quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

UM TEMPO PARA O DOIS TEMPOS ON BOARD

Ontem nas reuniões das quartas lá no Dom Romano, Eu, Roberto Costa, Pururuca, Juarez Cordeiro e o André estávamos recordando aquele Mil Quilômetros de Brasília em que os DKWs branquinhos de Bob Sharp e de um outro piloto com a frente de fibra de vidro deram um verdadeiro show na prova. Nunca vi um DKW andar tanto e o som dele era fantástico.
 
Como não temos as imagens desta prova (quem sabe um dia aparece), vejam o video de uma prova da Classic Cup em Tarumã em 2011.
 
O Belcar de Chico Feoli dá um verdadeiro show com imagens on board (já postei aqui a prova num post antigo). A preparação é do genial Horst Dierks. O fuca ultrapassado tem motor AP. A carreteira Opala 2500; a Brasília 1600 com preparação; o corcel é 1600 com preparação.
 
Hoje, já emociona a gente, imagina naquela época.



O DKW a que eu me referi do Bob Sharp é este que vem atrás da Lorena e do Fusca do Carlos Zarur nos Mil Quilômetros de Brasília de 1969.


O video abaixo é desta prova do Chico Feoli. A dele é a segunda bateria.
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

1º ENCONTRO NACIONAL DE LORENAS

Com um pouco de atraso devido a problemas de saúde, fotos do 1º Encontro Nacional de Lorenas realizado pelo meu amigo Fernandinho Lapagesse, em Saquarema-RJ, neste final de semana passado e que me foi encaminhado pelo amigo Mário Estivalet juntamente com o seu relato de como foi este evento.
 
Compareceram mais de 100 pessoas, ex pilotos de Lorenas, blogueiros,  e apaixonados pela máquina.
 
Pelo que se vê, o evento foi um grande sucesso e ano que vem teremos o 2º encontro nacional, possivelmente, em São Paulo.
 
As fotos são exclusivas de Mário Estivalet.
 
"Jovino
Vivas!
O Luiz Fernando Lapagesse, aquele "bem pequenininho", pediu que eu mandasse para voce algumas fotos EXCLUSIVAS do Encontro em Saquarema. Disse que não está conseguindo mandar(mas acho que ele não sabe usar o computador direito.... eheheh.....).
Voce fez realmente uma falta muito grande ao Encontro.

Bom, o Encontro foi simplesmente fabuloso.
O Luiz Fernando conseguiu reunir um grupo de pessoas realmente impar, todos apaixonados por carros, amigos, alegres, companheiros. Vou certamente esquecer de citar alguns mas vamos lá. Inicialmente claro o Sr. León "Lorena" Larenas Izquierdo e sua esposa, que após 40 anos desaparecido finalmente encontrei e conseguimos trazer para uma justa homenagem pelo carro que produziu, o Lorena GT. Pessoa maravilhosa, vivaz, doce, inteligente, 91 anos, cheio de projetos realizados e por realizar. Foi piloto , atuaou na guerra, trabalhosu com minas, construiu o Lorena, trabalhou com o uso de bagaço de cana como combustivel no Brasil Moçambique, Angola e outros paises, trabalhou em projetos da Petrobras, com blindados, etc, etc, uma vida riquissima. Os outro fabricante de Lorena (Mirage GT) Helio Herbert. Proprietarios de Lorena como eu, o Altamir de Curitiba, Eduardo Ribas e Dinho Amaral do Rio de Janeiro, e o Volker Froese, que elaborou os moldes para o Lorena GT-L. Como pilotos de Lorena o Sidney Cardoso que dispensa apresentações e o Jacob Kounrouzan. Blogueiros o Joca e o Rodrigo Mattar. Os chamados de "desocupados" pelo Lapagesse, José Carlos Catanhede, Sergio Bandeira de Mello e Paulo Jansen (não sobrou cerveja em Saquarema.....). Vicente Domingues, Marcio Hildebrand, Helio Mendonça, Nelson Cintra, Vicente . Pessoas que gostam de carros não tão interessantes como o Lorena como o pessoal do Santa Matilde Clube do Rio, o Roberto Octavio do Puma Club do Rio, e o Felipe Nicoliello de São Paulo. O Alfredo Amaral, Luby, Alain Comi (que veio da Suiça), Cesar Costa, Rubens Leal Casses. Perdão pelos esquecidos, mas havia mais de 100 pessoas no evento.

