quinta-feira, 29 de julho de 2010

LORENA GT - LAPAGESSE - COMERCIALIZAÇÃO E PREÇOS

Algumas semanas atrás, lançamos, aqui no Mocambo, o Lorena GT-L que o Fernando Lapagesse está fabricando em Saquarema/RJ.

Taí uma bela oportunidade para se adquirir um esportivo brasileiro que foi inspirado no Ford GT 40, grande vencedor das 24 horas de Le mans por várias vezes e que fez muito sucesso nas pistas brasileiras.

Agora ele está nos passando detalhes da comercialização e preços.

INFORMAÇÕES DE COMERCIALIZAÇÃO E PREÇOS.

"Não venderemos como kit o Lorena GT-L, mas sim já montado sobre uma plataforma original do Lorena GT, que é uma VW 1300 ou 1500, devidamente restaurada e totalmente com as
peças substituídas de suspensão, freios, direção, sistema de freio totalmente revisado e com peças originais VW.

Após o recondicionamento do chassis VW, será feita uma proteção ao chassi e pintura em preto chassi, seguindo-se à instalação da carroceria sobre o chassi.

Seguem-se as instalações dos capôs do motor e frontal, com as dobradiças originais, trancas e cabos com acionamento interno.

Os vidros são totalmente produzidos para os nossos modelos, com a qualidade automotiva, e colocação de portas com os vidros, máquinas de vidros, dispositivos de abertura e tranca de porta, tudo originalmente VW, sendo os vidros com acionamento elétrico.

Quanto à carroceria, ela será preparada e receberá a aplicação de um gel-primer, precedendo-se à pintura definitiva que será escolhida pelo adquirente.

Deve ficar sempre claro que nossa etapa está orçada apenas até ao preparo para receber a pintura.

Preço final orçado em R$18.500,00 (dezoito mil e quinhentos reais) para os 5 (cinco) primeiros produzidos.

Não será aceito nenhum adiantamento a título de reserva de Unidade Automotiva, devendo ser o pagamento feito com 50% (cinquenta por cento) no fechamento do negócio e 50% (cinquenta por cento) na retirada ou despacho da Unidade Automotiva.

O frete será pago pelo adquirente.

Poderemos indicar uma transportadora para efetuar o transporte para outros municípios e ou Estados, para qualquer parte do Brasil.

O prazo de entrega será o de 10 (dez) dias, após o fechamento do negócio, ficando o veículo, na forma como foi combinada, à disposição da retirada do veículo pelo adquirente.


Os veículos que estiverem sob contratação para entrega completa, sofrerá acréscimo no prazo.

A documentação do veículo VW será em nome do adquirente, com endereço da fábrica, em Saquarema-RJ, já emplacado no momento da aquisição.
Estamos diligenciando junto ao nosso Despachante para que saia no documento o nome Lorena GT-L, pelo fornecimento de Nota Fiscal da carroceria por nós produzida.

Na montagem do carro, serão utilizadas peças originais VW, vez que o chassi será ou o 1300 VW ou o 1500 VW, e que o ano do veículo sairá com ano de fabricação do chassi do VW que for utilizado.

Os serviços que forem contratados além do sugerido pela Lorena GT-L serão sempre por conta do adquirente, devendo ocorrer o fornecimento de material tão logo ocorra a notificação da relação de peças e componentes a serem fornecidos.

A parte elétrica poderá ser produzida pela Lorena GT-L, bem como capotaria e pintura, ocorrendo acréscimos no custo inicialmente fornecido, ocorrendo, igualmente, orçamento prévio a ser fornecido ao adquirente.

Um cordial abraço,

Luiz Fernando Lapagesse"

O contato do Fernando é:

22-26552478 - 81141417 - 98167867

Email: fernandolapagesse@yahoo.com.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

