segunda-feira, 14 de outubro de 2013

VETEL É DE OUTRO PLANETA!!!

Não costumo falar de Formula 1 moderna aqui, mas abro este espaço para uma pequena análise de Vetel e seu domínio na atual F1.
 
"Romílson tem 25 anos e cumpre alguns dos pré-requisitos daquilo que se pensa brasilidade: é bastante solícito e solidário, e também um tirador de sarro nato. Gosta bastante de churrasco e é corinthiano. Fã de Senna, hoje é um crítico mordaz de Felipe Massa. Cumpre o roteiro brazuca, portanto. Pode-se dizer que ele em algo lembra o Rafael da coluna da Alessandra.
 
Em conversa outro dia, Romílson comentou que considera Vettel uma aberração da natureza: “eu acho que se botarem esse cara pra correr em qualquer carro ele ganha corrida ainda, tá loco, o piá nasceu pra fazer isso, impressionante!”. É mais do que óbvio que nenhum dos grandes mitos da F1 (“escale” o grupo que quiser) conseguiria vencer com uma Caterham ou uma Marussia, mas acho que a hipérbole usada por Romílson é válida para uma reflexão". (texto tirado do excelente blog do Eduardo Correia do GP Total.
 
Na realidade, o conjunto Vetel/Red Bull é o melhor, por isto ele ganha tanto. Não tem segredo nem ele é de outro planeta e chegou a um nível de tocada e de performance igual a de muitos outros pilotos que fizeram história no automobilismo como Piquet, SennaMansel, Prost, Schumacher..., pois quando esta união do melhor carro com o melhor piloto se juntam, acontece o que vem acontecendo hoje com o Vetel, apesar de que em alguns casos, o piloto se sobrepunha ao carro. Quer um exemplo: coloca o Alonso nesta equipe para ver o que ele faz!!! Vocês têm alguma dúvida do que ele é capaz!!!. Repito, Vetel está na sua melhor fase e tem o melhor carro. Não se pode comparar Weber a ele porque Weber nunca foi mais do que isto, um segundo piloto, como o foi Barrichello na Ferrari, Berger na Maclarem na época de Senna ou mais recentemente, Massa, na Ferrari. Portanto, grandes pilotos que se destacavam já existiam desde os promórdios da F1, ou até na pré-fomrula 1 quando pilotos como Nuvolari, Rosemayer, se destacavam no automobilismo daquela época.
 
E para lembrarmos uma época brilhante para o automobilismo brasileiro, dois vídeos abaixo: Senna, com um carro mais lento segura um bocado de pilotos que estavam mais rápidos do que ele durante grande parte da corrida. Piquet vem buscando lá de traz e vem passando todos os seus adversários, até chegar em Senna, que foi osso duro de roer, mas o ultrapassa na raça, sem kers, sem abertura de asa e sem toda esta tecnolocia disposta hoje para os pilotos.

E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO DE PIQUET, HOJE FAZ 30 ANOS DO BI DO NOSSO TRICAMPEÃO. PARABENS NELSON PIQUET.
 
No vídeo abaixo, Senna segura um bocado de pilotos.


Na sequência do vídeo, Piquet ultrapassa Senna na raça. A ultrapassagem é um tanto quanto desconcertante para Senna que me parece que não esperava esta ultrapassagem e acaba perdendo a concentração e várias outros pilotos o passam também.

9 comentários:

  1. Vettel é muito bom, mas de outro planeta é o carro dele...

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  2. Gênios da F1:
    anos 50 Fangio/Ascari...
    anos 60 Clark/Hill...
    anos 70 Fittipaldi/Stewart
    anos 80 Lauda/Piquet
    anos 90 Senna/Prost
    anos 00 Schumacher/Alonso
    anos 10 Adrian Newey

    rrrsssss

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  3. Mesmo sem ser piloto, o Adrian Newey é um gênio da F1.

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  4. Adrian Newey é ótimo kkkkk Não desdenho de nenhum piloto da atual geração, acho que a diferença entre eles é mínima, mas acho há muito tempo o mundial é um duelo de engenheiros e não de pilotos. Apesar da pouca idade me lembro do início da era shumi e sua benetton. Nos tempos atuais temos: Brawn e seu difusor duplo, renault com amortecedores de massa e a mais recentemente teoria do carro da RBR usar um sistema de controle de tração ligado ao kers. Não deixa de ser genialidade, mas não é do piloto kkkkk

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  5. Comentário de Carlinhos Pontual encaminhado para o meu email: "1) Tal qual Schumacher, Vettel, realmente, é um assombro. É inegável: os alemães, além de produzirem os melhores automóveis do mundo, produzem também os melhores pilotos de F1.

    2) Em sua citação abrasileirada (e portanto tendenciosa), Jovino inverteu a importância dos pilotos que fizeram a história da F1 e, pior do que isso, esqueceu o grande Fangio (pentacampeão), o Lauda e o Brabham (ambos tricampeões). E menciona o “uno” Mansell sem dar a mínima bola para os inesquecíveis Jim Clark e Emerson Fittipaldi (bicampeões excepcionais que, como todos sabem, poderiam ter ido muito mais longe).