Muitas destas pessoas se conheciam apenas virtualmente, por e-mail, Facebook, etc, e foi uma grande oportunidade para um contato pessoal, que citando o Sidney Cardoso, mostrou que a maior parte deles era muito mais divertida ao vivo.

Tinhamos no local cinco Lorenas GT-L fabricadas pelo Lapagesse, mais uma no molde, mais as Lorenas do Dinho Amaral e do Eduardo Ribas, ou seja, 8 Lorenas juntas, fato que faz muito tempo que não acontecia.
Além dos Lorena, carrocerias de Pumas, Interlagos, bugs, Jeep, Formula-Ve, etc, formando um belíssimo parque de diversões para os jovens de outrora.

Encerrando, um Encontro de pessoas maravilhosas, provocado pelo carro Lorena GT, e muito bem organizado pelo Luiz Fernando. Agradecemos ao Sr. León "Lorena" Larenas Izquierdo por ter produzido o carro, criando a possibilidade de, 44 anos depois, o Luiz Fernando organizar o belo evento que realizou.

Retornei de Saquarema apenas ontem e estou sem tempo para organizar o site, então estou te enviando algumas fotos do Encontro. Se precisar de mais alguma coisa me avisa. Em primeira mão para voce, um agradecimento do Sr. León, de proprio punho, a todos os que estiveram no evento.

Um grande abraço, e se houver outro não perca
Mario"
 
Sr. Leon Lorena dando um autógrafo.
Esta é a Lorena produzida hoje pelo Fernando Lapagesse para comercialização 
 Mais uma Lorena e o Formula Ve construído pelo Mário Estivalet
 O Lorena aí está com motor Porsche 914.
 O visual de frente do Lorena Porsche
Fernandinho, Vicente e Sidney Cardoso



Leon e Esposa
Jacob Kourouzan e Leon Lorena
Seria o quintal do Lapagesse!!!
Mais Lorenas
O Fitti V de Mário Estivalet
O Fernandinho está montando também Berlinetas Interlagos
Rodrigo Matar, Joaquim Lopes, o Mestre Joca e Sidney Cardoso que também correu com Lorena Porsche
Os amigos brasiliense que estiveram presente no evento de Fernandinho, Paulo Jansen e à direita de preto o Marcio Hilderbrand
Sr. Lorena, Fernando Lapagesse e Sidney Cardoso
Parte da turma reunida
O meu amigo Catanha, Lapagesse e outros presentes
 Mario, HelioHerbert, Sidney, Leon e Lapagesse
Serginho e Catanha

Vicente Domingues e AlainConi
Fernandinho e familia
Uma Lorena com tero estilo Targa!!! 
O Fórmula Ve construído pelo Mário Estivalet e inspirado no carro de José Carlos Pace

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL



"E um ano novo apenas começa"....
Quando éramos crianças o ano demorava uma eternidade para se passar, mas quando envelhecemos ou ficamos mais vividos, me parece que ele passa rápido demais e quando menos percebemos, já chegamos no final dele como num piscar de olhos.
começamos a computar as coisas boas que tivemos e as ruins, e uma das coisas boas que tive, com certeza, foi a criação deste blog onde pude fazer uma eternidade de amigos em todo o Brasil e, principalmente, aqui em Brasília.
Então quero desejar a todos estes amigos que frequentam este espaço, um ótimo natal e um ano novo repleto de realizações com muita paz, amor e saúde.
O resto vem com muito trabalho e dedicação.
Nada representa melhor o natal do que a canção abaixo de John Lennon e que marcou muito a nossa geração dos “entas”.
Enquanto rolava a guerra do VIetnã, ele se sentindo impotente de poder fazer algo para acabar com aquela guerra, trancou-se num quarto durante meses e ficou fazendo amor com sua mulher Yoko Ono num protesto silencioso. Enquanto o mundo se degladiava em guerras, ele cultuava o amor e acabou sendo vítima desta mesma violência que ele sempre combateu.



