COMEMORANDO MEU NIVER COM OS AMIGOS

Mais um aniversário comemorado com os amigos numa pizzaria no lago sul onde já é  tradicional o nosso encontro toda quarta.

Desta vez, os amigos compareceram em massa, até alguns que há muitos anos não se tinha noticia dele como é o caso do Tito Passarinho, ex piloto, que correu nos anos 60, e que compareceu graças ao amigo Ricardo Penta que achou um cartãozinho antigo em sua casa onde constava o telefone do sobrinho dele. Além dos já tradicionais amigos, ex pilotos e antigomobilistas, que frequentam o espaço há muitos anos, e que fazem parte do nosso circulo de amizades, também estiveram presentes o George Pappas, também piloto dos anos 60, Paulo Cesar Lopes, Von Negri, Penta, Baetinha e tantos outros, já costumeiros em nossas confraternizações.

Me senti, mais uma vez, muito honrado de tão ilustres amigos que fizeram a história do automobilismo brasiliense e brasileiro, alem das minhas irmãs Marcia (que fez um bolo super elogiado por todos), a Graça, minha sobrinha Janaína e uma amiga dela.

So faltou o nosso ilustre amigo tricampeão da F1 Nelson Piquet  que estava viajando e não pode comparecer.

WALDIR LOMAZZI NOS DEIXOU

Faleceu Waldir Lomazzi, piloto e construtor de carros de corridas e que participou do cenário automobilístico brasiliense e brasileiro no final dos anos 60 e início de 70 e que fez parte da primeira geração de pilotos de Brasilia.

Além de piloto e construtor de carros de corridas, era também um esportista, que atuou no futebol como goleiro do Goias, Palmeiras e do W3 de Brasília, além, de, nas horas de lazer, se dedicar a uma outra grande paixão: a música, e fazia parte de um grupo de chorinho tocando bandolim com o amigo Dionísio Coqueiro (como mostra o vídeo mais abaixo).

ELGAR GT 104

No automobilismo, foi um dos construtores juntamente com Ênio Garcia de um dos mais belos carros de corridas do final dos anos 60, o Elgar GT 104,  (como mostra matéria que fiz com ele há alguns anos e publicado aqui no Mocambo Blog) resgatando a história do Elgar GT 104, mostrando toda a construção deste protótipo.

Construído com mecânica VW e com motor entre-eixos traseiro com chassi tubular e carroceria em fibra de vidro.

Lomazzi testando a posição do banco

O carro foi esculpido por Lomazzi atraves da soldagem das treliças de arames e que deu forma ao designe do carro sob a orientação e projeto de Ênio Garcia.

O belo protótipo em ação nos 500 km de Fortaleza de 1969.

Aqui a única vitória deste protótipo os 500 km de Brasília de 1969 pilotado por Toninho Martins e Luis Claudio Nasser.

PROTÓTIPO JIRIPOCA 

Também construiu o Jiripoca (apelido), protótipo construído em chassi tubular, carroceria em chapa de alumínio, mecânica Ford Corcel, concebido e construído por Waldir Lomazzi e Bernardo Baessa na Oficina de Automóveis “Mecânica São Bernardo”, que à época funcionava na entre quadra 404/403, em Brasília – DF. Participou de 4 corridas no Circuito do Pelezão em Brasília – DF, terminando em 8º, 9º, 5º e 3º lugares, sempre pilotado pela dupla de construtores.

Waldir Lomazzi acelerando o protótipo Jiripoca no autódromo improvisado do Pelezão em 1972.

Lomazzi com o Renault Rabo quente em Brasília.

Abaixo, Lomazzi tocando bandolim com o seu parceiro Dionísio Coqueiro e amigos.

NIVER DO MARCONI

Ontem tive o prazer de comparecer a mais um aniversário do meu amigo Marconi, um empresário de Brasília que todo ano reúne os amigos para comemorar seu niver em sua residência no lago sul de Brasília.

Como sempre, convidados de longa data e que já se conhecem, principalmente, através de duas paixões em comum: o antigomobilismo e automobilismo, e, apesar do frio, tradicional aqui na cidade nesta época do ano, o lugar estava super aconchegante, a beira do lago, regados a boa música ao vivo, vinhos, uisques e um buffet de primeira.

Marconi é uma pessoa agregadora e gosta de receber gente para confraternizar as amizades conquistadas nestes anos todos de Brasília, seja através do nosso encontro tradicional nas quartas numa pizzaria ou até em sua área de lazer onde sempre também estamos nos reunindo para um churrasco.

Longa vida para ele.

5º MOPAR DO CENTRO-OESTE

Foi realizado, neste final de semana no Brasília Pálace Hotel, o 5º Mopar do Centro-Oeste, que já está se tornando um encontro tradicional dos apaixonados por esta marca e que são os muscle Cars brasileiros.

O interessante é que muita gente não sabe o significado da palavra MOPAR. Eu já tive alguns Dodges e até já participei da Hot Dodge brasiliense nos anos 80 (Corridas somente com Dodges) e nunca vi nenhuma explicação, nestes encontros, deste significado. Pode até ser comum para quem tem estes carros, mas quem é leigo, não é, porque algumas pessoas vieram me perguntar o significado e nem eu sabia exatamente o que é.

Pesquisando na Internet, achei algumas traduções, e a que achei melhor foi esta:

MOPAR, é a sigla para MOtor PARtes, e que foi registrada como marca (trademark) pela Chrysler em meados de 1930, para distribuição das peças de todos os seus veículos, Jeep, Chrysler, Dodge, De Soto, etc, e acabou se tornando também uma divisão da empresa, responsável pelas peças de alta performance da marca

(abaixo, muitas fotos deste encontro e se alguém tiver uma tradução melhor para MOPAR, falvor publicar aqui)