Uma pequena homenagem para o "Pai Isaac", pai de Alex Dias Ribeiro que faleceu onem e que foi publicada em 2011. R.I.P.
Já fiz um post aqui homenageando o Alex Dias Ribeiro, pois ele foi o meu primeiro ídolo no automobilismo desde que a Camber instalou-se, acredito, provisoriamente, na 702 Norte (nos fundos) no final da década de 60.
Na época dos Mil quilômetros de Brasília morava na quadra 312 norte e a subia, mais alguns amigos, até o começo da asa norte atrás das oficinas que estavam preparando seus carros para os Mil Quilômetros que era realizado no dia 21 de abril.
Lembro-me que o Alex o testava ali mesmo, na avenida de frente para a concessionária Disbrave, em pleno movimento dos carros que circulavam naquela avenida.
Uma vez cheguei até a ajudar a empurrá-lo para ele pegar.
Depois, a carcaça do Patinho Feio ficou jogada na 713 norte num terreno ao lado de uma oficina e ficou lá por um tempo, quando o Piquet o pegou, encurtou a distância entre eixos, retirou o aerofólio e ganhou o campeonato de automobilismo do Distrito Federal, se não me falha a memória, em 1972.
Conheci o patinho feio, quando, para mim, ele já não era feio e sim simpático.
Pois bem, o Alex me encaminhou o vídeo abaixo em que o seu Pai Isaac, faz um depoimento falando a respeito da história do início da construção do patinho feio. Aliás, o patinho feio é o resultado de um acidente em que o seu Isaac teve com o seu fusquinha que ficou destruído e que o dou para o Alex.
No teste de demonstração, o Alex colocou o Seu Isaac dentro do Patinho feio e o acelerou a 200km/hora em pleno eixo monumental.
É um documento histórico de como estes malucos brasilienses ousaram ir atrás dos seus sonhos.
Vale apena ver e ouvir todo o video.
Desde já, Alex e Fernando, muito obrigado.
O fusquinha do seu Isaac após o acidente. Dele nasceu um dos mais carismáticos protótipos concebidos naquela época
O resultado do fusca acidentado
Alex e o Patinho Feio numa quadra da asa sul em 1967, ou será no eixão?
Nelson Piquet no autódromo improvisado do estacionamento do Pelezão
ao lado de um puma e de um Avalone.
O Patinho Feio nos Mil Quilômetros de Brasília de 1970. Aquele que foi realizado debaixo de muita chuva e que começou às 3h da madruga quando foram cumpridos pouco mais de 800 quilômetros, com bandeirada para o Toninho da Mata e seu puma nº 35, e, posteriormente, a organização reconheceu o erro de cronometragem e deram a vitória para a Alfa da equipe Joly, pilotada por Marivaldo Fernandes e Emilio Zambelo, que somaram os pontos e o Toninho acabou por ficar com o troféu.
Alex na Formula 3 Inglesa
Antes e hoje, a turma que aconteceu em Brasília. Zeca, Helládio, Alex e João Luiz.
Aqui o link para ver o video.
Como a incorporação do vídeo não está disponível, é só acessar o link abaixo.
http://www.facebook.com/#!/video/video.php?v=278094118877179
Jovino
ResponderExcluirAcabei de ver e ouvir o vídeo do Pai Isaac. Muito bom!
Olha, minha amizade com o Alex dura desde 1968 quando o conheci aqui no Rio de Janeiro até hoje. É daquelas amizades verdadeiras.
Na época ele veio correr com um Fusca e estava com ele na garagem de uns conhecidos dele no Bairro de Vila Valqueire. Ele estava meio constrangido, pois o carro lá, com todas aquelas traquitandas de corridas, estava ocupando o lugar de alguns carros dos donos da casa.
Então ofereci a ele para ficar com o carro em nosso colégio, assim ele não precisaria ficar constrangido porque havia bastante espaço.
Bem, ele levou o carro pra lá. Surgiu uma grande amizade entre nós que dura até hoje. Constantemente estamos nos falando e nos vendo.
Tenho muitas fotos com o Alex em momentos diferentes. Bem, vou parar de falar por aqui, porque sou suspeito de falar dele, porquanto nossa amizade é muito grande e esse post iria ficar enorme se eu fosse falar tudo que admiro nele.
Procurarei resumir em apenas uma frase: quando a amizade é pura, recíproca e verdadeira ela torna-se eterna.
Concordo contigo: pra mim não era "Patinho Feio", era "Patinho Simpático".
Parabéns por essa bela homenagem a ele. Alex merece todas homenagens nossa, não apenas por sua carreira, como também pela excelente pessoa que é.
Ele me conhece bem e sabe que o que digo sai do fundo do coração.
Diga SIdney, Farei um post futuramente com as fotos que você me encaminhou e faço as correções. Mas são detalhes que somente quem viveu aqueles momentos sabem, como é o seu caso.
ResponderExcluirJovino
Parabéns bela matéria, nos traz sempre boas lembranças, eu ia mais na Camber da W-2 503 Sul mas só mesmo pra levar meu fusquinha 1300 pra rebaixar a suspensão trazeira, e vez por outra aquela regulagem que por sinal fiziam sempre um ótimo trabalho. Tive mais contato com João Luiz (Bode) fizemos aeroclube juntos iamos de terça à sexta durante até o periodo que nos brevetamos era o Bode, eu Costea e o Sr. Caio, depois cada um seguiu o seu caminho..ou melhor seus vôos...Rodolfo.
ResponderExcluirPutz, o Fusca ficou destruído. O pai do Alex não se feriu muito?
ResponderExcluirLuiz, no vídeo tem foto do pai do Alex no hospital, é só acessar o link indicado mais abaixo do post.
ResponderExcluirRodolfo, tô acompanhando o Elgar... tá ficando muito bom. Também cheguei a frequentar a Camber quando mudou-se para a asa sul.
Jovino
Olá Jovino, tudo bem?
ResponderExcluirGrato pelos elogios ao Elgar até o fial do ano estarei lançando-o para venda.
Camber: Era um poiter da rapaziada na época. Quem sabe a gente não se cruzou por lá um dia?
Um fato marcante que vou narrar: O Catanha tinha um belo fusca verde folha e havia um barulhinho que o incomodava e fuça daqui, fuça dali o barulhinho vinha do capo do porta malas do fusca, mexi daqui, mexi dali, EUREKA!!!um simples palito de fósforo prensado entre o capo e o reforço interno se resolveu o problema, NADA MAIS RE RUIDO... Ele irá se lembrar disto! Rodolfo.
Jovino
ResponderExcluirMe esqueci de falar:eu sempre achei o Alex parecido com o Marcio Greyck e sempre disse isso a ele. É impressão minha ou você também via alguma semelhança?
Jovino, de imediato, ao saber da noticia do falecimento do Doutor Isaac Ribeiro, médico pioneiro de Brasilia, que aqui chegou em 1957, resolvi prestar minha homenagem a ele e aos filhos Alex e Fernando. Estive na cerimônia religiosa de despedida e levei meu abraço ao Alex, ao Fernando e à Bárbara, esposa do Alex... Senti-os, religiosamente, muito aliviados e que aceitavam o chamado do nosso Pai...
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