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

KIZZZ BRASILIENSE NATALINO

Desafio da semana. Quem são os jovens aí do retrato abaixo?
 
Alguns deu para reconhecer: da esquerda para a direita em pé, meu amigo Catanha, Seria o Ênio Garcia? Baetinha, Von Negri, pula alguns e Luis Estêvão, o gordinho é o fotógrafo Moreno e que ficou de me passar umas fotos de automobilismo, agachados: seria o Nasser!!! Beto Toscano, Alex Dias Ribeiro, Ruyter Pacheco e Fernando Ramos!!!
 
Quem consegue identificar os outros pilotos!!  
 
Segundo a opinião dos amigos lá nos comentários, os nomes dos jovens do retrato acima são estes:

Zé catanha, Ênio Garcia, Ricardo Penta, Zé Roberto Nasser ( catatau), Gulu Nardelli e seu irmão, Ryamund  Von Negri( alemão), Celsinho da Berlineta, Jeferson Cardoso( jegão ) Luiz Estevão ( Escovão) Pedro Duarte,  Paulo Guaraciaba, Zeca Vassallo(camber), Haroldo Meira, Heladio Monteiro( severino), Dirceu Bernardon, Moreno e Walter Machado.

Agachados; Jean Luiz da Fonseca( bode), Baetinha, Paulo Cesar Lopes, Alex Dias Ribeiro, Túlio ( professor Pardal), Ruyter Pacheco ( bactéria), Claudio Cadeira, Zé Marcio Toscano, Luiz Claudio Nasser ( Trulha ) e Fernando Batista Ramos.
 
Confere ou tem alguma correção?

domingo, 16 de dezembro de 2012

ONDE É QUE ESTÁ O MEU ROCK AND ROLL!!!

 
Arnaldo Baptista é um dos maiores gênios do Rock brasileiro. Fundador do Grupo Mutantes no final dos anos 60 juntamente com o seu irmão Serginho Baptista, um dos maiores guitarristas brasileiros, e a hoje tão conhecida Rita Lee.
Como existia um John Lennon nos Beatles, Arnaldo era a cabeça pensante do grupo, o poeta maldito e um grande músico com formação clássica e já naquela época ousava misturar elementos da música popular brasileira, como Baião, música sertaneja, e outros ritmos brasileiros com o rock and roll, dando uma identidade única para rock brasileiro.
Forjou até um casamento com Rita Lee só para aparecer na mídia e ele mais a Rita Lee vestida de noiva foram capa de um dos álbuns dos Mutantes, mas a banda durou pouco tempo.
Andou internado algumas vezes lá pelas bandas da Cantareira e em uma de suas músicas ele dizia "que queria voltar para a Cantareira" e não se conformando com o rumo que o rock estava tomando.
Dizem as más línguas que ele teria tentado o suicídio pulando de uma janela do manicômio onde estava internado e lançou algum tempo depois uma pérola do rock brasileiro, o disco "Loki", um trabalho bem down como o momento em que ele estava vivendo.
No raríssimo vídeo abaixo, Arnaldo Baptista interpreta "Loki" onde ele fala exatamente de sua angústia, da vontade de morrer e a preocupação de que quando morrer se ele sentiria dor ou se iria virar bolor.
Há alguns anos ele voltou com os Mutantes começando uma turnê em auto estilo lá em Londres, com uma super banda e com os velhos parceiros dos bons tempos como o batera Dinho Leme (irmão de Reginaldo Leme) e o produtor e baixista Liminha, mas o envolvimento com drogas o desgastou bastante e ele mal conseguia cantar, precisando do apoio vocal da cantora brasiliense Zélia Dulcan que excursionou com a banda durante algum tempo.
Para quem gosta ou não de rock , vale a pena ver este raríssimo vídeo numa época bastante efervescente e criativa do rock tupiniquim.
 