REMINISCÊNCIAS BRASILIENSES - NOITE DE SENSAÇÃO

Quem que já passou dos 50 anos e se lembra de Alcides Caminha?
Ele ficou quase quarenta anos no mais absoluto anonimato, escondido atrás do pseudônimo de Carlos Zéfiro. Um nome que podia ser traduzido tranquilamente por sacanagem. Ele é o criador das cobiçadas histórias em quadrinhos de cunho erótico que ficaram conhecidas por "revistinhas" ou "catecismos", que tanto fizeram a cabeça e as fantasias sexuais dos adolescentes dos anos 50, 60 e 70.
Em 1970, durante a ditadura militar, foi realizada em Brasília uma investigação para descobrir o autor daquelas obras pornográficas que chegou a prender por três dias o editor Hélio Brandão, amigo do artista, mas que terminou inconclusa.
Ele foi o mestre dos quadrinhos pornôs brasileiros.
Carlos Zéfiro, soube como ninguém, retratar o sexo como ele o é na vida real, sem falsos pudores, sem hipocrisia, com tesão, com poesia, não respeitando nenhum tabu e desvendando-nos todas as fantasias.
Em 1992 recebeu o prêmio HQMix, pela importância de sua obra. Após sua morte teve um trabalho publicado como homenagem póstuma em 1997 na capa e no encarte do CD "Barulhinho Bom" da cantora Marisa Monte.



Abaixo, minha pequena história quando eu e um amigo tentamos produzir tais revistinhas lá pelos idos da década de 70.
Na minha adolescência, o que rolava em termos de revistas de sexo para inspiração dos moleques daquela época era a revista do Carlos Zéfiro, pois quando pintava uma era cobiçada por muitos e valia uma grana.

Até que um dia, eu e meu inseparável amigo Barbosinha tivemos a brilhante ideia de produzirmos as nossas revistinhas e faturarmos um troco.
Unimos a criatividade do Barbosinha, um carioca cheio de gírias e conversas e o meu talento em desenhar e montamos o nosso estúdio improvisado lá em casa e começamos a desenvolver as histórias e os desenhos. Passávamos longas noites criando as histórias e eu colocando todo o meu precoce talento par funcionar.

Depois de alguns meses, a revistinha ficou pronta, mas teríamos que produzi-la em grandes números para podermos botar a nossa editora de fundo de quintal para faturar.
Um amigo, que também fazia parte do nosso grupo, o famoso Braz, que pegava a chave escondida do fusquinha 72 mil e trinca verdinho do seu pai a noite para a gente dar os primeiros peguinhas na asa norte, eu, como piloto, nos propôs adentrar a sala do colégio da quadra onde ficavam os mimeógrafos e fazermos as cópias para o nosso produto poder ser colocado no mercado consumidor dos punheteiros da 312 norte e adjacência .


E a expectativa já era grande, pois o Braz, nosso estrategista mostrou uma prévia da revistinha para algumas pessoas e a receptividade já era muito boa pela quadra e eles já estavam curiosos para adquirirem tal produto e o nosso grande teste seria deixar, sem querer querendo, o único exemplar com o zé broinha, pois o cara dedicava boa parte do seu dia trancado no banheiro de sua casa.
Conversamos com o Braz e ele nos contou que já havia passado a revista para o teste final para o Zé broinha e ele subiu para o seu apartamento e estava demorando muito tempo. Aí, nós resolvemos também subir até o seu AP para falar com ele. Mas quando chegamos, sua mãe disse que ele estava trancado no banheiro e não saía de jeito algum, inclusive, sua irmã, estava precisando usar o banheiro, e nada, o cara continuava lá dentro e só saiu quando seu pai quase arrombou a porta do banheiro.


Descemos todos do apartamento e o Zé Broinha já estava exaurido e meio pendente para o lado direito de tanto usar aquela mão e o nosso teste final havia dado certo.
Algumas formas de se conseguir recursos para grana para as festinhas e outras aprontações, pois não tínhamos pais que dessem mesadas (a não ser as próprias nos lombos da gente) era a de matar aulas ou irmos a pé para o CAN (colégio da asa norte) na L2 norte e guardar o dinheiro da passagem e depois comprar pinga e misturar com coca cola e irmos para as festas das redondezas.
Já estávamos antecipadamente fazendo os cálculos dos rendimentos da nossa empreitada e numa noite depois que o colégio da quadra já havia encerrado as aulas noturnas, o adentramos, e o Braz, que era o mais abusado e o menor da turma foi o escolhido por livre e espontânea pressão para pular a janela. Forçamos a vidraça e ele entrou na sala onde estavam os mimeógrafos e o Braz constatou que o serviço ali seria fácil de ser executado.
Marcamos para a noite seguinte para fazermos as cópias mimeográficas lá dentro da sala do colégio, mas pela manhã, a triste notícia: Dona Etelvina, mãe do Barbosinha (uma religiosa convicta) havia descoberto o único exemplar da nossa revistinha “Noite de sensação” debaixo do colchão do Barbosinha e o transformou em mil pedacinhos, sobrando apenas alguns restícios de papel que o Barbosinha nos levou tristemente para comprovar a tragédia não anunciada e aí o nosso destino de futuros empresários do setor literário masturbatício, havia se encerrado prematuramente e o Carlos Zéfiro pode reinar absoluto.