    3) Para vencer no automobilismo, principalmente na F1, é necessário um trinômio: ser um ótimo piloto, ter um bom carro e, principalmente, ter uma estrela. A estrela é fundamental. Barrichello e Massa tiveram carros maravilhosos.

    4) A F1 é mágica, e portanto ilusória. Sei de muito piloto que jamais chegaria perto de um grande prêmio mas que se julga um deus, melhor até que o Schumacher. Luciano Burti (12º colocado atualmente na StockCar) é um deles. Por ter sido piloto de testes da Ferrari em 2002, enrola o telespectador da Globo sugerindo que já viveu todas as situações que narra na TV e, para gáudio do Galvão Bueno, chega ao absurdo de criticar o magistral Fernando Alonso até quando ele fica atrás do Massa (o que, aliás, é muito raro). O nosso Alex Dias Ribeiro, por sua vez, se sentiu tão absoluto na condição de ex-piloto de F1 que escreveu um livro com o título de “Mais que vencedor”.

    5) Em dezembro de 2012, após ser o décimo colocado na GP2 daquele ano, o candidato a próximo piloto brasileiro na F1 Luiz Felipe Nasr, com arrogância infantil e descabida, fez a seguinte declaração à mídia esportiva: “Já tenho patrocínios fortes como o do Banco do Brasil e da OGX. A situação da F1 mudou, as equipes estão precisando é de dinheiro. Não estou falando que eu quero entrar por dinheiro, mas o principal é ter um bom ano no ano que vem na GP2. As ligações estão aí, é só esperar o momento em que elas vão começar a crescer”. Falta apenas Abu Dhabi para terminar o campeonato, e ele, no máximo, será o terceiro colocado. Poderia, a bom tempo, se mirar na humildade e notória competência do titio Amir. Que o valha, pelo menos, o banco estatal."

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  6. Carlinhos, fico até surpreso com você em dizer que sou "tendencioso" porque não tenho motivo algum para isto, não ganho nada com o blog, muito pelo contrário, pago para mantê-lo. Quis apenas citar duplas de pilotos que estavam em grandes equipes e que marcaram por grandes duelos na formula 1 mais atual, por isto citei, Piquet/Mansel, Schumacher/Barrichello e Alonso/Massa, para exemplificar que grandes pilotos em grandes equipes sempre se destacam de seus parceiros. Poderia ficar aqui citando um monte de pilotos, dos quais, alguns que você citou, poderia fazer parte também da minha lista e até bem citado pelo amigo Zé Alexandre. Veja que citei os determinados pilotos no texto acima (muitos outros pilotos que fizeram história no automobilismo como Piquet, Senna, Mansel, Prost, Schumacher..., ) e coloquei reticência , o que, para os bons entendedores, significa que haviam mais pilotos que se destacaram. Na linha de raciocínio que fiz, embora goste muito de Emerson Fittipaldi e o considere um dos grandes pilotos da F1, os grandes duelos que ele teve enquanto esteve na Lotus ou Maclarem, (curto prazo), foi com outros pilotos de outras equipes e não da mesma equipe, como os citados acima, como o Stewart, seu grande adversário que era da Tyrrel, e mesmo quando apareceu um grande adversário na Lotus (mesma equipe), ele saiu desta equipe indo para a Maclarem e a deixou posteriormente pelo sonho de criar uma equipe brasileira na F1. Jovino

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    1. Prezado Jovino,

      1) A gente se conheceu por causa justamente do seu blog, que curto muito a partir do nome (“Mocambo”, em homenagem a um bar que frequentei muito durante a minha mocidade). Você na verdade queria conhecer era o saudoso Enio Lourenço Garcia, meu parceiro de whisky durante quase cinquenta anos, mas hoje, com toda certeza, fazemos parte da mesma roda de bons amigos.

      2) Jamais disse, e jamais diria, numa acepção mesquinha da palavra “tendencioso”, que você é tendencioso (quem sou eu...). Eu disse, Jovino, ipsis litteris, como aliás resta registrado aí em cima, que, “em sua citação abrasileirada (e portanto tendenciosa), Jovino inverteu a importância dos pilotos que fizeram a história da F1”.

      3) É que eu entendi, Jovino, e continuo entendendo, que, em qualquer citação sobre F1, o Schumacher, que é heptacampeão, seria sempre o primeiro; que o Fangio, que é pentacampeão, e que você ignorou na matéria, seria sempre o segundo, e que o Prost, que é tetracampeão, seria o terceiro, quando você, como brasileiro, e quiçá por suas preferências pessoais, mencionou primeiro o Piquet, e depois o Senna, ambos brasileiros e tricampeões, fazendo, destarte, o que qualifiquei, mercê da minha pobre gramática, de citação invertida, e portanto tendenciosa, embora eu acredite tratar-se de uma tendência (tendência!) natural, sadia, e louvável em qualquer cidadão brasileiro.

      4) Concluindo, apresento as minhas sinceras desculpas a você e ao seu blog, prometendo que não haverá reincidência e encarecendo que não haja resposta, de forma alguma, a esta mensagem.

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