Dedico esta música para um amigo agitado lá do VCC de Brasília.

Obs: estou, para variar, na terra do Pequi e da Gueroba. 


Ando meio desligado, mas, por falar em Mutantes, um video deles mostrando um pouco como foi esta banda que marcou o rock brasileiro.
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

TORNEIO BUA DE FORMULA FORD DE 1970 E FELIZ NIVER EMERSON FITTIPALDI

Mais uma raridade de vídeo - Memórias de Jacarepaguá: Arquivo irmãos Neri. Torneio internacional BUA de Fórmula Ford de 1970, disputado no circuito da Barra da Tijuca, Rio De Janeiro. Emerson Fittipaldi, Luiz Pereira Bueno, Carlos Reutemann, Ian Ashley, Ray Allen, Peter Hull, foram alguns dos pilotos que participaram deste torneio.
 
O evento tambem serviu de cenário para uma gravação da novela " Véu de noiva" da TV Globo. O ator Claudio Marzo e o diretor Daniel Filho aparecem no vídeo. Emerson Fittipaldi venceu a segunda bateria do torneio. As imagens foram feitas em 8mm pelo homem responsavel pela vinda da Formula 1 para o Brasil com a realizacão do Grande Premio do Brasil em 1972 e 73, o jornalista Antonio Carlos Scavone.
 
Vale a pena ver todo o vídeo.
 
Um ótimo final de semana para todos.



E por falar em Emerson Fittipaldi, hoje ele faz niver. Então parabens para este grande campeão, com muita saúde, paz e muita grana, como as que ele conquistou na sua carreira.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

POR DENTRO DA FORMULA TRUCK

Foi realizado neste final de semana, aqui em Brasília, a última etapa da Formula Truck com vitória de Leandro Totti na manhã/tarde chuvosa e que lotou praticamente o autódromo Nelson Piquet.
Aliás, poucas categorias levam um grande público aos autódromos como esta.
Antes da prova, os costumeiros shows automobilísticos para preencher o tempo, como as derrapadas controladas dos caminhões da Formula Truck, além de festival de voos com motos que a equipe de Jorge Negrete faz também para divertir o publico.
 
Já pela manhã, o colorido das caminhões da Fórmula Truck
O piloto representante de Brasília, Geraldo Piquet, que não terminou a prova com problemas na suspensão
Os motores têm 9, 12 e até 14 litros e chegam aos 1200 cavalos
O show de derrapagens controladas dos caminhões
E a chuva chegou forte
Giovani Pasini, Diretor Administrativo do VCC, Napoleão Ribeiro, Presidente da FADF, Paulo Afonso, Presidente do VCC, Dione Rodrigues, Vice Presidente da CBA e Jovino Coelho, Diretor Institucional e de Eventos do VCC de Brasília.
Paulo Afonso, da "PA Collection" e a bela amada
 
Abaixo, um pequeno vídeo mostrando uma parte do autódromo, que, geralmente, a televisão não mostra. (corrigindo, falo no video "Copa do Mundo ano que vém, mas na realidade é a Copa das Confederações".
Como a prova é realizada no anel externo do autódromo, a parte interna fica livre para estacionamentos e para os diversos camarotes onde os convidados Vips consomem bebidas à vontade, churrasquinhos e outros tipos de comidas, e eu aproveitei para dar uma passeada nesta área que, geralmente, faz parte do circuito completo, neste caso, a reta oposta.
Nunca havia andado a pé nesta parte do autódromo e foi interessante ver a entrada da curva do cotovelo com descida para a curva do placar, um dos pontos onde há mais ultrapassagens.



No vídeo abaixo, a sinfonia da orquestra dos mais de mil cavalos de cada fera que fazem o show da Formula Truck encaminhando para a largada da prova.
 