(Fotos dos desenhos, reprodução)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PILOTOS QUE EU GOSTO - NEIDIEL ROURE

Lá pelo meio da década de 70, a divisão 1 reunia um grande número de carros e os campeonatos regionais eram bem fortes, inclusive, aqui no eixo Brasilia/Goiânia.

Os goianos sempre vinham correr em Brasilia e os Brasilienses sempre corriam em Goiânia e haviam grandes pilotos. Lembro-me de Goiânia, da dupla Cairo Fontes e Alencar Junior que sempre andavam na frente, mesmo em campeonatos brasileiros, onde estavam as melhores equipes do Brasil. Dentre estes pilotos, o que me fascinava era o goiano radicado na cidade satélite de Sobradinho (a Petrópolis brasiliense) Neldiel Roure.

Eu era simplesmente fã dele e muita gente também, pois a sua tocada a bordo do opalão vinho metálico da Wagner Refrigeração, fazia o show das provas.

Ele entortava nas curvas da vitória e na 1, onde, geralmente, eu ficava assistindo a prova. Nunca vi um piloto fazer as referidas curvas jogando o carro de lado nas 4 rodas, pois elas são de alta velocidade e tem que ser muito macho e bom de roda. Numa prova dos mil quilômetros de Brasilia, o Neidiel estava andando ali por volta da 5ª, 6ª posição com o carro que ele mesmo preparava e todos os outros carros começavam a parar e o Neidiel continuava acelerando até assumir a ponta da corrida, numa época em que os Mavericks quadrijéteres eram os carros mais rápidos que os opalas 4100.
O cara simplesmente não parou e não me lembro de sua colocação final. Depois, o que fiquei sabendo, na vistoria, constataram que o carro dele tinha um tanque duplo ou reserva e isto seria proibido pelo regulamento e ele foi desclassificado.
Quando eu corria na Hot Dodge lá por volta de 81, 82, num determinado sábado eu e uma turma chegamos ao autódromo bem cedo para treinar e o portão estava fechado. Encostamos os Dodges e começamos a bater papo com um cara que estava sentado no capô de um corcel 1, também esperando que alguém abrisse o portão, e não é que o cara era o Neidiel Roure para a minha surpresa.
Enfim, ele estava vindo, se não me engano, do Pará e o pessoal da Federação o convidou para ele ser fiscal, fazer as vistorias nos carros. E eu ali, com o meu ídolo fazendo vistoria em meu carro. Depois, fiquei sabendo que ele tomou rumo de Tocantins e num assalto bobo a um transeunte, o cara assaltado reagiu e ele recebeu um tiro e veio a falecer.



Neidiel com seu opalão da Vagner Refrigeração seguido de Leo Faleiros
Para falar mais a respeito do Neidiel, transcrevo depoimento do Dito, seu irmão, feito no Mestre Joca http://mestrejoca.blogspot.com/ quando de um post sobre ele:
"Sou irmão do Neidiel, sendo assim, gostaria de relatar algumas linhas das aventuras das épocas em que o Neidiel se enchia d emotivação para fazer o que ele mais amava em sua vida, pilotar.
Tudo começou nos anos 60. A FADF e a PM organizaram duas gincanas automobilísticas, a primeira no eixão sul.
Primeira surpresa: dentre dezenas de carros Neidiel foi o campeão. Lembro-me que o Alex Dias Ribeiro também participou.
A segunda gincana foi em Taguatinga, Neidiel ficou em segundo lugar, isso com um fusca 1.200 e rodas tala-larga. A partir de então, a mosca azul já o tinha contaminado.
Na sequência, uma corrida de rua entre a Rodoviaria e a W3 norte, descendo pela Disbrave e voltando a Rodoviária, ele se empolgou mais ainda. Rebaixou o fusquinha, inventou na marra uma dupla carburação, e comprou mais duas rodas tala-larga, e pau na máquina.
Não me lembro qual foi sua classificação final, mas o alvoroço na família foi grande, pelo seguinte detalhe: Na sexta feira que antecedia a corrida, Neidiel convenceu meu Pai e minha Mãe a passar o final de semana em Goiânia, e assim ele ficaria a vontade para trabalhar em seu carro. No início dos anos 70, evoluiu bastante, era um fusca O km.
Com esse carro ele fez coisas incríveis para época, tais como: Tinha um jogo de para-lamas cortados para o fusca receber as enormes rodas tala-larga, escapamento dimensionado, dupla carburação de opala, comando P-4, santo-antonio em tubos curvados e parafusados e por aí iam os equipamentos.


