sábado, 22 de novembro de 2014

FORMULA 3 EM GOIANIA - MUITA DIVERSÃO E VITÓRIA DE PEDRO PIQUET DEBAIXO DE MUITA CHUVA

Hoje, pela manhã, o telefone tocou. Era o meu amigo Nilo Moto me convidando para  irmos a Goiânia assistir as duas últimas etapas da Fórmula 3 Brasil.

Pegamos estrada com o seu potente Corvette Pantera Negra de 450 cv e chegamos no autódromo goiano por volta de 10h da manhã e fomos direto para o caminhão trailer do Piquet que nos recebeu com o seu tradicional bom humor. Depois, subimos para a parte de cima do caminhão e ficamos lá vendo o treino da Copa Petrobrás de Marcas e pilotos até chegar, de Brasília, o restante da nossa turma.

O autódromo de Goiânia está muito bonito, todo reformado, e, apesar do tempo chuvoso, nos divertimos muito.

A tomada de tempo da Fórmula 3 Brasil foi rápida porque logo começou a chover e quem entrou antes na pista ainda a pegou seca e se deu bem. Pedro Piquet já pegou a pista molhada e acabou por largar na quarta posição, mas, na corrida, deu mais um show passando todos os seus adversários e já na quarta volta assumiu a ponta e acabou vencendo a prova.

Abaixo, muitas fotos do nosso dia em Goiânia.

Em cima do caminhão do Piqut: Dani, Magda, Giovani e marisa.
Luiz Carlos, Giovani  e Marisa
Dentro do Trailer: amigos do Piquet, Piquet,Chico, Luiz, Dani, Magda e Marisa, toda orgulhosa, levando o famoso chifre do Piquet.
Marisa posando para um suculento gole de uma deliciosa Itaipava.
Edmundo, Dani, Magda, Piquet, Nilo, Marisa e Pedro Piquet
Piquet e Nilo
Nilo, Pedro, um amigo e Marisa
Nilo levando um golpe baixo
Jovino, Edmundo, Piquet, Marisa e Nilo.
Tempo chuvoso

Pedro Piquet saindo para a pista.


Nilo e Ferreirinha, uma das maiores lendas vivas do automobilismo brasileiro com mais de cinquenta anos de automobilismo.


As inocentes levando chifre duplo do tricampeão.


Giovani, Nilo, Jovino, Piquet, Pedro, Magda, Dani, Marisa e amigo.

Hora do rango. Como come esta menina...Coitada da Dani, não sobrou quase nada para ela.




 A vida é bela
Marisa dando o troco

Todos prontos para a largada.

ATUALIZANDO EM 23/11/14.

Na corrida de hoje, Pedro Piquet largou em 6º  e venceu a prova.



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SPEED 1600 PAULISTA DOS ANOS 90!!!

Raríssimo vídeo da Speed 1600 Paulistana que me foi encaminhado pelo amigo Guilherme Can. Não há maiores referências de quando foram feitas as imagens, mas assistindo o vídeo, dá para perceber que é lá pelos anos 90 quando Interlagos ainda estava carente de reforma e bem diferente do que é hoje, apesar de já ter sido modificado o seu traçado com a criação do "S" do Senna.
 
As imagens mostram os bastidores de uma das etapas, bem como a câmera on board de algum dos competidores e a grande quantidades de fuscas que fazem uma competição bastante acirrada.
 
Divirtam-se.
 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PUMA ENSAIA RETORNO ATRAVÉS DAS PISTAS


A Puma, fabricante brasileira de maior sucesso no ramo de carros esportivos, completa 50 anos este mês. Extinta desde a década de 90, a marca ensaia um renascimento — e esse retorno deve se dar nas pistas, exatamente como a Puma original, gerada a partir do GT Malzoni de corridas.
 
Os responsáveis pela nova empreitada são o administrador de empresas Fernando Mesquita e o empresário Reginaldo Galafazzi, fãs de velocidade e da Puma. A ideia é fabricar inicialmente um lote de 20 a 25 carros de competição e formar uma nova categoria no automobilismo — o piloto Jan Balder, que organiza provas de regularidade no Autódromo de Interlagos, está apadrinhando a ideia.
 
Os carros serão feitos na cidade de Itatinga, a 230km da capital paulista. Um pré-protótipo está sendo montado e deve ficar pronto em janeiro. Daí se partirá para a produção dos carros de corrida, que devem ficar prontos ao longo de 2015. Caso tudo corra dentro do previsto, a categoria estreará em 2016.
CA Rio de Janeiro (RJ) 03/11/2014 - Empresários paulistas Fernando Mesquita e Reginaldo Galafazzi querem relançar o carro esportivo Puma - Foto: divulgação - divulgação / Divulgação
O foco é nas pistas. Podem até vir carros de rua, mas só depois. Temos ideia, temos projeto, mas não queremos prometer muito. Preferimos fazer bem feito a avançar demais e ter que voltar atrás — explica Fernando.
 