 

sábado, 8 de dezembro de 2012

UMA PEQUENA HOMENAGEM PARA LUIZ ANTONIO GRECO

"Dia 23/12 fará 20 anos que meu pai se foi, aqui uma pequena homenagem. Te amo pai...por tudo e em to..."
 
Recebi a mensagem acima de minha amiga Adriana Greco, filha do saudoso Luiz Antônio Greco, contendo um filme sobre a história deste piloto que foi o maior chefe de equipe que habitou o automobilismo brasileiro.
 
Para quem ama o automobilismo como eu, devemos reverenciá-lo sempre porque não existem mais Luiz Antonios Grecos como antigamente.
 
O filme é uma viagem no tempo através das imagens com uma belíssima música de Barry White, que, também, marcou aquela época.
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

RALLY MIL MILHAS ARGENTINAS - A AVENTURA DE DOIS BRASILIENSES

O meus amigos Juarez Cordeiro e Fernando Marques paraticipram semana passada a bordo de uma reluzente Alfa GTV 2000 do tradicional "Rally Mil Milhas Argentinas" durante 3 dias com participação de 145 carros históricos, entre eles, Bugatis, BMWs, Audis, Ferraris e muitos outros carros clássicos desde a década de 20 até a década de 70.
 
Abaixo, algumas fotos, um video, e o relato do Juarez da prova.



"A nossa aventura começou dia 21, quando "pegamos" (eu e minha esposa) a Alfa em Porto Alegre (foi de cegonha deste BSB) e a embarcamos em um guincho prancha em direção a Bagé (isto porque não pretendíamos exigir muito dela, procurando, quando possível, trafegar com ela transportada). Foram 377 km.
Fomos acompanhando a prancha em um Golf 2011 emprestado pelo dono da empresa de guincho.

Dormimos em Bagé e no dia seguinte (22) fomos direto até Montivideo (561 km), chegando lá por volta de 20:00 horas, onde tivemos que dormir, pois não havia mais Buquebus (ferry) para Buenos Aires. Gasolina a R$ 4,00/litro.

No dia seguinte (23) embarcamos para Buenos Aires (3 horas de viagem pelo Rio de la Plata). No embarque encontramos três dos quatro outros brasileiros que vieram por Punta del Leste, aonde passaram 2 dias vindos de Porto Alegre.

No dia 24 entregamos a "macchina" no Hipódromo de San Isidro (vistoria técnica) - já na companhia do amigo navegador/piloto Fernando Marques. No mesmo dia à tarde, a GTV foi embarcada numa cegonha da organização em direção a Bariloche, lá chegando dia 28.
 

Ficamos em Buenos Aires do dia 23 a 28, quando embarcamos para Bariloche em companhia dos demais participantes. Dia 28, porque o programa começava neste dia (reserva de hotel, devolução do carro, conclusão da inscrição, etc.). Buscamos o carro no estacionamento do aeroporto velho e nos dirigimos até o Hotel LLao LLao, hospedagem oficial do rali, para a entrega da documentação (seguro, carta verde, etc.) e recebimento das credenciais..

O rali durou três dias: 29, 30 e 1º de dezembro.
No total foram corridos: 1.177 km
Dia 29: 640,280 km
Dia 30: 270,570 km
Dia 01: 266,150 km

A exceção de um trecho de 17 km de rípio (cascalho) - com muitas curvas, descidas e subidas pelo meio da cordilheira dos Andes, com muita poeira na ida e muita chuva na volta, com muita costela de vaca - que consistia em um deslocamento até a fazenda de um milionário americano de nome Leví (164 mil hectares - Lago Escondido) - os demais foram trechos em asfalto.

O rali consistiu em longos trechos de velocidade livre, ou seja, sem média para cumprir, alternados com pequenos trechos (desvio ou saída da pista principal - autódromo, kartódromo, estrada de terra ou uma estrada secundária) onde, aí sim, havia médias a cumprir. Eram trechos de 900, 120, 3.000, 70, 420 metros com as famosas gomitas à semelhança das Milli Mighia italianas.
 