O fuscão com pára-lamas cortados e comando P4 em corrida em Inhumas GO


Neidiel, Opala 3.800 3 marchas 4 portas, campeão do fetival do ronco no Pelezão e sua noiva Carminha

Lembro-me de corridas em Goiânia, Neidiel tinha um amigo chamado José Carlos que fazia questão de ter um carro igual ao dele, mas guiar era outro detalhe, difícil de ser batido. Olavo Pires era o cara, chamava muita atenção pois tinha um carro esportivo, um tal de fúria. Corridas em Anápolis, Goiânia, Inhumas e Brasilia faziam a galera respirar fundo e com a certeza de que grandes emoções seriam presentes.
Para terminar a era fusca, certa vez Neidiel alugou um motor da Camber pois já tinha uma certa amizade com Alex D. Ribeiro e Nelson Piquet. O motor era uma preparação exclusiva da Camber, por isso era lacrado, não poderia refazer nada, nem óleo do motor poderia ser trocado. Neidiel montou o motor no fusca, mas teve um problema: quando o motor aquecia, a luz de óleo acendia, isso significa que o óleo não tinha pressão.
E aí, o que fazer? Neidiel rompeu a regra e o lacre, trocou o óleo e o problema se resolveu. Chegada a era dos Opalas 4.100. Em 1973, Neidiel comprou um O km na Jorlan da 504, e já estreou nos Mil quilômetros de Brasilia na inauguração do autódromo após a Formula 1.Outro fato que me lembro: certa vez quando Neidiel conseguiu uma boa quantia de patrocínio e fomos a São Paulo para comprar peças na ENVEMO, SLIK e SKANDERIAM.




Neidiel em prova do campeonato Brasiliense




Neidiel com o Maverick fazendo dupla com o Asdubla Romão em 1975 , Um V 8 em BSB







Pistões, comandos, embreagens, carburadores, etc. Neidiel contou com grandes amigos e patrocinadores, como Carlos Alberto da CCA, Simão da Wagner Refrigeração, Waltinho Ferrari da Ideal, Só Frango, dentre outros. Muitas outras estórias guardadas em minha lembrança me faz ter algumas conclusões sobre Neidiel. Ele sempre foi um grande guerreiro, fosse em sua oficina mecânica, fosse pilotando um carro.

Valtinho Ferrari, Dito, irmão do Neidiel e ele dentro do primeiro Formula V construído em Brasilia





Enquanto foi possível aproveitou a vida, após um casamento mal resolvido ele não teve mais consistência e determinação como na época de solteiro. Há 10 anos o destino interrompeu seus sonhos.”

Neidiel e sua Mãedepois de uma corrida em BSB, 1974, ao fundo um tal careca da CCAe o piloto Nelson Bola Lacerda




Neidiel com amigos e familiares e para a minha própria surpresa, eu, Jovino de jaqueta jens passeando pelo box



Seus troféus




Há  muito tempo eu estava querendo fazer esta pequena homenagem a este grande piloto brasiliense, um apaixonado, um verdadeiro artista na arte de pilotar. Como dizia antigamente, um verdadeiro ás do volante, além de grande preparador de carros de corridas e que soube viver com toda a intensidade sua vida enquanto Deus lhe permitiu.


(Fotos, leo Faleiros, cedidas gentilmente pela Consuele Jofilly e do Dito, irmão do Neidiel)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NASCE O LORENA GT-L DO FERNANDO LAPAGESSE

Meu amigo Fernando Lapagesse, ex piloto, carioca de nascimento e brasiliense de coração, está lançando o Lorena GT-L e fez o seu lançamento oficial no dia 17/06/2010 a nível municipal, em Bacaxá, Saquarema/Rio de Janeiro.

Em outubro próximo, ele estará lançando o Lorena aqui em Brasilia no Museu do Roberto Nasser, quando teremos a oportunidade de apreciar este belíssimo carro e que fez muito sucesso no automobilismo brasileiro.

