  ficou em quarto lugar na geral e segundo na categoria.

                    

O DKW 19, ao fundo o famoso boneco da Esso, um dos patrocinadores das provas

                    

Mais uma corrida com disputa emocionante entre ele e o piloto Mauro Sá Mota aconteceu em 15 de outubro do mesmo ano, quando ele chegou na sexta posição na geral, segundo os jornais da época, com  atuações em destaque e se tornando a sensação das provas com uma tocada firme e elegante, sacrando-se campeão antecipado em dezembro de 1966 na categoria até 1300cc.

                    

O DKW nº 19 do Malcotti, seguido pelo KG-Porsche do Jiquica Varanda e mais atrás o Espingarda, mas pelo numeral acho que pilotado ou pelo Carlos Bravo ou o Abelardo Aguiar.

Campeonato Brasileiro de Subida de Montanha em 1967 realizado entre Teresópolis e Petrópolis, chegando em 2º na geral e em 1º na categoria de 850cc a 1300cc. Aliás, belíssima foto, o Belcar é uma de minhas paixões e ele rebaixado assim, é tudo de bom. Imagina o sucesso que não fazia naquela época.

30 nov 66 . O DKW não pegou e ele teve que empurrar o seu carro para largar, mas durante a prova teve problemas no câmbio e um pistão furado. Na última volta parou na curva da chegada por falta de combustível, mas acabou empurrando o seu DKW até a bandeirada,  sendo ovacinado e chegando na terceira colocação na categoria e mantendo a liderança do campeonato.


Aqui sendo perseguido por uma Alfa.

Prova com grandes feras e as melhores máquinas da época, Malzoni, Berlinetas Interlagos, Karman Guia, Alfas... Segundo o Sidney Cardoso, "a da largada desta prova foi em 10-12-1967. Lembro-me bem e também tenho umas fotos dela. Meu irmão estava liderando com o Karman-Ghia do Aylton Varanda. O mecânico do Aylton, o “Passarinho”, de Petrópolis, após trabalhar a noite toda, já estafado, deu uma bobeada e não prendeu bem o motor, de modo que lá pro meio da corrida, na curva da Ferradura, numa das boas aceleradas do Sérgio, o motor soltou-se, andou pra trás esticando o cabo do acelerador e ele saiu da pista naquela curva caindo o barranco e com isso não terminou a corrida".

Comprovante de inscrição de uma prova de estreantes em abril de 66


Abaixo, vejam o resultado final do campeonato de 1966. Vencedor do grupo V

(Clique da foto para ampliá-la)


O Renato Malcotti foi campeão carioca de 1966 e 1967 e também escolhido pela imprensa especializada como o melhor piloto do grupo V.


O amigo e adversário Norman Casari que foi campeão carioca do grupo VI e trofeu Volante de Prata. Segundo o meu amigo Sidney Cardoso, "nesta foto, quem aparece ao lado do Norman Casari é o Albino Brentar que era sócio do Aloísio Lemos na "Lemos & Brentar", revendedora de Pumas e depois também representante da DACON que ficava no Jardim Botânico, quase em frente a ABBR".

Um bom final de semana para todos.