Nos trechos livres, como as estradas são ótimas e com curvas perfeitas, deu para curtir muito. Era bonito de ver os pegas que aconteciam entre Porsches, Corvetes e Ferraris.

O 1º dia foi muito cansativo, mas os demais muito tranquilo, apesar dos 17 km de rípio.

O tempo estava para todos os gostos: sempre pela manhã muito frio (1º a no máximo 4º) e ia esquentando até uns 27º. À vezes chovia, às vezes ficava nublado e às vezes muito sol. Desta vez não nevou (nos informaram que acontece muito).

Acidente apenas um: XK150 (vermelho muito bonito) perdeu o freio e pregou no guard rail. O XK amassou bem, mas os ocupantes nada tiveram.

Um Austin Realey perdeu a freiada e passou reto em uma curva, sem maiores consequências, pois a área de escape era boa.

Algumas quebras, mas sanadas ainda na estrada.

A Alfa Romeo GTV 1974 branca de Brasília, que alguns achavam que não ia dar conta do recado......se comportou maravilhosamente bem. Seja nas curvas das estradas, nas curvas do Autódromo ou nas do Kartódromo.

Nas retas, em velocidades mais elevadas, bem como nas curvas ou em velocidade baixas ou muito baixas.

A regulagem dos Dellotos do Plínio Coqueiro....perfeita.

Por favor, reformulem seus conceitos, inclusive quanto a quebra do carter!!!!! A Alfa Romeo é um carro valente!!!!



Participaram cerca de 145 carros, com representantes de 12 países: Brasil, Uruguai, Paraguai, Inglaterra, Áustria, Alemanha (príncipe da Bavária pilotando um BMW do museu da montadora) e o presidente da Audi Mundial pilotando o Audi ganhador do campeonato mundial de rali de 1980, Itália (campeão da Mille Miglia 2010), Suíça, Estados Unidos, Rússia (2 duplas), França e Argentina.
O Brasil foi representado por 5 duplas:

4 de São Paulo e 1 do VCC de Brasília.

Alfa Romeo Spider (Wanderley Natali), BMW 2002 TARGA BAUR (Massa - já morou em Brasília), MG B (Cláudio), Austin Realey (Hervé) e o Alfa Romeo GTV 2000 do VCC Brasília(Juarez e Fernando).

Alguns carros mais antigos:

PEUGEOT INDY 3 LT.1921

STUDEBAKER BIG SIX
 
1924

SALMSON SS1926

BUGATTI TYPE 35 A1926

GARDNER BACQUET1926

DELAGE DMS1927
RILEY SPRITE 1936 ( argentinos tri-campeões do rali: 2009, 2010 e 2012 e campeões das Mille Miglia 2011)
BMW 328
 
1938 (Museu da BMW - Munique)


MG TC1946
19461946

BMW 5071959 (Museu da BMW - Munique)

AUDI COUPE GT1980 (campeão mundial de rali 1980 -
mUSEU DA aUDI

Museu da Audi)

FERRARI: 365 GTB/4 / DINO GT4 / 250 GT, ETC

Obs. A maioria dos carros eram europeus, com um número maior de carros ingleses (Austin Realey (muitos), MG (tbém muitos e de vários modelos e anos), Jaguar XK120, 140 e 150, etc.

LES MACCHINES 

ALFA ROMEO GIULLIA GT1969

ALFA ROMEO GIULIA SS1963 (Inglaterra)

ALFA ROMEO GIULIETTA SPIDER1960

ALFA ROMEO GIULIETTA SPIDER1961
1961

ALFA ROMEO GIULIETTA SPRINT1962

ALFA ROMEO GIULIETTA SPIDER1962

ALFA ROMEO 1750 BERTONE1969

ALFA ROMEO 1750 GT VELOCE1969

ALFA ROMEO 1750 GT VELOCE1969

ALFA ROMEO BERTONE JUNIOR -13001972

ALFA ROMEO SPIDER 2000 VELOCE1975

ALFA ROMEO 2000 GT VELOCE1974 (a minha)

ALFA ROMEO SPIDER 2000 VELOCE1974

ALFA ROMEO SPIDER 2000 VELOCE1979 (Brasilieiro Wandeley Natali)

Nota: Todos completaram a prova com zero de defeito."