Brevemente, estarei disponibilizando aqui maiores detalhes de industrialização dos moldes, fotos, e como ele pretende efetivar a comercialização, sua modalidade e composição.

O Fernando já produziu cinco unidades do modelo e para maiores detalhes de sua comercialzação, ele estará tirando dúvidas nos comentários abaixo.

Então, parabens ao Fenando Lapagesse por dar vida novamente a este importante esportivo brasileiro.

O contato do Lapagesse:

Telefone (22) 2655-2478, 8114-1417, 9816-7867
















segunda-feira, 12 de julho de 2010

DIA MUNDIAL DO ROCK 2 - ÚLTIMO SHOW DE ELVIS PRESLEY

Elvis Aron Presley, para mim, foi o cara mais louco que o Rock and Roll produziu, pois se voltarmos na época em que ele começou a fazer sucesso, lá por volta de 1950, o cara vestia calça jeans e camisa vermelha, que era o símbolo da rebeldia, e fazia aquele requebrado remexendo todo o quadril e enlouquecendo os seus fãs em todo o mundo.

Quebrou tabus e teve a esperteza de pegar as músicas dos negros que só tocavam nas rádios dos negros e gravá-las e fazer sucesso nas rádios dos brancos.

Elvis passou por várias fases, o começo arrasador, a época em que ele serviu o exército e chegou a cantar nos campos de concentração da querra do Vietnã. Depois, quando voltou, um cara totalmente careta e aí já apanhado por Hollywood que o transformou num grande astro açucarado.

Depois, veio a época das drogas, drogas de tudo que é tipo, chegando ao ponto de comprar uma farmácia para poder ter acesso aos seus barbitúricos que ele consumia muito e que o deixou bem inchado e totalmente dependente.

Segundo o seu empresário, Elvis ficava tão louco que pegava um ovo cozido e colocava tanta pimenta do reino que o ovo ficava preto e ele devorava e não sentia nada.Também, como Michael Jackson, foi usado e sugado por seus empresários e levado a morte.

Um de seus grandes momentos foi num dos últimos shows que ele fez no Havaí e destaco a magnífica interpretação dele ao piano de “Unchained Melody”, um clássico romântico, que 56 dias após esta sua última apresentação em 16 de agosto de 1977, ele morre aos 42 anos.

Como cantava esta rapaz, que força, que vigor, que feelings...

Este video é para machucar os corações dos jovens cinquentões como eu.







DIA MUNDIAL DO ROCK 1 - CHUCK BERRY

Hoje é o dia mundial do rock. Para homenagear este dia, dois dos seus maiores ídolos e que inventaram o rock, Chuck Berry e Elvis Presley.

Chuck Berry é a alma do Rock and Roll, pois ele pegou os acordes do piano de Robert Johnson e o transportou para sua guitarra nascendo assim o ritmo mais festejado e cultuado em todo o mundo.

Em sua cidade, lá no Missouri, tinha uma casa de shows onde só apresentavam os grandes artistas da época, mas era proibida a entrada de artista e públicos negros e ele sempre falava que um dia tocaria por lá.

E ele veio emplacando sucessos nas rádios dos negros e aos poucos as músicas dele eram copiadas e cantadas por artistas brancos nas rádios dos brancos até que não houve mais jeito pela febre que se espalhava por todo os Estados Unidos e ele tocou e realizou o grande sonho de se apresentar nesta casa de Shows.

A questão do racismo era muito forte e os negros se confraternizavam através do Blues (que é uma música de lamento, tocado, principalmente, nas igrejas de protestantes) e o Rock and Roll (que é onde eles se extravasavam).

Esteve envolvido em escândalos sexuais e foi um dos primeiros astros a ter problemas por conta de insinuações sexuais em suas músicas.

Em "My Ding-a-Ling", Berry conta as experiências de um garoto descobrindo sua sexualidade.

Invoque os Deuses hoje e tome umas, mas aumenta que isto aí é rock and roll.

Abaixo, um dos seus maiores sucessos, Johnny B Good (seria Jonny B Goode)




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fabrica brasileira DKW Vemag 1964 - Filme de Jean Manson

Belíssimo filme de 1964 de Jean Manson mostrando a fábrica brasileira DKW Vemag.

No início, imagens de provas daquela época em Interlagos e em Brasilia, possivelmente, algum mil quilômetros da cidade.

