sexta-feira, 8 de maio de 2015

REMINISCÊNCIAS BRASILIENSES - "PAI ISAAC"

Uma pequena homenagem para o "Pai Isaac", pai de Alex Dias Ribeiro que faleceu onem e que foi publicada em 2011. R.I.P.

Já fiz um post aqui homenageando o Alex Dias Ribeiro, pois ele foi o meu primeiro ídolo no automobilismo desde que a Camber instalou-se, acredito, provisoriamente, na 702 Norte (nos fundos) no final da década de 60.

Na época dos Mil quilômetros de Brasília morava na quadra 312 norte e a subia, mais alguns amigos, até o começo da asa norte atrás das oficinas que estavam preparando seus carros para os Mil Quilômetros que era realizado no dia 21 de abril.

Lembro-me que o Alex o testava ali mesmo, na avenida de frente para a concessionária Disbrave, em pleno movimento dos carros que circulavam naquela avenida.

Uma vez cheguei até a ajudar a empurrá-lo para ele pegar.

Depois, a carcaça do Patinho Feio ficou jogada na 713 norte num terreno ao lado de uma oficina e ficou lá por um tempo, quando o Piquet o pegou, encurtou a distância entre eixos, retirou o aerofólio e ganhou o campeonato de automobilismo do Distrito Federal, se não me falha a memória, em 1972.

Conheci o patinho feio, quando, para mim, ele já não era feio e sim simpático.

Pois bem, o Alex me encaminhou o vídeo abaixo em que o seu Pai Isaac, faz um depoimento falando a respeito da história do início da construção do patinho feio. Aliás, o patinho feio é o resultado de um acidente em que o seu Isaac teve com o seu fusquinha que ficou destruído e que o dou para o Alex.

No teste de demonstração, o Alex colocou o Seu Isaac dentro do Patinho feio e o acelerou a 200km/hora em pleno eixo monumental.

É um documento histórico de como estes malucos brasilienses ousaram ir atrás dos seus sonhos.

Vale apena ver e ouvir todo o video.

Desde já, Alex e Fernando, muito obrigado.

O fusquinha do seu Isaac após o acidente. Dele nasceu um dos mais carismáticos protótipos concebidos naquela época

O resultado do fusca acidentado

Alex e o Patinho Feio numa quadra da asa sul em 1967, ou será no eixão?

Nelson Piquet no autódromo improvisado do estacionamento do Pelezão
ao lado de um puma e de um Avalone.

O Patinho Feio nos Mil Quilômetros de Brasília de 1970. Aquele que foi realizado debaixo de muita chuva e que começou às 3h da madruga quando foram cumpridos pouco mais de 800 quilômetros, com bandeirada para o Toninho da Mata e seu puma nº 35, e, posteriormente, a organização reconheceu o erro de cronometragem e deram a vitória para a Alfa da equipe Joly, pilotada por Marivaldo Fernandes e Emilio Zambelo, que somaram os pontos e o Toninho acabou por ficar com o troféu.

Alex na Formula 3 Inglesa

Antes e hoje, a turma que aconteceu em Brasília. Zeca, Helládio,  Alex e João Luiz.

Aqui o link para ver o video.

Como a incorporação do vídeo não está disponível, é só acessar o link abaixo.

http://www.facebook.com/#!/video/video.php?v=278094118877179

8 comentários:

  1. Jovino
    Acabei de ver e ouvir o vídeo do Pai Isaac. Muito bom!

    Olha, minha amizade com o Alex dura desde 1968 quando o conheci aqui no Rio de Janeiro até hoje. É daquelas amizades verdadeiras.

    Na época ele veio correr com um Fusca e estava com ele na garagem de uns conhecidos dele no Bairro de Vila Valqueire. Ele estava meio constrangido, pois o carro lá, com todas aquelas traquitandas de corridas, estava ocupando o lugar de alguns carros dos donos da casa.

    Então ofereci a ele para ficar com o carro em nosso colégio, assim ele não precisaria ficar constrangido porque havia bastante espaço.

    Bem, ele levou o carro pra lá. Surgiu uma grande amizade entre nós que dura até hoje. Constantemente estamos nos falando e nos vendo.

    Tenho muitas fotos com o Alex em momentos diferentes. Bem, vou parar de falar por aqui, porque sou suspeito de falar dele, porquanto nossa amizade é muito grande e esse post iria ficar enorme se eu fosse falar tudo que admiro nele.

    Procurarei resumir em apenas uma frase: quando a amizade é pura, recíproca e verdadeira ela torna-se eterna.

    Concordo contigo: pra mim não era "Patinho Feio", era "Patinho Simpático".

    Parabéns por essa bela homenagem a ele. Alex merece todas homenagens nossa, não apenas por sua carreira, como também pela excelente pessoa que é.

    Ele me conhece bem e sabe que o que digo sai do fundo do coração.

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  2. Diga SIdney, Farei um post futuramente com as fotos que você me encaminhou e faço as correções. Mas são detalhes que somente quem viveu aqueles momentos sabem, como é o seu caso.
    Jovino

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  3. Parabéns bela matéria, nos traz sempre boas lembranças, eu ia mais na Camber da W-2 503 Sul mas só mesmo pra levar meu fusquinha 1300 pra rebaixar a suspensão trazeira, e vez por outra aquela regulagem que por sinal fiziam sempre um ótimo trabalho. Tive mais contato com João Luiz (Bode) fizemos aeroclube juntos iamos de terça à sexta durante até o periodo que nos brevetamos era o Bode, eu Costea e o Sr. Caio, depois cada um seguiu o seu caminho..ou melhor seus vôos...Rodolfo.

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  4. Putz, o Fusca ficou destruído. O pai do Alex não se feriu muito?

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  5. Luiz, no vídeo tem foto do pai do Alex no hospital, é só acessar o link indicado mais abaixo do post.
    Rodolfo, tô acompanhando o Elgar... tá ficando muito bom. Também cheguei a frequentar a Camber quando mudou-se para a asa sul.
    Jovino

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  6. Olá Jovino, tudo bem?
    Grato pelos elogios ao Elgar até o fial do ano estarei lançando-o para venda.

    Camber: Era um poiter da rapaziada na época. Quem sabe a gente não se cruzou por lá um dia?
    Um fato marcante que vou narrar: O Catanha tinha um belo fusca verde folha e havia um barulhinho que o incomodava e fuça daqui, fuça dali o barulhinho vinha do capo do porta malas do fusca, mexi daqui, mexi dali, EUREKA!!!um simples palito de fósforo prensado entre o capo e o reforço interno se resolveu o problema, NADA MAIS RE RUIDO... Ele irá se lembrar disto! Rodolfo.

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  7. Jovino
    Me esqueci de falar:eu sempre achei o Alex parecido com o Marcio Greyck e sempre disse isso a ele. É impressão minha ou você também via alguma semelhança?

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  8. Jovino, de imediato, ao saber da noticia do falecimento do Doutor Isaac Ribeiro, médico pioneiro de Brasilia, que aqui chegou em 1957, resolvi prestar minha homenagem a ele e aos filhos Alex e Fernando. Estive na cerimônia religiosa de despedida e levei meu abraço ao Alex, ao Fernando e à Bárbara, esposa do Alex... Senti-os, religiosamente, muito aliviados e que aceitavam o chamado do nosso Pai...

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