O chassi tubular está sendo montado por Eder Tadeu Nunes, preparador de carros de competição. O motor será transversal, instalado entre eixos, logo atrás do banco do piloto. A ideia é usar um motor 1.6 turbo e câmbio de cinco marchas. O pai do novo Puma diz que ainda está fechando negociações com o fornecedor e não pode adiantar muito mais do que isso.
 
INSPIRAÇÃO ALEMÃ
 
Já a carroceria de fibra de vidro é uma versão atualizada dos Puma GT feitos entre 1968 e 1975, mas com proporções inspiradas no atual Porsche Boxster e com um quê de Lotus Elise. O desenho básico é obra do jovem designer paulista Du Oliveira, famoso por seu blog “Irmão do Décio”, em que faz releituras modernas de modelos clássicos.
 
Pesando apenas 570 quilos, com motor entre-eixos e potência em torno de 180cv (com álcool), o novo Puma deverá ser um brinquedo divertidíssimo.
 
— Tocar o renascimento de uma marca com tanta história é uma responsbilidade enorme com o passado — afirma Fernando.
Publicidade

A história da Puma começa em 1964, quando o fazendeiro e carrozziere Rino Malzoni fez um protótipo de corridas com carroceria de metal e mecânica DKW — motor dois tempos de três cilindros e tração dianteira. O carro artesanal nasceu numa plantação de cana-de-açúcar em Matão, interior de São Paulo.
 
O rápido sucesso nas pistas levou Rino a criar a sociedade Lumimari, para produzir mais carros — só que de fibra de vidro: era o GT Malzoni. Os três primeiros exemplares foram entregues ao departamento de competições da fábrica DKW-Vemag, comandado por Jorge Lettry.
 
Além dos carros da equipe oficial, havia outros, vendidos a pilotos amadores. Veio também uma versão de rua, com para-choques cromados e interior forrado com esmero. Nas 35 corridas em que participaram, de 64 a 68, os Malzoni obtiveram 12 vitórias contra importados como Alfa GTA e Alpine A-110.
 
Os primeiros Puma GTB na fábrica do Ipiranga, em São Paulo - Arquivo / Agência O Globo


MECÂNICA VOLKSWAGEN
 
No fim de 1966, o Malzoni GT deu lugar ao Puma com motor DKW, de pouco sucesso em corridas. Com o fim da Vemag, em 1967, os Puma de primeira geração perderam o fornecedor de sua parte mecânica. A solução foi fazer uma nova carroceria para vestir um chassi de Karmann-Ghia, com motor Volkswagen “a ar” na traseira.
 
Os Puma com mecânica VW brilharam em ralis (com destaque para a participação de Jan Balder). Mas foi nas ruas brasileiras que ficaram famosos, tornando-se um dos maiores sonhos de consumo dos anos 70. Houve muitas exportações para Estados Unidos, Canadá e Europa (foram aproximadamente 50 países, no total).
 
Ao longo da década, a marca diversificou sua linha, fazendo ainda os modelos GTB (com mecânica de Opala) e cabines da caminhão, além de projetar o Mini-Puma, carrinho popular que não chegou à produção.
 
O Puma no Salão do Automóvel de São Paulo de 1970 - Arquivo / Agência O Globo
 
PUBLICIDADE
 
No início dos anos 80, a fábrica entrou em crise, juntamente com a derrocada da economia brasileira e as restrições técnicas cada vez maiores do mercado americano. Com novos donos, a Puma ainda tentou se manter por meio de duas empresas baseadas no Paraná: a Araucária Veículos (1986) e a Alfa Metais (que manteve uma pequena produção até os anos 90).
 
Com produção total de 22 mil carros, a marca Puma ainda pertencia aos herdeiros de Luis Roberto Alves da Costa, sócio da fábrica original. Amigo da família, Fernando Mesquita obteve o registro para criar a nova Puma Automóveis. Agora é ver se essas feras voltarão a rugir.
 
 
 
Um Puma Malzoni T 1965 ao lado de um DKW - Arquivo / Agência O Globo
 
Fonte. Jornal o Globo.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

CASTROL R

Veja a raridade que o ex piloto Nelson Weis publicou no face book. Abaixo, o seu depoimento:
 
"Achei hoje e me lembrei da dificuldade para conseguir alguém que me desse a dica de onde achar "aquele" óleo maravilhoso com um cheiro forte, nos carros mais rápidos que passavam por mim. Depois de umas 2 corridas em Jacarepaguá conseguiu e fui comprar. Custava só UMAS DEZ VEZES O PREÇO DO COMUM.

 Para quem não lembra ou não conheceu, esse óleo tinha que ser colocado com o motor já quente, se escoava o óleo, colocava este e íamos correr. Acabando a corrida tinha que escoa-lo ainda quente para não endurecer dentro do motor. Era uma maravilha esse óleo inglês".
 
Veja o emocionante depoimento de Luiz Braidato, dono da DEKABRAS, sobre Flodoaldo Arouca e o Mickey Mouse: http://blogdojovino.blogspot.com.br/2010/05/carreteira-mickey-mouse-volante-13.html