No filme, eles falam da importância desta fábrica, mostrando detalhes do setor de usinagen de motores, o chapeamento das partes dos carros e a montagem deles.

O filme foi enviado pelo meu amigo Rafael Linhares e ele pergunta: "observe bem as tomadas feitas em corridas da época, identifique algumas ruas".

Mocambeiros, eu passo a bola para vocês, que curvas são estas aqui em Brasilia e em Interlagos?



terça-feira, 6 de julho de 2010

CORRIDAS DE RUA - PARTE 2

Mais fotos das corridas de rua de Brasilia dos 500 quilômetros de 1967 e de outras provas.
Nos 500 quilômetros houve a participação de 33 carros, entre eles, a Alfa GTA de Ubaldo Lolli, vencedor da prova, o Karmann Ghia Porsche 2000 do Aylton Varanda, o Rnault R-8 do Marivaldo Fernandes, a Alfa Romeo Giulia TI de Amilio Zambello que capotou na curva da Vale do Rio Doce.

O resultado desta prova está abaixo.
1-Ubaldo Lolli nº 23, Alfa GTA, SP, 182voltas
2-Alex Dias Ribeiro e Luis Fonseca nº 17, Protótipo VW, DF, 176v
3-Nélder Motta e Edmar nº 38, VW, GO, 172v
4-Ernâni Roberto e João Laerte nº 99, DF
5-Vanderlei Clemente nº 70, VW, DF
6-Paulo César Lopes nº 41, Renault 1093, DF
7-Nélson Weiis e Oswaldo Amorim nº 14, Renault 1093, JF
8-Ênio Garcia e Antônio Martins nº 27, VE, DF
9-Gabriele Arena ecarlos Costa nº 66, Karman Ghia, DF
10-Tito Passarinho nº 33, Renault 1093, DF

Alfa GTA nº 23 de Ubaldo Lolli, vencedora da prova.



Luis Antonio Greco e Marivaldo Fernandes

Roberto Nasser e Luis Claudio Nasser


Rabo Quente Valdir Lomazzi



(Fotos, arquivo pessoal)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O FIM DAS CORRIDAS DE RUA NO BRASIL/AUTÓDROMO DO PELEZÃO

Em 1970 houve a última prova disputada nas ruas de Brasília com a realização do tumultuado mil quilômetros de Brasília debaixo de muita chuva com vitória da dupla Mineira Toninho da Mata e Clovis da Gama Ferreira a bordo de um Puma VW.

A prova começou com um atraso de mais de 3 horas e só foram cumpridos pouco mais de 800 quilômetros e depois da prova e de ter sido dado o troféu de vencedores aos pilotos mineiros, a organização da prova refez as contas da cronometragem e deram a vitória aos pilotos Marivaldo Fernandes e Emilio Zambello pilotos da Alfa GTA da equipe Jolly. Os mineiros ficaram com a taça de vencedores e os paulistas somaram os pontos para o campeonato.

O final das corridas de rua no Brasil também tiveram, como influência, a tragédia nas ruas de Petrópolis onde morreram dois pilotos, o Sergio Cardoso e o Cacaio, além de uma outra vítima que estava assistindo a prova.

Com a proibição das corridas de rua, os pilotos brasilienses passaram a usar o autódromo improvisado no estacionamento do Estádio Pelezão onde foram realizadas várias provas até a inauguração em 1974 do autódromo Internacional Nelson Piquet.

Neste autódromo, foram disputadas várias corridas, uma delas, o poderoso porsche 910 da equipe Hollywood, pilotado pela dupla Alex Dias Ribeiro e Anisio Campos, tiveram uma derrota inesperada imposta pela dupla brasiliense Luis Barata e Luis Estêvão. pilotando um Royale RP6 Chevrolet.

Porsche 910 da dupla Alex Dias Ribeiro e Anisio Campos
O interessante, é que, a referida prova, não consta em nenhuma revista especializada da época, isto, segundo um importante jornalista paulista que pesquisou sobre o assunto e colocou em seu blog todas as participações dos porsches 908/910 da equipe Hollywood, menos esta.
Então, mandei-lhe algumas fotos, que estão abaixo, comprovando a participação da equipe Wollywood e seus porsches e aí ele retirou o post do ar.

Royale RP6 Chevrolet da dupla Luiz Barata e Luiz Estêvão


(Fotos arquivo pessoal)