Duas câmeras para documentar o feito do Juarez e Fernando Marques


A chegada de prova

VEJA ABAIXO A HISTÓRIA DESTA PROVA HISTÓRICA

"Em 1986, quando um grupo de entusiastas viajou para Brescia para participar da Mille Miglia, começou a desenvolver a idéia de ter uma corrida de carros esporte na Argentina à imagem e semelhança da italiana. Levou alguns anos para que a idéia tomar forma, mas, finalmente, em 1989, e organizado pelo Club de Automóviles Sport, se correu as primeira 1000 Millas Sport da República Argentina.
Em 1996, ela começou graças a um acordo feito por Lorenzo Barra com a Mille Miglia, na Itália. Ele se mudou para a imponente sede da Patagônia Argentina e começou convidar colecionadores em todo o mundo. Da Europa vieram carros do Museu BMW, Mercedes Benz, Alfa Romeo e grandes personalidades desportivas de ontem e de hoje, como Stirling Moss, Carlos Reutemann , Clay Regazzoni, Jacques Lafitte, Rene Arnoux, Cane Giuliano e Luciano Viaro, entre outros.
Hoje faz parte do calendário da FIVA e adquiriu uma reputação considerável, sendo considerado o principal evento na América do Sul.
Somente são admitidos 150 carros clássicos e/ou esportivos, fabricado até 1981 com passaporte FIVA, agrupados em suas categorias com base na idade.
Patagônia permanece palco inigualável para desfrutar o carro esporte. Caminhos totalmente pavimentadas entre lagos, vales e montanhas, através das províncias de Rio Negro, Neuquén, Chubut e do país vizinho, o Chile, sendo a sua base o imponente Hotel Llao Llao em San Carlos de Bariloche.

Ressalta-se que devido a erupção do vulcão chileno Puyehue, em 2011, que cobriu de cinzas grande parte da região da Patagônia, o rali foi realizado em Córdoba.
A 1000 Millas Sport, é como a Festa Mille Miglia, no Japão e a Mille Califórnia nos EUA que prestam homenagem a "piu bella del mondo corsa", a Mille Miglia italiana, para celebrar o espírito desta lenda. Não apenas compostos testes cronometrados, mas paisagens únicas, história, cultura, tradições, gastronomia e hospitalidade.
Para Juan Manuel Fangio, o Mille Miglia, foi a corrida que nunca foi capaz de ganhar e por isso confessou que cederia um campeonato mundial de F1 por uma vitória nas 1000 milhas da Patagônia.
Uma corrida, um museu itinerante, onde o mérito é exclusivamente do piloto e navegador."

E o vídeo com edição feita pelo André do Speed Brasília.


 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ENCONTRO DE LORENA GT EM SAQUAREMA

Leon Lorena e esposa
Estará acontecendo no dia 15 de dezembro de 2012, em Saquarema-RJ um Encontro dos apreciadores do carro Lorena-GT.
Teremos a presença dos três fabricantes do Lorena, Sr. León "Lorena", Hélio Herbert, fabricante do Mirage GT, e Luiz Fernando Lapagesse, fabricante do Lorena GT-L. Teremos a presença de antigos pilotos do Lorena-GT, inclusive Sidney Cardos, ex-proprietários, proprietários atuais, e admiradores
do carro.
Iremos mostrar ao Sr. León, hoje aos 90 anos de "experiência de vida e muito conhecimento", que após 44 anos, o seu trabalho continua sendo admirado, e prosseguindo por estímulo de amigos e admiradores da marca Lorena-GT.
Para os que pretenderem dar uma esticada no final de semana, poderemos conseguir acomodações em pousadas, prolongando o Encontro de amigos no sábado e no domingo.



A programação do Encontro será:
- manhã: 09:00 - Encontro na "Fábrica do Lorena GT-L"
Estrada dos Leigos, Quadra 10, Lotes 2 a 5, Golf Clube - Praia de Itaúna, Saquarema, Rio de Janeiro;
- almoço: 13:30 - Restaurante "Garota de Itaúna" - Avenida Oceânica, Praia de Itaúna, Saquarema, Rio de Janeiro;
- tarde: livre para conversas, e discussões sobre Lorena-GT
- encerramento: 19:00 horas (ou não...)

domingo, 2 de dezembro de 2012

ENTREVISTA COM CHIQUINHO LAMEIRÃO E RICARDO ACHCAR

 
O programa SOB NOVA DIREÇÃO, entrevistou os lendários pilotos CHIQUINHO LAMEIRÃO e RICARDO ACHCAR, ao vivo.
Também no estúdio o Professor Ricardo Bock, Coordenador do curso de Engenharia Automobilística da FEI e Rui Amaral Jr, grande bota da D3.
Eles falam das grandes vitórias, os carros que fizeram história e as incríveis histórias de quem viveu os tempos de ouro nas pistas brasileiras e internacionais.
Falam sobre as categorias de base que não existem mais, que, segundo o Chiquinho Lameirão, teríamos que ter no mínimo duas categorias de monopostos: a Junior com até 1000cc com pneus radiais durante dois anos. Esta categoria, segundo ele, ensinaria os pilotos a andarem no vácuo por causa da baixa cilindrada e baixa potência e uma 1600 onde eles aprenderiam a andar num carro mais potente e a trabalhar com o acelerador. As provas seriam de categorias regionais e no final do ano uma corrida de nível nacional para se conhecer o campeão das referidas categorias o que proporcionaria baixo custo para as equipes.
Isto teria acontecido com a Copa Corsa 1.4, se não me falha a memória, nos anos 90, quando se criou a categoria patrocinada pela GM em diversas regiões brasileiras, mas acabou por não dar certo por conta dos diversos regulamentos que foram criados por cada região e a CBA não teve força para impor apenas um regulamento e, consequentemente, como disse o Chiquinho, uma prova no final do ano para se conhecer o campeão da categoria.
Interessante esta visão, porque, com categorias regionais, os custos realmente diminuiriam por conta das enormes viagens que as equipes não teriam que fazer neste país continental para disputarem um campeonato nacional.
Segundo o Chiquinho Lameirão, as monomarcas são um câncer no automobilismo brasileiro, somente um preparador e somente um construtor, deixando parados diversos profissionais que ficam de fora deste tipo de mercado de trabalho.
Segundo ainda os entrevistados, a Super V tinha Ns preparadores e havia uma briga entre os construtores, o que era muito saudável, e a monomarca, somente um box com os mesmos carros e com pinturas diferentes.
Falam da CBA, da politicagem no automobilismo brasileiro, da Rede Globo, dos contratos com as emissoras, de pilotos, que, segundo Achcar, a Formula 1 da época, usou muito a imagem dos pilotos Emerson Fittipaldi, teria usado também a imagem de José Carlos Pace se não tivesse morrido, Nelson Piquet e o Senna até a sua morte.
Isto, pelo o que entendi, fez com que se construísse uma mídia fantástica em cima da formula 1 aqui no Brasil, obra do genial Bernie Ecclestone que sacou isto para um pais com a enorme população que tinha já naquele época.
Mas não houve uma mídia também nas categorias de base do automobilismo brasileiro para se construir novos ídolos como acontece, por exemplo, no futebol, quando os moleques são preparados desde pequenos, embora, penso eu, a molecada começa a jogar em qualquer terreiro baldio e no automobilismo, o buraco é bem mais embaixo, por causa dos custos que são muito grandes.
Enfim, uma entrevista bastante interessante com aqueles que fizeram parte do automobilismo brasileiro e que conhecem muito dele.
Vale a pena ver todo o vídeo.